Selfie Maligno

Um par de meses atrás, a prima de minha amiga (uma mãe solteira) comprou um novo celular. Depois de um longo dia de trabalho, ela chegou em casa, colocou o telefone no balcão e foi assistir à TV; seu filho veio até ela e perguntou se ele poderia brincar com seu novo telefone. Ela disse a ele para não ligar para ninguém ou mexer com mensagens de texto, e ele concordou. Por volta das 11h20, ela estava sonolenta, então decidiu colocar o filho no colo e ir para a cama. Ela andou até o quarto dele e viu que ele não estava lá. Ela então correu para o seu quarto para encontrá-lo dormindo em sua cama com o telefone na mão. Aliviada, ela pegou o telefone de volta da mão dele para inspecioná-lo. Navegando por ele, ela notou apenas pequenas alterações, como um novo fundo, banner, etc., mas depois abriu as fotos salvas. Ela começou a deletar as fotos que tirara, até restar apenas uma nova foto. Quando ela viu pela primeira vez, ela estava em descrença. Era seu filho dormindo em sua cama, mas a foto foi tirada por alguém acima dele e mostrava a metade esquerda do rosto contorcido de uma criatura idosa.

Reforma Visceral

Nós compramos uma casa velha. Sim. Nós dois compramos.

Ele é responsável pela nova construção – convertendo a cozinha para o quarto principal, por exemplo, enquanto eu estou no serviço de remoção de papel de parede. O proprietário anterior cobriu cada parede com papel de parede de cima abaixo! Removê-lo é brutal, mas estranhamente satisfatório.

A melhor sensação é obter uma casca longa, semelhante à sua pele quando você está descascando de uma queimadura solar. Eu não sei sobre você, mas eu meio que faço um jogo de peeling, em busca de uma tira mais longa antes que ela se rasgue. Sob uma seção de canto de papel em cada sala, está o nome de uma pessoa e uma data.

A curiosidade levou a melhor uma noite, quando eu pesquisei um dos nomes no Google e descobri que a pessoa era realmente uma pessoa desaparecida, a data do desaparecimento correspondendo à data sob o papel de parede!

No dia seguinte, fiz uma lista de todos os nomes e datas. Com certeza, cada nome era para uma pessoa desaparecida com datas a combinar.

Nós notificamos a polícia que naturalmente enviou a equipe da cena do crime. Um monte de aparelhos tecnológicos, químicos e biológicos. Eu a observar sem saber o que dizer…

“Sim, é humano. – Afirmou um técnico.”

“Humano? O que é humano? – Perguntei sem entender nada.”

“Senhora, onde está o material que você já removeu das paredes?”

“O quê? O papel de parede velho?”

“Senhora, o que você estava removendo não era papel de parede.”

Eu não disse nada

 


Cheguei a um hotel barato. Paguei como de praxe uma diária adiantado.

Um dos problemas em alugar quarto de hotel barato que não exige depósito de cartão de crédito é o bairro. Seja periferia ou centro, o entorno desumano quase sempre oferece quatro opções ambientais. Ou é muito frio, muito quente, muito seco ou enlameado. Sem chance para meio termo. Eu prefiro os do centro.

Já estive em centenas de quartos de hotéis como este, e posso dizer que praticamente são todos basicamente iguais não importa se a fachada é ajeitada ou não, é ordinariamente em uma área degradada no centro da cidade.

Edifícios tortos, arquitetura lascada, uns sinais de néon; este espaço quando contornado por uma área comercial mais nova e mais atual a algumas quadras; é postergado em detrimento da nova.

Faz parte do esquema da especulação imobiliária.

A área mais nova tem o metro quadrado mais caro. Construções de concreto, muito vidro. Calçadas mais largas. Nova iluminação. Melhor no geral para a cidade, mas difícil para as empresas que não podem se dar ao luxo de sair da localidade postergada.

Começa então uma decadência naquele abandono. Acontece porque os impostos da cidade estão sendo direcionados para a nova área de interesse, à medida que as partes mais antigas murcham devido à falta de investimento.

Geralmente neste infortúnio, o crime toma conta da parte abandonada pela administração.

Tráfico de drogas, sequestro, quadrilhas, roubos, extorsão, gentes que trabalham por pagamentos mínimos, pessoas carentes, etc.

Mas se você é alguém que vem de longe e não quer ser encontrado, pode ser que um lugar destes venha a calhar.

Um lugar abandonado para um andarilho que não deseja ser encontrado.

Sabe, há um velho ditado que diz que o crime não descansa.

Mesmo num dia de feriado. Um dia especial, como o de hoje. Mesmo com o céu noturno repleto de nuvens geladas e baixas. Mesmo quando uma garoa fria está mantendo a maioria das pessoas dentro de casa. Mesmo sem som de sirene, helicóptero, nem avião; ainda tem pipoco.

Então, quando dei a volta na esquina, soube em um instante o que tinha acontecido o que ia acontecer, e não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso.

Um homem com cabelos rebeldes, estava parado na calçada, com um surrado sobretudo cinza escuro, segurando duas pesadas sacolas de supermercado. Encarando-o tinha um cara baixo e mais jovem. Cabeça raspada, roupas largas, pele escura, apontando uma arma para o cara do sobretudo. Eles estavam a uns dois metros de distância um do outro. Eu estava a doze metros de distância deles. Muito longe. Eles me viram. O cara com a arma se virou, apontando para mim, com a fuça levantada. O cara do sobretudo soltou todos os quatro sacos e se lançou. O cara mais novo mirou a arma de volta para ele e eu ouvi um tiro abafado quando seus corpos colidiram. Os dois caíram na calçada escura, suja e molhada, com o de sobretudo por cima. Eu os alcancei em três passadas rápidas bem quando eles atingiram o concreto. O cara com a cabeça raspada estava deitado de costas, lutando para apontar a arma pro cara de sobretudo. Ele parecia assustado, eu podia dizer pela expressão no seu rosto, que ele sabia ter feito a escolha errada de em qual cara atirar. Esmaguei sua testa com a palma da minha mão. A parte de trás de sua cabeça bateu do cimento com um ruído como um pedaço de madeira. Ele ficou mole. Eu rolei o cara do sobretudo de cima dele, vi seu rosto. Os olhos estavam abertos e ele estava ofegante. Abri a parte da frente do casaco dele, procurando por uma ferida de entrada. Eu a encontrei alguns centímetros acima de sua linha de cintura, logo à direita dos botões de sua camisa. Sangue brotou, a mancha escura se espalhando pela camisa branca. Ele tinha um celular em um pequeno suporte preso ao cinto. Eu o peguei, abri. Usei meu polegar e digitei 9-1-1.

Três toques, então alguém atendeu. Voz de tédio.

"9-1-1, qual é a natureza da sua emergência?"

"Tenho um cara aqui, ferida de bala, parte inferior direita. Localizado a sudeste de ..." Fiz uma pausa para verificar as placas da rua, "... Principal e Primavera".

"A ajuda está a caminho. Qual é o seu nome, senhor?"

"Não importa. Há também um cara com uma provável concussão ..."

O cara da cabeça raspada estava mexendo. Eu desmontei o telefone. Coloquei na calçada, e bati de novo na testa dele com a parte inferior do meu punho. Talvez um pouco mais duro do que da primeira vez. Pareceu dar certo.

A arma estava no concreto entre os dois caras, então eu puxei meus dedos para dentro da manga do meu casaco e usei o punho como uma luva para pegá-lo. Era um pedaço de lixo nove milímetros semiautomático. Eu ainda estava ajoelhado ali, segurando a arma, quando um cupê cinza rebaixado com janelas escuras - um Acura talvez, ou um Honda - apareceu na rua. Sonoro, acelerado, diminuindo a velocidade até dar com a gente na calçada. Um cara com a cabeça raspada e um rosto marcado por bexigas sentou-se no banco do passageiro da frente do carro, a janela aberta, olhando para mim através de um espaço de dez pés entre os carros estacionados no meio-fio. Seus olhos voaram para a arma na minha mão, fizeram uma rápida varredura para cima e para baixo da rua, depois voltaram para os dois homens no chão. Ele disse alguma coisa ao motorista e o cupê acelerou um pouco, seguiu pela rua, o cara do lado do passageiro virando a cabeça para me encarar até que outros carros estacionados bloqueassem sua visão e a minha. Depois de alguns momentos, vi o carro virar a esquina no fim da rua. Eu coloquei o 45 ralé ao meu lado. A respiração do cara do sobretudo estava um pouco mais irregular agora, seus olhos fixos em mim. Havia pânico neles.

"Isto tira o fôlego da pessoa, não é?" Eu disse. "É ruim?" ele ofegou. Sua respiração era visível. Apesar de nada ser garantido, disse o sempre util "Você vai ficar bem". Notei uma mancha de sangue saindo de debaixo dele. Segurando seu cinto e cós com uma mão, levantei seu quadril para olhar embaixo dele. Havia um buraco manchado na camisa e no sobretudo também. Tiro limpo. "Você tem sorte pois além dele ter te atravessado, ser um de nove milímetros", eu disse a ele, mais para ajudá-lo a ficar consciente do que qualquer coisa. "No exército, costumávamos dizer que um nove milímetros era de nada". Conversa fiada. Brincadeira fácil, destinada a oferecer tranquilidade e talvez atrasar ele entrar em choque porque , uma bala de 9mm que se fragmenta dentro do corpo, é quase sempre morte certa e um tiro limpo é coisa rara. "Eles precisam desses perus na missão", disse ele. "Eles precisam de tempo para descongelar para que possam ser cozidos amanhã". Ele tentou se acotovelar na calçada. "Uau, amigo", eu coloquei minha mão em seu ombro e o segurei. "Você só se concentra em aquietar aqui até que a ambulância apareça."

Outro homem chegou, ajoelhou-se ao nosso lado. "Sou médico", ele disse. "Deixe-me ajudar. O que temos?"

"9mm, um só tiro, entrou aqui, saiu do lado de lá", indiquei. "Não está sangrando muito forte ainda. Ele não vomitou nenhum sangue também."

"Bom", disse o médico. "Você pode encontrar algo para colocar sob os pés dele ?"

