Artigo – Tutorial: Instalando Slackware 14.2

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Nov. 2016
Artigo – Tutorial: Instalando Slackware 14.2

 
Para instalar o Slackware utilisaremos uma VM – Virtual Machine ou seja, usaremos o VirtualBox.

 

Preparando o Slackware para rodar em VM.

 

Abrindo o VirtualBox clique no botão azul, Novo.

 

Na janela que se abrir, em “Nome” escreve: Slackware , em tipo: Linux e versão: Ubuntu 64-Bit, pois eu uso uma máquina com sistema operacional Linux 64 Bit. Agora clique no botão Próximo.

 

Na janela seguinte, Tamanho da memória, escolha o tamanho mínimo para Slackware que é 1024MB é igual a, 1GB. No mundo Linux,isto é importante.

 

1024MB=1GB.

 

Clique no Botão, Próximo.

 

Na janela seguinte, escolha VDI para Linux e VMDK para Windows (acho), clique no botão Criar. Eu escolho VDI.

 

Na próxima janela, escolha sempre a opção: Dinamicamente alocado e clique no botão Próximo.

 

A próxima janela, será Localização e tamanho do arquivo, de no mínimo 32GB. Caso você queira apenas treinar a instalação, acho que 20GB dá conta do recado.

 

No Linux, isto já te levará a janela do VirtualBox, e você clicará no botão iniciar.

 
Na janela que se abrir, deve-se localizar onde está a ISO do Slackware e escolher ela.

 
Agora a VM começa a trabalhar. Este é o início da instalação do Sistema operacional Slackware 14.2.

 

 

##### Instalação do Slackware 14.2 #####

 
Na primeira tela tecle <enter> ou aguarde 2 minutos

 
Selecione o tipo de Teclado, tecle: 1

 
Geralmente no Brasil, deve-se escolher:

 

qwerty/br-abnt2.map (o Ç vira um quadradinho preto, mas tudo mais tá beleza)

 

Teste o teclado. Se ficou bom, <enter> tecle: 1 dê <enter>.
Se não ficou bom enter, tecle 2 e <enter>, para escolher teu tipo de teclado.

 

Escolha o Login, teu nick. Tecle <enter>. Geralmente o pessoal usa como nick: root , e é o recomendado.

 

Na próxima tela, você irá particionar o teu disco rígido.

 

Você já deveria ter particionado previamente o HD e saber exatamente o nome da partição (sda, sda1, sdb…) que iria instalar o Slackware, se não estivéssemos usando uma VM.

 

Para particionar seu disco rígido, podemos usar comandos: cfdisk ou fdisk

 

Eu uso cfdisk. Então escrevo:

cfdisk <enter>

 

 

Na próxima tela escolha um setor, eu escolhi: gpt

 
A pŕoxima tela, oferece a visão das partições, e um menu movido horizontalmente pelas setas, direita esquerda. Você encontrará a tua partição pelo tamanho. 32GB. Como estamos numa VM, o Slackware entende que tem a disposição um HD de 32GB.

 

Escolha new e <enter>.

 

Será pedido o tanhanho da partição. Você diminui esta partição de 32G para 29G, pois 3G serão reservados para Linux/Swap.
Alguns recomendam em qualquer computador que o swap seja apenas de 2G.

 

Pode-se reservar apenas 2G para linux/swap e deixar 30G de Linux filesystem. Eu usarei 3G de swap.

 

Em Free space você verá os 3G, selecione com as setas, 3G vá em New <enter>.

 

Agora temos de ir em Type dizer ao Slackware que esta partição é Swap.

 

Então > Type, <enter>.

 

Aparecerá uma lista. Escolha Linux swap e <enter>.

 

Após isto, temos que fazer o Slackware escrever o que lhe foi informado.

 

Escolhemos Write, enter e escrevemos “yes” <enter>. Depois deslisamos para Quit e damos enter.

 

Agora chegamos a sincronização de discos, ou no caso da VM é a ISO e o HD virtual, dinamicamente alocado de 32GB particionado em dois.

 

Uma parte de 29G onde ficará o sistema e a área de troca de 3G, que é chamada Linux swap.

