Riacho da Pedreira e Marujo – cifra especial

Riacho da Pedreira e Marujo (simples para violão)


D
Eu subi no pé de cajueiro
D G
Só pra ver o meu amor passar
G Em
Eu subi no pé de cajueiro…
Em A D
E esse cajú… eu vou chupar!
D G
Aaaaa, esse cajú eu vou chupar
Em Bm A D
Ooooo, e a castanha dou pro meu amor!
D A
Quando eu andava no riacho da pedreira, vendendo peixe na feira eu criei a mulecada
A D
Comendo peixe todo mundo ficou forte, eu tive muita sorte com minha mulher amada.
D G
Minha mulher um dia foi pescar, mas no riacho da pedreira tinha pedra pra daná
G D
Ela tinha medo de botar a mão na toca eu dizia:
A D
“maricota, é aí que o peixe está!
D G D A D
Entre as pedras não tem cobra só tem peixe, se quiser pegar algum tem que fazer como eu mandar
D G
Abre as pedras meu amor
A D
É aí que o peixe esconde quando vê o pescador

D G
Abre as pedras meu amor
A D
É aí que o peixe esconde quando vê o pescador


D Bm
Vou contar uma história para o povo brasileiro
G
e também pros companheiros que vivem em alto mar
D
O marujo sai de casa e deixa a família chorando
A D
e os filhos vão se criando sem pegar amor ao pai


D G
Aprende mexer no leme e as batatas descascar
A D
Ele tem um headphone onde só toca ‘ska’
D G
A mulé num sai de casa pra não dar o que falar
A D
É por isso que o marujo nunca deve se casar


D G
‘Meu bem, meu bem’
A D
‘É por isso que marujo nunca deve se casar…’


D G
Aprende mexer no leme e as batatas descascar
A D
Ele tem um headphone onde só toca ‘ska’
D G
A mulé num de casa pra não dar o que falar
A D
É por isso que o marujo nunca deve se casar


D Bm
Vou contar uma história para o povo sertanejo
Bm G
É sobre um maconheiro que nasceu no Ceará
G A
Ele veio pra Brasília e comeu uma mulher
A D
Logo teve uma filha chamou de Maria José
D
‘É o nome dela é Maria José’
D G
Mas o tempo foi passando e ele teve que se alistar
A D
Escolheu logo a marinha pois nunca tinha visto o mar
D G
Sua mulher desesperada não parava de rezar
A D
É porque o Zé Pereira não sabia nem nadar


D G
‘Meu bem, meu bem’
A D
E o resto da história não precisa nem falar
D G
Meu bem, meu bem
A D
Maconheiro nordestino que queria encaretar
D G
‘Meu bem, meu bem’
G A D
É por isso que o marujo nunca deve se casar
A D
Maconheiro nordestino que queria encaretar
D G
‘Meu bem, meu bem’
A D
E o resto da história não precisa nem falar

— Raimundos


Quando eu andava no fulero da pedreira, comendo coisa na feira deixei uma apaixonada

Comendo quenga todo mundo fico forte, eu tive muita sorte com minha mulher amada

Minha mulher um dia foi fartar, mas no fuleiro da pedreira já fedia pra daná

Ela tinha medo de pegar lá na pipoca, eu dizia maricota pega aqui que eu vou rozar

Entre as pedra tem o Ú e uma lambreta, vou meter na tarraqueta que é pra ver no que vai dar!

Abre as pedra meu amor…

E Prepara esse roxo que cê vai sentir dor

Abre as pedra meu amor

Quero ver ficar vermelho igualzinho a uma flor

— Raimundos


Até Breve!


🙂