Do agressor tomei algo que pudesse confortar a vitima. Peguei a jaqueta folgada do rapaz mais jovem de cabeça raspada, expondo tatuagens elaboradas que cobriam-lhe os dois braços. Ele não usava nada além de uma camiseta por baixo do casaco. Ele tinha a aparência de um tipo violento mas covarde, que algumas pessoas chamam de "espancador de mulher". Eu rasguei uma manga da jaqueta e a dobrei sob a cabeça do baleado. O ajudante enrolou o resto da jaqueta e enfiou-a sob os pés e acenou com a cabeça. "O que aconteceu com este outro?"

"Ele caiu", eu disse. A garoa estava fazendo a camiseta do garoto atirador grudar em seu corpo. Eu não me importei.

"Eles ... eles precisam dos perus na missão", o ferido disse novamente. Ele estava tremendo agora. À distância, ouvi uma sirene.

"Você sabe onde está a missão?" Eu perguntei ao médico.

"Dois quarteirões para baixo na Primavera, à esquerda na primeira rua, à direita no templo. Na metade do quarteirão, lado leste do templo."

"Eu vou levar esses perus para lá. Voltarei e darei uma declaração para a polícia."

"Qual é o seu nome", o médico me perguntou.

"Noname".

"Bem, Noname, se eu fosse você, eu não voltaria. Ve as tatuagens nos braços do garoto lá? Ele é de gangue. A gangue mais desagradável da área. Não é o tipo de pessoa que você quer com raiva de você. Se teve alguma coisa a ver com ele "cair", você está melhor longe daqui. Deixe esses perus, diga a eles o que está acontecendo e de o fora deste buraco. Eu posso lidar com as coisas aqui."

A sirene estava se aproximando.

"Tem certeza?"

"Sim. Vá em frente."

Eu juntei as quatro malas. Um peru por bolsa, sacos duplos na verdade, dois sacos duplos em cada mão, da mesma forma que o cara com o sobretudo os carregava. Minhas mãos eram grandes demais para os laços, então usei meus três dedos do meio em cada um. Comecei a descer a Primavera na direção indicada pelo médico.

Eu estava um pouco familiarizado com estas novas gangues. Seus membros começaram a aparecer no corpo do Exército durante o último ano ou dois do meu tempo lá. Soldados com laços tribais. Psicopatas que estavam sendo treinados por nós e após nos servirem excepcionalmente em missões pelo mundo todo; levavam o treinamento de volta aos barrios para usar contra outras gangues e agentes da lei.

Os deste lugar, representavam uma gangue que começou originalmente em Los Angeles nos anos 80, na época formada principalmente pelo pessoal da América Central que buscava se proteger das gangues mexicanas e afro-americanas da área.

Agora eram uma organização internacional, ainda majoritariamente da América Central, em etnia. A tendência de seus membros para a violência extrema lhes rendeu recrutamento por um cartel mexicano, em guerra com Los Zetas, ao sul da fronteira.

Eu cheguei no lugar onde vi o cupê cinza virar a esquina. Não vi o carro. Atravessei a primeira e depois cruzei a Primavera a caminho do Templo.

A rua fria, estava oleosa, úmida, deserta. Havia alguns carros estacionados ao longo do meio-fio. Um carro ocasional passava na rua, os pneus assobiando no asfalto molhado ou batendo nos buracos. Os laços nos sacos de plástico dobrados cavaram a carne dos meus dedos e eu mudei o aperto de cada mão para aliviar a pressão. Cada saco duplo dos quatro tinha um grande peru congelado. Cada peru pesava pelo menos quinze libras ou seja, quase sete quilos. As trinta libras (14kg) que eu carregava em cada mão não tinham peso algum, mas a carga transformou as alças de plástico em algo mais próximo de arame espesso do que de plástico flexível. Eles foram projetados para levantar sacos de carrinhos de compras para dentro dos bagageiros dos carros, não transportar perus congelados pela rua a pé.

Na metade do quarteirão em direção ao Templo, ouvi o chiado de pneus subindo a rua atrás de mim. Eu olhei para trás e vi o cupê cinza. A janela do lado do passageiro estava abaixada. O cano preto de um rifle se projetava alguns centímetros além do molde de borracha. O motorista percebeu que eles tinham sido vistos e o escapamento uivava enquanto o carro acelerava, o cano do rifle aparecendo mais para fora da janela aberta. Eu girei com os perus e corri de volta quatro passos para um SUV estacionado. Estava contra a roda da frente quando as balas começaram a bater no carro e arrebentar as janelas do veículo. Pedras de vidro de segurança quebrado explodiram pela calçada e deslizaram por cima do capô do SUV, chovendo nos meus ombros e cabeça e descendo pelo colarinho da minha jaqueta. As explosões da arma - distintamente uma AK-47 - ecoaram pela rua, saltando loucamente para frente e para trás, amplificadas pelos prédios. Fogo rápido, mas não automático. Uma bala por um aperto do gatilho. Armas automáticas não são tão comuns entre as gangues de rua como a mídia relata, mas a quantidade de tiro foi suficiente para me manter imobilizado, isso era uma certeza. O alarme no SUV estava gritando. Os tiros estavam rasgando completamente o veículo, detonando o metal da porta do passageiro à minha direita, mas o grande bloco do motor embaixo do capô impedia que as balas penetrassem o suficiente para me atingir. Ter a nove milímetros ralé teria sido um pouco de conforto, mas eu a deixei ao lado do membro da gangue inconsciente dois quarteirões atrás. Eles não conseguiam dirigir para a frente e conseguir um melhor ângulo na minha posição, porque havia outro carro - um Toyota Corolla - estacionado no meio-fio a dez metros de distância, o que impedia que a tática fosse eficaz. Eles não podiam realmente me ver. Para ter certeza de que eu estava morto, eles teriam que mandar o atirador para fora com uma arma. Pelo menos eu esperava que eles o fizessem. O tiroteio parou. Eu ouvi a porta do passageiro do cupê abrir. Eu respirei fundo e me movi para a esquerda. Saí de trás do capô do SUV. Bem na frente do cara saindo do carro com uma Glock na mão. Doze metros de distância, que bela coincidência. Executei um rolamento terminando no meu joelho esquerdo com a perna direita estendida para a direita e um peru congelado nas mãos. O cara não estava esperando que eu aparecesse na frente dele daquele jeito e seu atraso de tempo de reação lhe custou caro. Eu atirei o peru diretamente em seu rosto com as duas mãos, duro, como se eu estivesse passando uma bola de basquete por toda a quadra em vez de doze pés na minha frente. Ele não teve chance. O peru o atingiu como uma bola de boliche congelada de quase quinze quilos. Foi espetacular. Por pouco não tirou a cabeça dele. Seus pés voaram no ar como se um tapete tivesse sido arrancado debaixo dele. Segui o peru e antes que o motorista tivesse a chance de perceber o que havia acontecido, estiquei meu braço direito até o carro e o agarrei pela garganta. Tive um vislumbre de outro cara com a cabeça raspada no banco do passageiro traseiro, os olhos arregalados em choque. Eu puxei o motorista para fora do banco do passageiro e ele bateu na rua molhada de peito ao lado do atirador. Eu levantei meu pé direito e dirigi o calcanhar para baixo, bem entre suas omoplatas, com todas as 250 libras (113kg) de mim. Pisei cada centímetro cúbico de ar de seus pulmões. Algo em seu peito estalou com o impacto. Eu girei para a direita e com o fundo do meu punho, eu bati na pequena janela do passageiro traseiro do cupê. O vidro explodiu para dentro. Usando as duas mãos eu alcancei e peguei a camisa de flanela folgada do terceiro cara enquanto ele se atrapalhava para tirar uma pistola de seu cós e puxá-lo através da janela. Levantei-o sobre minha cabeça enquanto ele gritava "NÃO-NÃO-NÃO-NÃO ..." e o bati de costas ao lado do motorista e do atirador, com força suficiente para sacudir a cabeça duas vezes na calçada. Duro o suficiente para que um de seus sapatos voasse e sua pistola salta-se pela rua. Fiquei lá sacudindo o vidro da minha jaqueta com o peito arfando de esforço, olhando para os três caras deitados na rua. Tempo decorrido estimado do primeiro tiro até o terceiro cara na rua: onze segundos.

Eu tinha certeza que o primeiro cara que eu acertara com o peru, o atirador, ainda estava vivo. Usei novamente o salto do sapato e quebrei os dedos em ambas as mãos tatuadas. Viraram hambúrguer no asfalto. O motorista tinha uma espuma ensangüentada saindo pela boca. Eu fiz o mesmo com as mãos dele. O terceiro cara era apenas um adolescente. Eu o deixei do jeito que estava. Ele teria uma concussão infernal. Se sobrevivesse.

A rua ainda estava deserta. Ninguém saiu para ver sobre o tiroteio. A experiência ensinou-os a esperar. Peguei a Glock do atirador e desci a rua para pegar a pistola do terceiro cara, também uma Glock, uma G19, a nove com o cano de quatro polegadas. O G17 full-size do atirador ainda tinha uma bala. Larguei a revista e deixei a arma pronta para ação. Peguei a ronda da rua e verifiquei a outra Glock. Mag completo, mas nada na câmara. Provavelmente este foi o motivo do garoto entrar em pânico e se atrapalhar - ele sabia que teria que carregar uma rodada antes de poder usar a arma. Coloquei precavido as duas armas nos bolsos da minha jaqueta, uma de cada lado.

Eu peguei o peru que joguei e tentei limpá-lo na minha jaqueta. Ainda estava congelado e parecia muito bom, na verdade. Eu ensaquei de novo e peguei os outros três. Um peru por saco duplo. Dois conjuntos de sacos duplos em cada mão.

A missão estava exatamente onde o médico disse que seria. Havia uma cruz na janela delineada com uma luz de neon. Uma placa atrás do vidro sujo dizia: "Jantar da Turquia - dia de Natal". Eu coloquei um dedo na maçaneta da porta e abri a porta. Uma campainha soou em algum lugar lá dentro. Eu tive que virar de lado para atravessar a porta com os perus. Me encontrei em uma espécie de área de lobby com uma escada em uma extremidade. Havia um balcão exatamente igual ao do saguão do hotel onde eu estava hospedado, a poucas quadras. O prédio provavelmente fora um hotel de uma só vez, fora dos negócios, assim como muitos outros no bairro. Atrás do balcão, uma escrivaninha ladeada por armários de aço cinza estava de frente para a parede dos fundos. À esquerda da mesa, uma porta se abria para um corredor e, do fim do corredor, uma voz de homem dizia: "Só um minuto, eu ajudo".