 

Para começar a configurar digita-se setup. Dê enter.

 

Na janela que se abrir, escolha Set up your swap partition(s) , escolha OK.

 

Dê <enter>. OK de novo e <enter>.

 

Na próxima Janela “CHECK SWAP PARTITIONS FOR BAD BLOCKS” escolha < No > e <enter> depois dê ok.

 

Agora, seu espaço de troca está configurado.

 

Na próxima Janela “Select Linux installation partition” você verá que o Slackware reconheceu a partição que você criou de 29G , escolha < Select > e de enter.

 

Na próxima janela escolha > “Format Quick format with no bad block checking” e enter.

 

Escolha Ext4 Journaling Filesystem e <enter>. Ext4 é a extenção que vai ficar formatado o espaço de 29G. É atualmente o padrão no Linux.

 

Escolha a opção 1 Install from a Slackware CD or DVD pois, estamos usando uma imagem ISO mas, o Slackware entende que é um DvD por causa da virtualização.

 

Agora, na próxima tela, escolha a opção “auto” e escolha < ok > e de enter. Ei, eu não vou ficar mostrando imagens de tela viu?

 

Na próxima tela, você poderá instalar a área de trabalho que desejar. Como já vem pré-selecionado eu recomendo não mudar nada, mas, com a barra de espaço e pode habilitar e desabilitar as opções e outras coisas. Pode selecionar com a barra de espaço “linguagem internacional”. Dê <enter>, depois escolha full.

 

Começa a instalação dos pacotes. Aguarde pacientemente.
O Slackware, instala um Kernel original de Linus Torwalds, isto é, para alguns… Deus. Kkkkkk.

 
Continuando…

 

Instalação do Linux boot loader – LILO. Recomendo instalar automaticamente.

 

Console – Recomendo Standard

 

Parametros extras do Lilo, na maioria das instalações não é necessário

 

Escolha da codificação. UTF-8 é a mais compatível, pois abrange várias línguas.

 

Instalação do Lilo no MBR (Master Boot Record)

 

Configuração do mouse. escolha o modelo do seu mouse na lista

 

Definição do hostname. É o nome que dará para a máquina. Aqui batizei de darkstar, que é o nome que o Slackware dava para as máquinas nativamente em 1993. Escolha, invente o que quiser. Recomendo algo curto com 3 ou 4 letras.

 

Nome do domínio. Se não fizer parte de uma rede com domínio definido, recomendo usar local.

 

Configuração da rede. DHCP atende à maioria dos usuários. Ou escolha NetworkManager que autoconfigura a rede.

 

Serviços a serem iniciados na maquina. Esses serviços podem ser ativados depois, o que recomendo.

 

Escolha de fontes para a tela console. Melhor deixar no default. Escolha < No >.

 

Definição do relógio da máquina. Defina se a hora é local ou se é definida como UTC. A maioria dos usuários tem máquinas com horário local no relógio

 

Escolha do Timezone. No caso desse tutorial, Brazil/East que compõe toda a área que se submete ao horário de verão no Brasil. Existem outras opções, lá você acha sua região do mundo que deve escolher, se quiser ter o sistema no horário onde você está.

 

Escolha do xinit. No Slackware o default é kde. Mas pode escolher qualquer interface que se queira. Logo abaixo do kde tem o xfce. Eu escolhi o xfce.

 

Definição da senha de root. Escolha uma senha forte, de pelo menos 12 caracteres, usando os 4 elementos do teclado: letras minúsculas, letras maiúsculas, numeros e símbolos.

 

Escolha EXIT.

 

Tire o dvd e reinicie o servidor. Como estamos em VM, tecle apenas ok.

 

Escolha YES e <enter>.

 

Ao final da instalação, o Slackware pede rebbot.

 

Dê o reboot, seu login será: root e usará a senha que você criou.

 

Você estará no Slackware, mas ainda não tem nenhuma área de trabalho.

 

Calma que você não fez nada errado.

 

Digite no terminal: startx e dê <enter>.

 

O ambiente de trabalho iniciará.