Eu fiquei lá com os perus, pingando água no piso de madeira, e em menos de um minuto, um cara com um longo rabo de cavalo cinza saiu de uma porta no final do corredor e veio para a frente. Ele era magro como um trilho, quase tão alto quanto eu, com todos os braços e pernas, usando um suéter cinza solto e desabotoado sobre uma camisa vermelha. Um par de óculos de aro de aço dava aos olhos uma aparência de coruja, e um nariz grande e viciado não ajudava em nada. Ele parou do outro lado do balcão quando me viu.

"Você não é Phillip", disse ele.

"Phillip é um cara da sua idade? Sobretudo cinza escuro?"

"Sim, ele foi buscar os perus há uma hora."

"Ele teve alguns problemas com um de seus moradores a algumas ruas daqui. Ele me pediu para trazer isso."

"Problema? Que tipo de problema?"

"Uma pessoa tentou roubá-lo e ele levou um tiro. Provavelmente está a caminho da sala de emergência agora."

"Phillip foi baleado? Onde? Ele está bem?"

"Entre a Principal e Primavera". Estava consciente quando e os paramédicos estavam quase lá. Eu ergui um pouco os sacos de perus. "Existe algum lugar que você quer que eu coloque isso?"

O cara deu a volta no final do balcão e gesticulou de volta pelo corredor. "Apenas leve-os de volta para a cozinha." Ele empurrou a porta de entrada e correu pelo Templo em direção ao Primeiro através da garoa que agora quase se tornara chuva legítima. Eu naveguei ao redor do final do balcão com os perus e segui pelo corredor estreito. Eu tive que segurar dois sacos de perus na minha frente e duas malas atrás de mim. O corredor se estendia por dez metros e se abria para o que parecia ser uma sala de jantar. Vi longas mesas e cadeiras dobráveis ​​alinhadas em um piso de concreto. No meio do corredor havia duas portas abertas, uma em frente à outra. Vindo da porta à direita, ouvi o que soou como coisas deslizando e sendo empilhadas. O cheiro de pão assar me lembrou que eu não tinha comido ainda hoje. Eu pisei na porta. Havia aparelhos de aço inoxidável com aparência industrial em todo o perímetro da sala - fogões, pias, combinações de geladeira / freezer, bancadas. No centro da sala ficava uma grande ilha com uma bancada de madeira e uma prateleira de utensílios acima dela. A bancada da ilha estava cheia de latas, caixas e sacos de feijão, arroz, farinha e açúcar. Uma mulher pequena e magra vestida de jeans e um moletom preto com capuz estava na ilha de costas para mim. Seu longo cabelo escuro tinha um pouco de ondulação, como se tivesse usado em uma trança na noite anterior. Ela estava vasculhando os suprimentos na bancada e os despachando em algum tipo de lista em uma prancheta. Sacudi os sacos um pouco para farfalhar o plástico. A mulher se virou. Seus olhos se arregalaram por um momento quando ela me viu assomando na porta, mas então ela notou as bolsas com os perus e relaxou um pouco. Ela era hispânica, com pele castanha lisa e fantásticos olhos longos. Olhos que ainda mantinham um pouco de cautela.

"Você não é Phillip", disse ela com um leve sotaque.

"Certamente", eu disse. Ela sorriu. Ela tinha um grande sorriso. Foi tão bom que acho que os perus começaram a descongelar apenas em frente a ele.

"Vá em frente e traga os perus para cá." Ela liderou o caminho para um balcão de aço inoxidável. Onde está Phillip? ", Ela perguntou enquanto pegava as sacolas de mim uma de cada vez e as colocava no balcão. Notei que ela não tinha nenhum tipo de aliança em seu dedo anelar.

"Ele foi roubado depois que ele pegou esses perus." Ela parou de se mover, seus olhos focados nos meus, nós dois segurando a última bolsa juntos, mas ela não disse nada. Suas pequenas mãos marrons estavam quentes contra as minhas. "Eu entrei nisso ao dobrar uma esquina quando estava acontecendo e quase levei um tiro por isto. Phillip enfrentou o cara, mas acabou levando uma bala ele mesmo. Eu acho que ele vai ficar bem. Ele estava muito preocupado que esses perus chegassem para que pudessem descongelar a tempo para o jantar de amanhã ". Fiquei impressionado que ela me deixou dizer tudo isso sem me interromper. Eu deixei ela pegar a bolsa e ela bateu no balcão com os outros.

Ela balançou a cabeça. "Isso soa como Phillip", disse ela. Ela se virou para mim. "Qual o seu nome?"

"Noname".

"Noname. Ok, Noname, eu sou Isabel. Se Phillip estiver no hospital, estamos com falta de mão de obra. Vamos precisar de ajuda." Ela se aproximou, muito perto, a cabeça inclinada para trás para olhar para mim com aqueles olhos. "Você tem planos para o Natal?"

Eu não disse nada. Mas com certeza sorria.


Dicas e sugestões são muito bem vindas.

Até Breve!

 

🙂

Fonte

 

 

Anotações Comandos Linux e Shell Script

Linux comandos e shell script 2018 (Novo)

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wallpaper-inicio-comandos-linux-shellscript

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APRENDENDO COMANDOS LINUX E SHELL SCRIPT

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Este artigo (aprendendo comandos-linux e shell-script) é para iniciant. Tudo que tem neste artigo executei por minha conta e risco sem problemas. Tudo foi bem. Recomendo que faça o mesmo (por sua conta e risco).

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APRENDENDO COMANDOS LINUX E SHELL SCRIPT

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Programas CLI, são programas em modo texto. Por exemplo programas cli podem interagir com o terminal. Um programa cli bastante usado no Linux é o Dialog por exemplo.

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FLUXOS DE ENTRADA/SAÍDA PADRÃO E OPERADORES DE FLUXO

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Os fluxos padrão são canais de entrada/saída (E/S) entre um programa de computador e o ambiente (tipicamente um terminal de texto) que são pré conectados no início da execução.

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A entrada padrão Stdin do Linux é o teclado. A gente se comunica com o sistema operacional e programas usando o teclado. Claro que podemos usar tela sensível ao toque, mouse, joystick, toutchpad, etc...

Stdin = Standart Input

É representada pelo número 0.

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Abro meu terminal pelo menu do sistema. Digito/Copio e colo no meu terminal:

ls /dev/stdin ; echo Stdin = Standart Input - valor = 0

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A saída padrão Stdout do Linux é o monitor. Quase sempre as informações mais importantes são obtidas pelo terminal do sistema operacional. A gente recebe informação do sistema operacional e programas pelo monitor.

Stdin = Standart Output

É representada pelo número 1.

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Copio e colo no meu terminal:

ls /dev/stdout

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A saída de erro padrão Stderr do Linux é o monitor. Por ele são enviadas mensagens de erro geradas por aplicativos. A gente recebe informação de erro do sistema operacional e programas pelo monitor. Estas informações são muito úteis para podermos corrigir problemas. Quase sempre as informações de erro mais importantes são obtidas pelo terminal do sistema operacional.

Stderr = Standart Error

É representada pelo número 2.

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Copio e colo no meu terminal:

ls /dev/stderr

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Os 3 são usados por redirecionadores. Você redireciona a saída deles para um arquivo de texto por exemplo. Podemos redirecionar a saída de um comando para um arquivo em determinado diretório. Então lembre que:

1) Stdin=0
2) Stout=1
3) Stderr=2

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Podemos manipular as saídas e entradas com 3 operadores.

O Pipe (|) Liga a saída de um programa a entrada de outro.

O Write (>) Redireciona para arquivo de texto por exemplo sobrescrevendo.

O Append (>>) Redireciona para arquivo de texto por exemplo, sem apagar o que já estiver escrito.

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OS PROMPTS PADRÃO DO LINUX SÃO:

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1) Para root:

- # -

2) Para os outros usuários:

- $ -

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Exemplo:

~$ echo -e "\nBem Vindo(a) \n \na \n \nComandos Linux \n \ne \n \nShell Script \n"

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SISTEMA DE PERMISSÃO DE ARQUIVOS

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Todo arquivo possui uma dada permissão para cada usuário.

Leitura (r), escrita (w) e execução (x)

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TUDO É ARQUIVO:

Pasta é arquivo.
Dispositivo é arquivo.
Usuário é arquivo.

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Temos arquivos de texto, arquivos de áudio, arquivos de vídeo, arquivos de imagem, etc.

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A ÁRVORE DE ARQUIVOS DOS SISTEMAS LINUX:

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A árvore de diretórios/arquivos dos sistemas Linux é composto de diversos diretórios/arquivos conforme lista a seguir(pode haver variação de acordo com versão/distribuição):

1) /bin
2) /dev
3) /mnt
4) /root
5) /tmp
6) /vmlinuz
7) /boot
8) /etc
9) /opt
10) /run
11) /srv
12) /usr
13) /vmlinuz.old
14) /cdrom
15) /home
16) /lib
17) /media
18) /proc
19) /sbin
20) /sys
21) /var

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Cada um desses diretórios tem uma função especifica dentro do sistema. Segue a lista dos principais com sua respectiva função.

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Diretório: /bin

O /bin é onde ficam os arquivos binários (executáveis) dos comandos básicos do sistema, e assim sendo estes arquivos podem ser executados por qualquer usuário do sistema. Estamos falando de comandos essenciais como cp, mv, cd, ls...

Diretório: /usr

Ao contrário do que muitos pensam usr não se refere a usuário, mas a "Unix System Resources". É neste diretório que a maioria dos programas são instalados, assim como bibliotecas e documentação dos programas

Diretório: /boot

É onde ficam arquivos referentes a inicialização do sistema.

Diretório: /dev

Este é interessante. Os arquivos contidos aqui, não são arquivos de texto, ou binários mas sim apontadores que indicam dispositivos de hardware conectado. Como no Linux TUDO VIRA ARQUIVO, os dispositivos não são diferente.

Diretório: /etc

Onde ficam arquivos de configuração do sistema e de outros softwares. Os arquivos de configuração são comumente apresentados como arquivos de texto facilitando a edição manual.

Diretório: /lib

É onde ficam as bibliotecas usadas pelos programas que ficam em /bin e /sbin.

Diretório: /home

Dentro do /home normalmente é criada uma pasta para cada usuário. É onde ficam os arquivos pessoais, documentos, músicas e vídeos do usuário(exceto para o usuário root).

Diretório: /mnt

É usado para "montar" unidades de disco ou de rede por meio do comando mount. Após montar o diretório a unidade fica disponível como se fosse mais um diretório do sistema.

Diretório: /proc

Diretório onde ficam arquivos que armazenam informações sobre processos do sistema.

Diretório: /tmp

Arquivos e pastas criadas temporariamente ficam nesse diretório.

Diretório: /root

É uma pasta analoga as pastas de usuário que ficam no Diretório: /home, mas para o usuário root.

Diretório: /

Por fim o mais importante dos diretórios, é o diretório / também chamado de diretório raiz. É dentro desse diretório que ficam todos os outros. É a base para toda a árvore de arquivos.

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OBS:
Existe um comando muito simples que apaga o diretório root e nunca deve ser executado, a menos, que a pessoa queira destruir o sistema:

sudo rm -rf /

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O SHELL SCRIPT É O MAIS ALTO NÍVEL QUE UM SISTEMA LINUX COMUM POSSUI.

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O Shell padrão do Linux é o Bash. Quando o usuário digita comandos no terminal eles são interpretados pelo Bash.

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Se o usuário escreve um arquivo de texto com comandos da maneira correta este arquivo de texto se torna um shell script.

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O shell script é bastante usado pelas pessoas para a automação de tarefas. É muito perigoso executar Shell Scripts como root, isto pode
danificar o sistema.

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O MELHOR TERMINAL PARA USAR É O QUE JÁ VEM INSTALADO NO TEU SISTEMA. MAS EXISTEM OUTROS TERMINAIS QUE PODE USAR. TEM O TILIX, TEM O TERMINATOR POR EXEMPLO.

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USAR O TERMINAL CHAMADO TERMINATOR

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Tem um terminal legal para estudar comandos e shell script Linux chamado TERMINATOR.
Ele pode ser dividido horizontalmente (Ctrl+Shift+O) e verticalmente (Ctrl+Shift+E).
Pode redimensionar as divisões do terminator com (Ctrl+Shift+seta).
Para mover de uma janela de terminal para outra (Ctrl+Shift+N) (Ctrl+Tab).
Para fechar o terminal (Ctrl+Shift+W).
Procuro o TERMINATOR pelo software center da minha distro. Instalo. Abro ele pelo menu do sistema.
Com o TERMINATOR posso ler este artigo em uma subdivisão do terminal e usar outras para executar as instruções do artigo por exemplo.
Isto porque é só copiar este texto para um editor de texto salvar como estudo-linux.txt e abrir ele no terminal.

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TERMINATOR EXEMPLO DE USO

.

APERTO AS TECLAS:

1) Ctrl+Shift+O
2) Ctrl+Shift+E
3) Ctrl+Shift+N
4) Ctrl+Shift+Seta para esquerda/ direita/ cima/ baixo
5) Ctrl+Shift+W

.

Para copiar no terminal: Shift Ctrl C

Para selecionar tudo: Shift Ctrl A (depois seta para cima)

.

Para pesquisar:

1) Shift Ctrl F (localizar)
2) Shift Ctrl G (anterior)
3) Shift Ctrl H (próximo)

.

Para ampliar: Ctrl +
Para reduzir: Ctrl -
Tamanho normal: Ctrl 0
Tela cheia: F11

.

Para colar no terminal: Shift Ctrl V

.

Após escrever comandos no meu terminal, eles são examinados pelo Shell, que no meu caso é o Bash. Após o exame do Shell, os comandos informados são passados para o Linux, que executa o comando ou exibe uma mensagem de erro que ajuda quando for executar o comando correto.

.

COMANDOS DO LINUX TEM QUASE SEMPRE A SEGUINTE FORMA:

.

comando [-opções] [argumentos]

Exemplo:

ls -t /Downloads/pasta_teste

.

comando [argumento]

Exemplo:

cat /Downloads/pasta_teste/arquivo1.txt

.

comando [- opções]

Exemplo:

ps -aux

.

O que é um argumento?

Um argumento é uma informação extra, como o nome ou tamanho de um arquivo a ser encontrado por um comando.

.

O que é parâmetro? É o mesmo que opção. Um comando quase sempre, tem como opção vários parâmetros. Por exemplo o parâmetro de ajuda do comando ls é --help. Fica assim:

ls --help (o ls tem várias opções)

.

Para me confundir menos, por enquanto, comandos Linux tem opções e argumentos.

.

Primeiro preciso de um local no sistema para estudar para não se misturar com meus outros arquivos. Abro o terminal pelo menu do sistema e colo:

cd ; cd Downloads/ ; mkdir EstudoEmDown ; cd EstudoEmDown/ ; clear

.

Agora estou no local (cd ; cd Downloads/EstudoEmDown/) que daqui para frente, será o lugar onde posso estudar comandos e shell script. Pelo menos por enquanto. Beleza.

.

Agora vou ler este artigo e executar comandos no terminal. Vamos?

.

1) Digito no terminal: whoami
2) Aperto a tecla Enter.
3) Digito no terminal: cd
4) Aperto a tecla Enter.
5) Digito no terminal: cd -
6) Digito no terminal: clear

.

Uso o exemplo abaixo para digitar no terminal:

ls -tli /home/seu_user_é_whoami/Downloads/

ls -tli ~/Downloads/

ls -t /home/seu_user_é_whoami/Downloads/

ls -t ~/Downloads/

.

No exemplo acima:

1) ls (É o comando.)
2) -tli (É a opção.)
3) /home/seu_user_é_whoami/Downloads/ (É o argumento)

.

comando + opção + argumento

.

O QUE SÃO STRINGS?

.

"Expressão contendo qualquer caracter alfanumérico, formando ou não palavras."

.

São cordas. Longas cadeias de comandos. Strings possuem comandos, opções, argumentos, metacaracteres, expressões regulares, pipes e palavras. Podem ser executadas no terminal, mas a casa delas é nos shell scripts.

Strings creio que são palavras dentro de um arquivo.

Comandos, códigos, palavras executadas em um terminal.

Dentro de um arquivo existem caracteres, palavras, frases e parágrafos.

Podemos digitar códigos/palavras/comandos (strings) diretamente no terminal.

As palavras podem ser "palavras exatas" ou "expressões regulares".

As strings podem conter "comandos" "opções" "argumentos" "palavras exatas" ou "expressões regulares".

.

Executo no terminal o exemplo abaixo:

1)

STRING="Isso ===== é ===== uma STRING!"

2)

echo 'Quer saber o que é uma string?' ; echo $STRING

3)

unset STRING

4)

clear

5)

exit

.

O QUE É EXPRESSÃO REGULAR?

Expressões regulares acho que são maneiras de usar curingas e caracteres especiais importantes no Bash que é o interpretador de comandos padrão no terminal do Linux.

.

Exemplo:

.

ifconfig | grep "wl[^ || :]*" -o

.

ifconfig | grep "wl[^ || :]*"

.

O QUE É SED?

Sed creio que é um editor de fluxo para os sistemas operacionais Unix e Linux. Ele pode ser utilizado para manipular o texto de várias maneiras, incluindo procurar e substituir cadeias encontradas em arquivos de texto.

.

O formato básico para a substituição com sed é:

sed -i ‘s/FIND_STRING/REPLACE_STRING/g’

sed -i "s/encontrar_string/substituir_string/g" nome_do_arquivo

sed -i "s/find_string/replace_string/g" filename

.

Explicação:

O "-i" opção diz para editar a linha de texto.

Em outras palavras, o arquivo é editado sem a criação de um segundo arquivo.

A seção "s/find_string/replace_string/g", diz para substituir ("s"), o "replace_string" para o " find_string" globalmente ("g").

A última parte do comando ("filename") é o nome do arquivo a ser editado.

.

Se você quiser guardar uma cópia do arquivo original, pode omitir o "-i" opção e especificar um arquivo de saída como:

sed "s/find_string/replace_string/g" filename > saída

.

Se omitir o "g" do comando , o sed irá substituir apenas a primeira ocorrência do "find_string" e parar.

.

O QUE É PERL?

Perl penso ser uma linguagem de programação que pode ser usado a partir da linha de comando para manipular arquivos de texto.

Perl foi criado para manipular relatórios de texto ASCII de forma eficiente.

O método de Perl para procurar e substituir as cordas é semelhante ao comando sed. O formato é o seguinte:

Perl- pi -e 's/find_string/replace_string/g' nome-do-arquivo

.

EXECUTO OS EXEMPLOS ABAIXO PARA ENTENDER COMO OBTER AJUDA:

1) man --help
2) man grep (para sair aperto a tecla Q)
3) apropos mkdir
4) whatis bash
5) whereis sh

.

QUERO SABER A VERSÃO DA DISTRIBUIÇÃO DIGITO:

.

1) lsb_release -a
2) cat /etc/issue
3) reset

.

ME INFORMO SOBRE O KERNEL E ARQUITETURA DA MÁQUINA (faço sempre que posso pra eu não esquecer):

.

1) uname -a
2) uname -r
3) arch

.

EU QUERO APRENDER ATALHOS DE TERMINAL DO GNU/LINUX ENTÃO EU LEIO O TEXTO ABAIXO:

.

Teclas de Atalho + Função

1) Ctrl + a (Move o cursor para o início da linha)
-----------------------
2) Ctrl + e (Move o cursor para o final da linha)
-----------------------
3) Ctrl + l (Limpa a tela, semelhante ao comando clear)
-----------------------
4) Ctrl + u (Apaga do cursor para trás)
-----------------------
5) Ctrl + k (Apaga do cursor para frente)
-----------------------
6) Ctrl + w (Apaga uma palavra antes do cursor)
-----------------------
7) Ctrl + Shift + _ (Desfaz as últimas mudanças)
-----------------------
8) !! (Executa o último comando no histórico)
-----------------------
9) !abc (Executa último comando no histórico começando com abc)
-----------------------
10) !n (Executa comando de número n no histórico)
-----------------------

.

PARA APRENDER O QUE LI ACIMA, EXECUTO O ENSINAMENTO ABAIXO:

.

Abro o terminal pelo menu do sistema.

.

Colo o texto abaixo no terminal, mas poderia ser qualquer frase:

.

Frase: "Ctrl + Apaga do cursor ao início da linha."

.

Agora aperto duas teclas, as teclas:

Ctrl + A

.

Aperto a seta do teclado para a direita quatro vezes. Então aperto as teclas:

.

Ctrl + U

.

Aperto duas teclas, as teclas Ctrl + E

(Control e E)

.

Aperto a tecla seta para esquerda 7 vezes.