 

Vai aparecer o ambiente de trabalho e uma janela se abrirá com uma opção. Tecle

 

Ambiente gráfico ####

 
1 – Para o xorg, que é o responsável pelo ambiente gráfico, hoje em dia raramente é necessário qualquer tipo de configuração. Para testar e ver se está tudo certo, se logue como root e digite o comando xinit

 

2 – Uma tela com o ambiente gráfico escolhido deverá acontecer. Se não abrir como esperado, e a tela ficar distorcida, use a combinação de teclas Control-Alt-Backspace para sair do ambiente gráfico e voltar para a console. Nesse caso, configure o ambiente gráfico usando o comendo xorgsetup

 

3 – Após a configuração, rode novamente o comando xinit para ver se tudo ocorreu como esperado.

 

4 – Depois de tudo configurado, a maioria dos usuários quer que seu ambiente gráfico rode automaticamente na inicialização. Para isso, use o comando nano /etc/inittab

 

5 – O arquivo contem algumas explicações, mas o importante é saber que o init 3 significa inicialização completa no modo console, com rede e todos os componentes inicializador e o modo 4 é igual o 3, mas com interface gráfica. Altere a linha que diz “id:3:initdefault” para “id:3:initdefault”.

 

6 – Saia do nano com o comando control-x, yes, enter

 

7 – Reinicie o computador. Dessa vez ele deve entrar, automaticamente, na interface gráfica.

 

8 – Na “seta pra baixo” você escolhe o ambiente que gostaria de entrar. Eu configurei o KDE como default, mas é possível escolher qualquer uma das interfaces disponíveis: Blackbox, FVWM, Flusxbox, KDE Plasma, MWM, TWM, WindowMaker e XFCE. Encorajo que experimente todas, e veja qual atende melhor às suas necessidades. Algumas são mais pesadas, outras mais leves, mas cada uma das interfaces tem suas características e cada usuário tem suas necessidades.

 

9 – Por segurança, a interface escolhida como default por mim, não mostra os usuários disponíveis. Ou seja, precisa preencher o nome de usuário e a senha.

 

Usuários ####

 

1 – Como qualquer sistema operacional, não é recomendado usá-lo com usuário de plenos poderes. Para a criação de um usuário sem acessos de administração, pode-se usar o comando adduser.

 

2 – Preencha o login do usuário

 

3 – Recomendo que deixe o UID como default

 

4 – Grupo inicial, também como default, que vai colocar o usuário no grupo users

 

5 – Os grupos adicionais, para permitir que o usuario monte um disco ou mesmo ouça música. Recomendo colocar esse usuário, que acessará à console diretamente, que coloque nos grupos: audio cdrom floppy plugdev video power netdev lp scanner. Talvez não seja necessário todos esses grupos mas, de qualquer maneira, não são grupos que apresentam riscos ao ambiente. Para coloca-los todos automaticamente na criação, basta usar a seta para cima, que eles aparecerão.

 

6 – O Home directory é onde os arquivos do usuário serão criados. Recomendo deixar no default que tem o formato /home/user

 

7 – A shell comumente usada em Linux é o Bash. Recomendo deixar com o default

 

8 – Data de expiração geralmente não é necessário para usuários caseiros. Se for o seu caso, deixe em branco. Ou então preencha a data no formato ano-mes-dia conforme a instrução.

 

9 – Uma vez preenchido todos os campos, basta dar enter para criar o usuário, ou control-c caso veja alguma irregularidade.

 

10 – O sistema pede o nome completo, que é usado apenas para identificação mais fácil posteriormente

 

11 – Pede mais dados, como ramal, telefone de casa, telefone do serviço e outros telefones. Esses campos são 100% opcionais.

 

12 – A senha do usuário. Recomendo que use o mesmo critério que foi usado para o usuário root

 

13 – Pronto, seu usuário está pronto para ser usado.

 

14 – Volto a recomendar que só use o root em caso de necessidade de alterações no ambiente. Fora isso, use um usuário sem privilégios como esse que acabou de criar. Experimente usá-lo na interface gráfica.

 

É isto. Eu por incrível que pareça, acho mais fácil instalar o Arch Linux que o Slackware. E olha que hoje em dia tá fácil. Antigamente, só programadores conseguiam instalar o Slackware.

 

Abs a todos

 

gu1le