.

Aperto as teclas Ctrl + K

.

Aperto as teclas Ctrl + W

.

Aperto 3 teclas: Crtl + Shift + _

(Control, Shift e Underline.)

.

Aperto a tecla seta para cima algumas vezes.

.

Aperto a tecla seta para baixo algumas vezes.

.

Pronto. Já estou sabendo alguma coisa.

Com isto, já aprendi bastante sobre atalhos de teclado para o terminal Linux.

Aperto Ctrl+U e digito: history (aperto a tecla Enter).

Digito: !w (aperto a tecla Enter).

Digito: !whe (aperto a tecla Enter).

Digito: !who (aperto a tecla Enter).

Digito: !ar (aperto a tecla Enter).

Digito: !4 (aperto a tecla Enter).

Digito: !5 (aperto a tecla Enter).

.

Até Agora Tudo Beleza!!!

.

RECORDO QUE:
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Terminal: Teclas de Atalho + Função
Ctrl + a (cursor p/ início da linha)
Ctrl + e (cursor p/ fim da linha)
Ctrl + l (Limpa tela)
Ctrl + u (Apaga do cursor p/ trás)
Ctrl + k (Apaga do cursor p/ frente)
Ctrl + w (Apaga antes do cursor)
Ctrl + Shift + _ (Desfaz mudanças)
!! (Exec último cmd no hist)
!abc (Exec último cmd no hist começando com abc)
!n (Exec cmd de núm n no histórico)
-----------------------

.

O PIPE "|"

.

O pipe "|" é um operador que liga um comando a outro comando. Liga a saída de um comando a entrada de outro comando.

.

Lembro que eu criei um local de estudo em Downloads com o comando abaixo:

cd ; cd Downloads/ ; mkdir EstudoEmDown

.

Para navegar até ela, uso o comando abaixo:

cd ; cd Downloads/EstudoEmDown

.

OBS:
Quando for estudar comandos e shell script abro o terminal na pasta EstudoEmDown.

.

LER UM ARQUIVO DE TEXTO PELO TERMINAL DO LINUX

.

Copio e colo o código abaixo no meu terminal Linux:

echo -e '\nPoema: Pela Luz Dos Olhos Teus \n \nQuando a luz dos olhos meus \nE a luz dos olhos teus \nResolvem se encontrar \nAi que bom que isso é meu Deus \nQue frio que me dá o encontro desse olhar \nMas se a luz dos olhos teus \nResiste aos olhos meus só para me provocar \nMeu amor, juro por Deus me sinto incendiar \nMeu amor, juro por Deus \nQue a luz dos olhos meus já não pode esperar \nQuero a luz dos olhos meus \nNa luz dos olhos teus sem mais lará-lará \nPela luz dos olhos teus \nEu acho meu amor que são se pode achar \nQue a luz dos olhos meus precisa se casar. \n \n --Vinicius de Moraes \n ' > arq-poema.txt

.

Para ler o arq-poema.txt todo pelo terminal copio e colo os comandos abaixo no meu terminal Linux um de cada vez:

1) cat arq-poema.txt

2) cat -n arq-poema.txt

.

Para ler linhas do poema. Executo:

1) cat arq-poema.txt | head -n 3

2) cat arq-poema.txt | head -n 5

3) cat -n arq-poema.txt | head -n 3

4) cat -n arq-poema.txt | head -n 5

5) clear

.

Para ler as três ultimas linhas do poema:

1) cat arq-poema.txt | tail -n 3

2) cat -n arq-poema.txt | tail -n 3

.

Será que nas quatro primeiras linhas existe a palavra olhos? Vamos ver. Copio e colo o comando abaixo no terminal:

1) cat arq-poema.txt | head -n 4 | grep olhos

2) cat -n arq-poema.txt | head -n 4 | grep olhos

.

Quais das 7 primeiras linhas que NÃO POSSUEM a palavra olhos?

1) cat arq-poema.txt | head -n 7 | grep -v olhos

2) cat -n arq-poema.txt | head -n 7 | grep -v olhos

.

Crio um arquivo comprimido. Um arquivo tar. com o comando:

tar -cvf arq-poema.tar arq-poema.txt

ls -t

.

Vejo o arquivo tar existente:

tar -tvf arq-poema.tar

.

Crio um arquivo xz do arq-poema.tar o resultado será "arq-poema.tar.xz".

xz arq-poema.tar

.

Crio uma pasta:

mkdir pasta-arq-poema

.

Movo o arq-poema.tar.xz para a pasta criada:

mv arq-poema.tar.xz pasta-arq-poema/

.

Navego para a pasta-arq-poema:

cd pasta-arq-poema/

.

Para descompactar um arquivo tar.xz:

tar -Jxf arq-poema.tar.xz

.

Confiro o arquivo descompactado:

cat arq-poema.txt

.

Volto para a pasta anterior:

cd ..

.

Para remover arq-poema.txt uso o comando abaixo no mesmo terminal que estou executando os comandos até o momento:

1) rm -f arq-poema.txt (mas não removo)

.

ACHOU INTERESSANTE ATÉ AGORA?

.

ENTÃO SIGAMOS EM FRENTE!

.

Copio e colo no terminal o texto abaixo. Vai criar um arquivo de texto onde vou repetir os comandos que já aprendi e mais adiante, alguns que irei aprender. Aperto Enter:

echo -e '\nEntão queres ser um escritor? \nSe não sair de ti explodindo apesar de tudo, não o faças. \nA menos que saia sem perguntar do teu coração e da tua cabeça e da tua boca e das tuas entranhas, não o faças. \nSe tens que sentar por horas olhando a tela do teu computador ou curvado sobre a tua máquina de escrever procurando palavras, não o faças. \nSe o fazes por dinheiro ou fama, não o faças. \nSe o fazes porque queres mulheres na tua cama, não o faças. \nSe tens que te sentar e reescrever uma e outra vez, não o faças. \nSe dá trabalho só pensar em fazê-lo, não o faças. \nSe tentas escrever como algum outro escreveu, não o faças. \nSe tens que esperar para que saia de ti a gritar, então espera pacientemente. \nSe nunca sair de ti a gritar, faz outra coisa. \nSe tens que o ler primeiro à tua mulher ou namorada ou namorado ou pais ou a quem quer que seja, não estás pronto. \nNão sejas como muitos escritores, não sejas como milhares de pessoas que se consideram escritores, não sejas estúpido nem enfadonho e pedante, não te consumas com auto-devoção. \nAs bibliotecas de todo o mundo têm bocejado até adormecer com os da tua espécie. \nNão sejas mais um. \nNão o faças. \nA menos que saia da tua alma como um míssil, a menos que o estar parado te leve à loucura ou ao suicídio ou homicídio, não o faças. \nA menos que o sol dentro de ti te esteja a queimar as tripas, não o faças. \nQuando chegar mesmo a altura, e se foste escolhido, vai acontecer por si só e continuará a acontecer até que tu morras ou morra em ti. \nNão há outra forma. \nE nunca houve. \n \n(Charles Bukowski)\n' > charles_texto-escritor.txt

.

Executo o comando abaixo para ler o arquivo criado:

cat charles_texto-escritor.txt

.

Para criar uma pasta pelo terminal uso o comando mkdir. Executo:

mkdir pasta-teste

.

Para criar um arquivo uso o direcionador write (>). Executo:

Executo:

> arquivo-teste.txt

ls -t

.

Poderia criar um arquivo com o direcionador append (>>).

Executo:

>> arq-test5.txt

ls -t

.

Pego este texto:

.

Quando eu estava subindo a escada,
Encontrei um homem que não estava lá.
Ele não estava lá hoje também.
Ah, como eu queria que ele fosse embora!

--Willian Hughes Mearns.

.

Executo:

echo -e '\nQuando eu estava subindo a escada, \nEncontrei um homem que não estava lá. \nEle não estava lá hoje também. \nAh, como eu queria que ele fosse embora!\n \n --Willian Hughes Mearns\n' > arq_nao_estava.txt >> arquivo-teste.txt

ls -t

.

Leio o texto com o comando:

cat arq_nao_estava.txt

cat arquivo-teste.txt

.

Conto palavras:

wc -w arq_nao_estava.txt

wc -w arquivo-teste.txt

.

Para ver arquivos criados e me localizar digito:

ls -t

pwd

ls -l -i

ls -at ~/

pwd ~/

ls -t ~/Downloads/

clear

pwd ~/Downloads/

.

Para mover o arquivo-teste.txt para pasta-teste uso o comando mv:

mv arquivo-teste.txt pasta-teste

.

Para navegar para a pasta-teste uso o comando cd:

cd pasta-teste/

.

Para ver o que tem na pasta-teste uso o comando ls -t:

ls -t

.

Para voltar uma pasta atrás uso o comando cd ..:

cd ..

.

Confiro:

ls -t

.

Navego para a pasta anterior:

cd -

.

Para remover a pasta-teste uso o comando rm -r:

rm -r pasta-teste (mas não removo)

.

Se removi confiro se a pasta foi removida:

ls -t

.

EXECUTANDO MAIS COMANDOS ÚTEIS PELO TERMINAL (É comum repetir comandos já executados. Vou me acostumar.)

.

VERIFICO INFORMAÇÕES DA MINHA CPU:

cat /proc/cpuinfo

.

Me lembro que o TERMINAL do Linux tem SENSIBILIDADE a letras MAIÚSCULAS e MINÚSCULAS. Um arquivo chamado Texto.txt é diferente de texto.txt

.

VERIFICO INFORMAÇÕES SOBRE A MEMÓRIA:

cat /proc/meminfo

.

Quero saber que dia é hoje para o terminal, digito:

1) date

2) d

.

Quero saber quando cairá certo dia em outro ano anterior ou posterior usando pipe "|" e "less":

1) cal 2017 | less (para sair aperto a tecla Q)

2) cal 2018 | less (aperto: /, digito: do, aperto: Enter)

3) cal 2019 | less

.

Aperto a tecla Q para sair do calendário. O pipe "|" serve para unir um comando a outro. No GNU/Linux posso unir programas que trabalharão juntos.

.

Se quiser mandar o calendário para um arquivo de texto para depois imprimir este arquivo de texto em uma folha de papel:

1) cal 2018 | less > calendario-de-2018.txt

2) ls -t

3) cat calendario-de-2018.txt | less

.

EM QUAL DIA DA SEMANA CAIRÁ O DIA DAS CRIANÇAS?

date --date='12 Oct' +%a

.

EM QUAL DIA DA SEMANA CAIRÁ O DIA DAS CRIANÇAS ANO QUE VEM?

date --date='12 Oct 1 year' +%a

.

QUE DIA FOI ONTEM?

date --date='1 day ago'

.

QUE DIA SERÁ AMANHÃ?

date --date='1 day'

.

A PARTIR DESTE DIA, DAQUI A UM ANO UM MÊS E UM DIA, QUE DIA SERÁ?

date --date='1 day 1 month 1 year'

.

QUE DIA FOI A UM ANO UM MÊS E UM DIA?

date --date='1 day 1 month 1 year ago'

.

PARA SABER INFORMAÇÃO SOBRE O SISTEMA E O HARDWARE:

(os comandos que começarem com sudo, pedirão senha então caso não queira, pule eles.)

.

Info CPU

cat /proc/cpuinfo

.

Info memória

cat /proc/meminfo

.

Detalhes da versão

cat /proc/version

.

Detalhes da partição

cat /proc/partitions

.

LER O .BASHRC E .BASH_HISTORY

1) cat ~/.bashrc

2) cat ~/.bash_history

.

Detalhes dispositivos SCSI/Sata

cat /proc/scsi/scsi

.

Info dispositivos SATA

hdparam /dev/sda1

.

Lista componentes do Hardware

sudo lshw

.

Imprime info do hardware

sudo hwinfo --short

.

Lista dispositivos scsi

sudo lsscsi

.

Lista todos os dispositivos PCI

lspci

.

Lista dispositivos USB

lsusb

.

Lista dispositivos de bloco

lsblk

.

Mostra informação sobre a arquitetura da CPU

lscpu

.

COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E DIRETÓRIOS:

.

LISTA DE COMANDOS:
1) pwd (Informa o nome do diretório corrente)
2) cd (Navega entre diretórios)
3) cd (Volta para a home)
4) cd . (Diretório atual)
5) cd .. (Retrocede um diretório)
6) cd - (Avança para o último diretório em que esteve)
7) ls, ls1 (Lista arquivos e diretórios)
8) ls -a (Lista diretórios, arquivos e arquivos ocultos)
9) ls -t (Lista arquivos e diretórios por data de modificação)
10) cp (Copia arquivos e diretórios)
11) mv (Move ou renomeia arquivos e diretórios)
12) ln (Estabelece ligações entre arquivos)
13) ln -s (Estabelece ligações simbólicas entre arquivos)
14) mkdir (Cria um diretório)
15) mkdir -p pasta1/sub-pasta1 (Cria um diretório e um sub-diretório)
16) mkdir ../nome-pasta-a-ser-criada (Cria pasta abaixo da pasta onde está)
17) rmdir (Remove um diretório vazio)
18) rm -f (Apaga arquivos)
19) rm -r (Apaga pastas/diretórios)
20) rm -I (Pede confirmação antes de remover)
21) file (Indica tipo de arquivo)
22) grep (Pesquisa arquivos por conteúdo)
23) wc (Conta palavras, linhas e caracteres)
24) df -h (confere espaço em disco)
25) more (ler arquivos de texto)
26) clear (limpa a tela do terminal)
27) cat (exibe o que tem dentro de um arquivo)
28) find (procura por arquivos em pastas)
29) du -h, du *, du arq.txt (informa espaço utilizado)

#

OBS:

Grep pesquisa nos arquivos de entrada (ou na entrada padrão caso nenhum arquivo seja informado ou o nome do arquivos seja igual a - ), por linhas que contenham o padrão informado. Por padrão, grep lista as linhas coincidentes. O pacote "grep" instala: grep, egrep e fgrep.

.

(comandos para saber sobre o grep usando o terminal)

1) man grep
2) grep --help
3) info grep
4) man egrep
5) man fgrep
6) man pgrep

#

Exemplos:

1) grep palavra-que-procura nome-do-arquivo.txt (deve estar com o terminal aberto onde está o arquivo-de-texto.txt)

2) grep -i palavra-que-procura arquivo-de-texto.txt

3) grep -r palavra-que-procura ~/Downloads/

.

Executo:

1) grep não arq-poema.txt

2) grep -r teus ~/Downloads/

3) grep -n root /etc/passwd

4) grep -v bash /etc/passwd | grep -v nologin

5) grep -c false /etc/passwd

.

Exemplos:

grep -i arquivo-que-procura caminho/para/pasta

grep -i aluno arq-poema.txt /home/Downloads/EstudoEmDown

grep "frase que procuro em minusculas" -r /home/seu-usuario-whoami/nome-da-pasta-onde-esta-o-arquivo/ (Procurar uma frase em todos os arquivos de um diretório)

.

Executo:

grep -r teus arq-poema.txt

.

Exemplo:

grep -i "frase que procuro em minusculas" -r /home/seu-usuario-whoami/nome-da-pasta-onde-esta-o-arquivo/

.

Executo:

grep -i "Mas se a luz dos olhos teus" -r

.

Executo:

1) echo -e 'Linux [ Unix babig O linux descer Unix\nbaleix # nunix festa mais menos cat \nFESTA MAIS MENOS escritor beba barrigudas \nbibliotecas resolvem Carl catia do decolar big bebig teus \nLinux faça não Aluno8 Carlos tempestades \nbeira # cet Charles GNU Mariana Descer nano \ngedit sonda NaNo GediT servo.linux.vibrador Certo { unix \ncitatel Decolar bibig cit universo GNU festa Unix\ncetico mais O dia mercenario jobs linux gnu ALUNO8 teus menos Circo \nLinux Unix bin no } desalmado do linux bebe ALUNO8 no jobs \nbiBliOtecAs ] Sonda navE Unix sonda nave O Unix' > arq-grep-palavras.txt ; clear ; cat -n arq-grep-palavras.txt

2) grep -lr "nano"

3) grep -Lr "universo"

4) grep -r --color=always "teus"

5) grep "tempestades" arq-grep-palavras.txt

6) grep -E "unix|nave" arq-grep-palavras.txt (grep -E procura por todas em qualquer lugar)

7) grep -E --color=always "unix|nave" arq-grep-palavras.txt

#

OBS:
Para procurar em um arquivo as linhas que contenham uma palavra OU outra palavra deve estar com o terminal aberto onde está o arquivo que contém a palavra.

Exemplo:

egrep '(palavra_um|palavra2)' nome-do-arquivo

.

Executo:

egrep '(olhos|luz)' arq-poema.txt

egrep '(mais|nave)' arq-grep-palavras.txt

egrep '(imortal|arcano)' arq_marciano.txt

clear

.

COMANDO FGREP:

.

"O fgrep retorna as ocorrências de palavras simples na linha de comando."

.

Executo:

1) fgrep "universo" arq-grep-palavras.txt

2) fgrep -i "nano" arq-grep-palavras.txt

3) fgrep -c "nano" arq-grep-palavras.txt

4) fgrep -n "sonda" arq-grep-palavras.txt

5) clear

.

COMANDO EGREP:

"O egrep, por padrão, reconhece e utiliza expressões regulares simples e estendidas."

.

Executo:

1) egrep "mais" arq-grep-palavras.txt

2) egrep -i "nano" arq-grep-palavras.txt

3) egrep -c "menos" arq-grep-palavras.txt

4) egrep -n "universo" arq-grep-palavras.txt

5) clear

6) egrep descer arq-grep-palavras.txt

7) egrep "[Dd]escer" arq-grep-palavras.txt

8) egrep "c[aei]t" arq-grep-palavras.txt

egrep "c[a-i]t" arq-grep-palavras.txt

9) egrep "C[a-v]" arq-grep-palavras.txt

10) egrep "^Linux" arq-grep-palavras.txt (tudo que começar com Linux)

11) egrep -v "^Linux" arq-grep-palavras.txt

12) egrep "Unix$" arq-grep-palavras.txt

egrep " $" arq-grep-palavras.txt (procura linhas que tem espaço no final)

13) egrep "[a-i]g*" arq-grep-palavras.txt

14) egrep "b[a-i]g*" arq-grep-palavras.txt

15) egrep "b[a-i]g+" arq-grep-palavras.txt (o caracter anterior tem que aparecer pelo menos uma vez)

15) egrep "b[a-i]g?" arq-grep-palavras.txt (caractere anterior nenhuma ou apenas uma vez)

16) egrep "O.Unix" arq-grep-palavras.txt

egrep "O.linux" arq-grep-palavras.txt

17) egrep "O.*linux" arq-grep-palavras.txt

18) egrep "[Ll]inux" arq-grep-palavras.txt

19) egrep "[Ll]inux." arq-grep-palavras.txt

19) egrep "[Ll]inux\." arq-grep-palavras.txt

20) egrep "\[Ll\]inux\." arq-grep-palavras.txt

21) sed '/^#/d' arq-grep-palavras.txt

sed '/^Linux/d' arq-grep-palavras.txt

22) sed 's/[Ll]inux/Unix/g' arq-grep-palavras.txt

#

O COMANDO FIND:

"find (Localiza arquivo por suas características)"

.

Exemplos:

find ./ (exibe os arquivos existentes na pasta onde está)

find -name "palavra-termo-de-busca"

find -iname "palavra-termo-de-busca"

.

Exemplo:

find -name nome-do-arquivo -exec rm {} \; (Executa o comando cmd .

A finalidade do comando é considerada encerrada quando um ponto e vírgula (;) é encontrado. A cadeia {} é substituída pelo nome de cada arquivo que satisfaz ao critério de pesquisa e a linha assim formada é executada. Assim como foi dito para a opção - name, o ponto e vírgula (;)deve ter antes uma contrabarra, ou deve estar entre aspas ou apóstrofos)

.

Executo (faço o teste pelo terminal):

touch 01-arquivo.txt

ls -t

find -name 01-arquivo.txt -exec rm {} \;

ls -t

.

Executo:

> 01-arqvo.txt

echo 'Locate, Find, Estudo, Linux, pipe, casar, anos, Casar, Zuenir, Xerox, Caesar, caesar, Aluno5, um' > 01-arqvo.txt

cat 01-arqvo.txt

find 01-arqvo.txt

.

"O find é para realizar buscas por arquivos e diretórios, mas também, através da utilização de diversos parâmetros adicionais, serve para realizar outras operações, em conjunto."

.

Executo os comandos abaixo:

.

1)

cd ; mkdir ~/Downloads/EstudoEmDown/

2)

cd ; mkdir ~/Downloads/EstudoEmDown/pasta-find/ ; cd ~/Downloads/EstudoEmDown/pasta-find/ ; echo -ne 'amore \njuros \nencontrar \nbola \nbibliOteCAs \nalunos6 \nescritor \nAlunos6 \nfalantes \nmarina \nluz \nCharles \nalto \nfeira \nescritor \nMoreira \nZuenir \nfaça \nolhos \nescada \nluz \nhomem \nfalantes \nfaça \nesfinge \nporta \nEscada \nmartelo \nAluno6 \nescritor \ncasar \nvulcano \nalto \nporta \nMariana \nfeira \nmarina \nmarina \nAluNos6 \nalto \nLuz \nisto \nescritor \nfeira \nporta \nFeira \nEsfinge \nporta \nPorta \nluz \nmoreira \ncasar \nAna \nCharles \nana \ncharles \nbibliotecas \nMartelo \nAlto \nFeira \nhomem \nEsfinge \nOlhos \nMartelo \namor' > arq-find.txt

.

Executo:

1) find . -name "arq-find.txt"

2) find ~/Downloads/EstudoEmDown/pasta-find/ "arq-find.txt"

3) find . -iname "aRq-fInD.txt"

4) find . -iname "aRq-fInD.txt" -exec ls -lt {} \;

5) find . -iname Arq-FiNd.txt -print0 | xargs -0 ls -til

6) find . -name "*.txt" -print0 | xargs -0 grep -Hin "amor" {} \;

7) find . -name "*.txt" -print0 | xargs -0 grep -Hin "Esfinge" {} \;

8) find . -name "*.txt" -mtime -2 -exec grep -Hin --color=always "ana" {} \;

9) find . -name "*.txt" -mtime -2 -exec grep -Hin --color=always "escada" {} \;

10) find . -name "*.txt" -mtime -2 -exec grep -Hin --color=always "arcano" {} \;

11) find . -name "*.txt" -mtime -2 -exec grep -Hin --color=always "luz" {} \;

12) find . -name "*.txt" -mtime -2 -exec grep -Hin --color=always "marciano" {} \;

13) find . -name "*.txt" -exec grep -l "faça" {} \;

14) ls -tli ~/Downloads/EstudoEmDown/pasta-find

15) find . -type f -print0 | xargs -0 ls -l

16) find . -maxdepth 1 -print0 | xargs -0 ls -l

17) find . -maxdepth 1 -type f -exec ls -l {} \; | less

.

OBS:
Aperto a tecla Q

.

18) find ~/Downloads/ mais

.

OBS:
Executar o comando 19 com cautela/cuidado.

.

19) find . -maxdepth 1 -type f -exec rm -f {} \;

20) find ~/Downloads -type f -atime -5 (Procura arquivos acessados há mais de 5 horas.

.

COMANDO BASENAME:

.

basename nome-do-arquivo (Devolve o nome de um arquivo recebendo o caminho completo)

Exemplo:

~ $basename Documentos/
Documentos

.

COMANDO DIRNAME:

dirname nome-do-diretório (Devolve o nome do diretório recebendo o caminho completo)

.

Executo:

> nome-do-arquivo.extensão (Cria arquivo vazio)

touch nome-do-arquivo.extensão1 nome-do-arquivo2.extensão (Cria um ou mais arquivos vazios)

cat nome-do-arquivo.extensão > nome-do-arquivo.extensão (Cria arquivo)

ls -alit

ls -l

cat nome-do-arquivo.extensão

cd ~

pwd

cd -

pwd

.

Executo:

echo -e 'Linux Olhar nada Faça Tudo Nada\n nada isso isto perfil luz \nUnix Festa Sonia amos Nada \ntudo Carlos martelo nada tordos \npoente perfil Aluno1 Maria nada \nluz Sonia Tudor nada Charles \nlinux UNIX unix LINUX nada \nhomem escada tambem lá estava nada' > arq-faz-de-conta.sh

cat arq-faz-de-conta.sh

.

REPETINDO:

1) cd - Navegando entre pastas/diretórios

2) cd . (pasta atual)

3) cd .. (pasta anterior)

4) cd ~ (pasta home do usuário)

5) cd - (última pasta)

.

COMANDO LS

ls - Lista arquivos e pastas

.

ls [opções] [arquivo/diretório/pasta]

.

Executo:

ls -l

.

ls -t

.

ls *.txt

(asterisco representa qualquer coisa ligada a .txt)

.

ls *.sh

(asterisco representa qualquer coisa ligada a .sh)

.

ls -lat

.

ls -lah

.

ls ?????????.txt (procura arquivos .txt com 9 caracteres)

(o ponto de interrogação substitui um e somente um caractere)

.

ls ????*.sh

.

ls [at]*.mp3

(listar todos os arquivos começados por a ou t, seguido por qualquer coisa * e terminados por .mp3).

.

Exemplo:

$ls [at]*.mp3
alcione_ne_me_quitte_pas.mp3 alex_cohen_quem_de_nos_dois.mp3
alex_cohen_hotel_california.mp3

.

Executo:

1) ls [ap]*.txt

2) ls [b-f]*.txt

3) ls [a-z]*.txt

.

CP - COPIA ARQUIVOS E DIRETÓRIOS

.

cp [opções]

.

1) Se usar:

cp -i

.

É o modo interativo. Talvez uso se não tenho certeza de que o arquivo foi copiado previamente, pois copiar novamente sobrescreve o arquivo copiado e posso perder alguma coisa...

.

2) Se usar:

cp -v

.

Mostra o que está copiando

.

Executo:

cp -v arq-faz-de-conta.sh arq-faz-de-conta-backup.sh

ls1

.

3) Se usar:

cp -r

.

Copia recursivamente arquivos pastas e subpastas

.

COMANDO: MV

mv - MOVER ARQUIVOS E PASTAS/DIRETÓRIOS

.

É usado para renomear arquivos, é quase o mesmo que copiar o arquivo origem para o arquivo destino e depois remover o arquivo origem. As opções do mv são parecidas com as do comando cp.

.

Se eu crio o arquivo-teste.txt pelo terminal com o comando touch e escrevo algo nele com o comando echo redirecionando a saída do echo para o arquivo-teste.txt, depois leio o que escrevi com o comando cat eu posso copia-lo para o 2arquivo-teste-novo.txt com o comando mv.

.

EXECUTO COPIANDO E COLANDO OS COMANDOS ABAIXO UM DE CADA VEZ:

.

echo -e '\nOlá!\nTudo\nFirme?' >> 05-arq.txt

echo -e '2-Olá!\n2-Tudo\n2-Firme?\n' >> 05-arq.txt

echo "Aprendendo Linux !" >> 05-arq.txt

echo -e '\nOs dedos dormentes !\n \nOs olhos vermelhos !\n' >> 05-arq.txt

echo -e '\nTodos esses que aí estão \nAtravandando meu caminho, \nEles passarão... \nEu passarinho! \n \n-- Mario Quintana \n' > parq-passarinho.txt

ls -tl1

cat 05-arq.txt

cat parq-passarinho.txt

cat -n 05-arq.txt

cat -n parq-passarinho.txt

touch arquivo-teste.txt

ls -li

ls -t1

find -iname 05-arq.txt

find ./* -type f -exec grep -l Tudo {} \; (Este busca textos ou strings dentro de arquivos)

find ./* -type f -exec grep -l passarinho {} \;

echo 'Aprendendo Linux !' >> arquivo-teste.txt

cat -n arquivo-teste.txt

echo 'Estou Aprendendo Linux ! Nós Estamos Aprendendo Linux ! Tudo Linux ! passaro Linux tudo' > arquivo-teste.txt

find ./* -type f -exec grep -l Linux {} \;

grep "Linux" -r ./

find /home -size +100k

grep luz arq-poema.txt

egrep "faça" -r ./

egrep "faça" -r ?*.txt

find ./* -size +100k

find ./* -type f -exec grep -l faça {} \;

grep "Tudo" -r ./

egrep "passarinho" -r ./

find ./* -size +20k

fgrep "Linux" -r ./

echo 'Aprender Linux é Divertido !' >> arquivo-teste.txt

clear

cat arquivo-teste.txt

find -name "arq*"

find -iname "arq*"

find *.txt

find *.txtt

find /home -size -1G

find ./* -size -1G

find ./* -size -190k

mv arquivo-teste.txt 2arquivo-teste-novo.txt

ls1

ls2

ls3

ls0

clear

ls -R

ls -li

ls -t

cat 2arquivo-teste-novo.txt

find -name 2arq*

find -iname "2arq*"

find ./* -type f -exec grep -l Divertido {} \;

find /home -size +2G (encontrar arquivos pelo tamanho)

find /home/* -mtime 30

whoami

find /home/user-whoami -mtime 15 (encontrar arquivo modificado nos últimos 15 dias)

cd ..

find . -mtime 2

find . -size +2048 -print

find . -size +2M -print (procura arquivos maiores que 2048 que é igual a 2 megabytes)

find . -atime +3 -print | head (procura no diretório corrente arquivos que não foram acessados a mais de 3 dias )

find . -iname "*.jpg" | wc -l

cd -

.

MAIS COMANDOS...

Por exemplo, o comando mv é útil quando eu tenho um arquivo que vou refazer mas quero guardar o arquivo antigo como base para o novo arquivo.

.

O comando mv pode mover o 2arquivo-teste-novo.txt para a pasta Downloads.

.

Executo os comandos abaixo:

cd

ls -li

ls -t

pwd

mv 2arquivo-teste-novo.txt Downloads/

cd ..

pwd

ls -li

ls -t

cat 2arquivo-teste-novo.txt

find -name "2arq*"

find *.txt

cd -

cd Downloads/EstudoEmDown/

ls1

.

OBS:
Agora renomeio o 2arquivo-teste-novo.txt para 3arquivo-teste-velho.txt:

.

mv 2arquivo-teste-novo.txt 3arquivo-teste-velho.txt

cat 3arquivo-teste-velho.txt

find -name "3ar*"

.

CONTINUO EXECUTANDO UM COMANDO DE CADA VEZ.

.

pwd

ls -t

mv -b 3arquivo-teste-velho.txt 3arquivo-teste-back.txt

ls -t

pwd

cat 3arquivo-teste-back.txt

mv -i 3arquivo-teste-back.txt 4arquivo-teste-velho.txt

ls -t

pwd

cat -n 4arquivo-teste-velho.txt

find -name "4arq*"

find *.txt

find -iname "4arq*" -exec rm {} \;

ls -t

find *.txt

.

LN - ESTABELECE LIGAÇÕES ENTRE ARQUIVOS

.

ln [-s]

.

O comando ln cria ligações (links).

.

Existem dois tipos de ligações:

HARD LINK E LINK SIMBÓLICO.

.

Hard Link: neste caso, os dois compartilham os dados. Se apagar o arquivo original o hardlink permanece funcionando. Somente é possível fazer hardlink em arquivos que estejam em uma mesma partição de disco. Somente o usuário proprietário do sistema pode criar/desfazer hardlinks.

.

Executo:

> arq3-test.txt

ls -t

ln arq3-test.txt arq3-hard-link

ls -lit (veja se possuem o mesmo número Inode e o mesmo device)

echo '1-Aprendendo sobre hard link.' >> arq3-test.txt

cat arq3-hard-link

echo '2-Mais uma linha escrita: Aprendendo sobre hard link.' >> arq3-hard-link

ls -lit

cat arq3-test.txt

rm -f arq3-test.txt

ls -lit

cat arq3-hard-link

.

Link Simbólico é somente o caminho do
arquivo-origem. Diferente do hard link pode-se fazer links simbólicos em arquivos e pastas. Nenhum dos dois precisam estar na mesma partição de disco.

.

Uso mais Link Simbólico. Para entender vou criar links. Executo os comandos abaixo um de cada vez.

.

Ex:

touch arq4-test.txt

ls -t

ln -s arq4-test.txt arq4-link-simb

ls -tli

echo 'Aprendendo sobre link simbolico.' >> arq4-link-simb

cat arq4-test.txt

ls -t

rm -f arq4-test.txt (Este é o arquivo origem)

cat arq4-link-simb

ls -t

rm arq4-link-simb

.

Comandos que leem da entrada padrão (stdin/teclado) e escrevem na saída padrão (stdout/monitor de vídeo). O propósito destes filtros quase sempre é o de modificar a saída de outros, por isso, geralmente são utilizados em combinação com mais comandos. Exemplo:

1) cat
2) wc
3) sort
4) head
5) tail

.

1) cat (Exibe conteúdo de arquivos)

2) wc (Conta caracteres, palavras e/ou linhas de arquivos)

3) sort (Ordena o conteúdo de arquivos)

4) head (Exibe o início dos arquivos)

5) tail (Exibe o final dos arquivos)

.

Os comandos/filtros acima se não forem direcionados para um arquivo, irão aparecer na tela do terminal.

.

APRENDENDO SHELL SCRIPT - COMANDOS MAIS USADOS DO SHELLSCRIPT

.

SOBRE O COMANDOS MAIS USADOS DO SHELLSCRIPT:

É para iniciantes. Pretende oferecer o máximo de informação possível em pouco tempo, para que a pessoa ao terminar de EXECUTAR este artigo entenda bastante coisa sobre shell script e seja capaz de criar scripts úteis para si mesma. Desde o primeiro artigo eu editei ele umas oito ou nove vezes. Para mim este ficou mais interessante. Longe de ser perfeito, peço que faça vista grossa a erros de digitação ou definições ligeiramente incoerentes. O negócio é que este artigo é realmente útil para mim e espero que seja útil para você também. A maior parte deste artigo é pesquisa, mas alguns pedaços foram reescritos.

.

Não esqueça de dar intervalos em seus estudos para se esticar, hidratar, etc.

.

SABE POR QUE?

Porque depois de executar alguns trechos deste artigo a ficha cai, a pessoa fica animada e não quer parar (tipo eu).

.

VAMOS LÁ?

.

Qual é o seu usuário?
Se você esqueceu ou não tem certeza qual é o seu usuário, use o comando "whoami" sem aspas, para saber.
Abra o terminal pelo menu do sistema. Não mude de terminal, eu recomendo.

.

DIGito ESTES COMANDOS ABAIXO UM DE CADA VEZ:

.

apropos shell

whereis bash

whatis bash

echo $SHELL

echo $$

clear

echo

echo ''

echo ""

echo "Olá!"

printf 'Bem vindo ao bash!' (Aperte a tecla enter e digito: ls)

echo '#!/bin/bash'

echo "#!/bin/bash"

ls -t

ls -a

echo ; echo "Olá!" ; echo

echo -e 'Bom\nDia\nMundo!'

echo -e "Bom\nDia\nMundo!"

echo -e "\nBom\nDia\nMundo! \n"

echo "Hello world!"

echo "Hello "world"!"

echo "Hello \"world\"!"

echo "Alô \"Mundo\"!"

echo -e "1\t2\t3"

echo -e '1\t2\t3'

echo -e '1\t\v2\t\v3'

echo -e "Nós\tVós\tEles(as)"

echo -e 'Olá\t\vMundo\t\vLinux'

echo -e 'Olá\t\vMundo\t\vLinux\t\vpassarinho\t\volhos'

echo -e 'Olá\t\vMundo\t\vLinux\t\vpassarinho\t\volhos' >> test.txt

cat test.txt

echo -e 'Nós\tVós\tEles(as)'

printf "Hello world" (Aperto a tecla enter e digito: df -h)

pwd

clear

ls -tali

sleep 7

echo ; echo 'Olá!' ; sleep 3 ; ls -t

free -h -t

free -th

sleep 4

date

date -d "yesterday"

date -d "2 days ago"

date +%d

date +%m

date +%Y

date +"%d/%m/%Y"

cal

du -h

du -hc

clear

du -hcs

uptime

uname -a

free -tmlh

whatis df

df -a -h

df -k -l

df -T -m

whatis history

history

echo ; whoami ; echo

ls ; echo ; pwd ; echo

echo ; ls -at ; echo

echo "sou \n um \n texto"

echo -e "sou \n\v um \n\v texto"

echo -e "\nsou \n\t\v um \n\t\v texto\n"

whatis du

du *

ls -lah

du * | ls -lah

du -hcs

du -ach

clear

du * | ls -t | df -h

lsb_release

lsb_release -a

whatis cat

cat /etc/hostname

cat -n /etc/hostname

cd ..

pwd

cd -

ls -t ; w

VARIAVEL1 = Valor

echo $VARIAVEL1

VARIAVEL1=Valor

echo $VARIAVEL1

VARIAVEL2 = linux comandos shell script

echo $VARIAVEL2

VARIAVEL2= "linux comandos shell script"

echo $VARIAVEL2

VARIAVEL2 ="linux comandos shell script"

echo $VARIAVEL2

VARIAVEL2="linux comandos shell script"

echo $VARIAVEL2

echo $$ (mostra o pid da seção atual)

ps aux |grep bash

VARIAVEL="Meu diretório atual é o `pwd`"

echo $VARIAVEL

VARIAVEL="Este diretório contem: `ls -t`"

echo $VARIAVEL

VARIAVEL="Hoje é: `d`"

echo $VARIAVEL

unset VARIAVEL

echo $VARIAVEL

ls

cd -

pwd

ls

clear

echo ; echo 'df: Relata o espaço de disco usado pelo sistema (Usado e Livre)' ; echo ; df -h ; echo

ls -hat

echo ; echo "du: Relata o espaço utilizado no disco de tal arquivo ou diretório" ; echo ; du -hcs ; echo

echo ; echo 'env (Este comando oferece uma lista de variáveis. Entre elas PWD, USER, SESSION_MANAGER e LANG)' ; sleep 4 ; echo ; env ; echo

clear

echo $PWD

echo ${PWD}

echo $USER

echo "Eu estou logado como usuário $USER"

echo $SESSION_MANAGER

echo ${SESSION_MANAGER}

echo $LANG

VALOR="Linux"

echo $VALOR

echo ${VALOR}

echo $VALOR $VALOR

echo ${VALOR} ${VALOR}

VALOR='ls -t'

$VALOR

${VALOR}

VALOR='history'

echo $VALOR

$VALOR

echo ${VALOR}

${VALOR}

unset VALOR

VALOR=$(cat /etc/hostname)

echo $VALOR

$VALOR

clear

VALOR='free -h -t'

$VALOR

${VALOR}

echo $VALOR

echo ${VALOR}

echo VALOR

echo -e '\nSaiba que ao usar o comando read VALOR\n \n(Aperte a tecla enter, digito: "ls" sem aspas e aperte enter.)\n \nDepois execute $VALOR\n \nVamos ver isto logo abaixo:\n'

read VALOR

$VALOR

${VALOR}

read VALOR

.

OBS: Aperto a tecla enter, digito: "uptime" sem aspas e aperte enter.

.

echo $VALOR

$VALOR

${VALOR}

echo "Entre com o valor para a variável: " ; read VARIAVEL

$VARIAVEL

unset VARIAVEL

VALOR='du -hcs'

echo ; $VALOR ; echo ; $VALOR ; echo

echo ; $VALOR ; sleep 4 ; echo ; $VALOR ; echo

echo ; ${VALOR} ; sleep 4 ; echo ; ${VALOR} ; echo

clear

unset VALOR

echo ; $VALOR

$VALOR

${VALOR}

echo ; ${VALOR}

VALOR='lsb_release -a'

$VALOR

VALOR=$(lsb_release -a)

echo $VALOR

echo -e '\nOlá!\nVamos \nSaber \nOs \nComandos \ndo \nShellscript \nLinux!'

clear ; echo -e '\n \nOlá!\n \nVamos\n \nSaber\n \nOs\n \nComandos\n \ndo\n \nShellscript Linux!\n'

HOJE=$(lsblk)

echo "Informação sobre dispositivos de bloco: $HOJE"

echo "Informação sobre dispositivos de bloco: ${HOJE}"

HOJE=$(cal)

echo "Informação sobre o calendário atual: $HOJE"

HOJE=$(uptime)

echo "Informação sobre tempo de funcionamento desta máquina: $HOJE"

clear

HOJE=$(lsblk)

echo 'Informação sobre dispositivos de bloco: $HOJE'

echo 'Informação sobre dispositivos de bloco: ${HOJE}'

unset HOJE

echo $HOJE

echo ${HOJE}

echo `expr 3 + 2`

echo $((3+2))

echo `expr 9 + 4`

echo $((9+4))

echo $((2*3))

echo 'dois vezes três é:' $((2*3))

echo $((2*4-2/2+3))

VALOR=44

echo $VALOR

echo $((VALOR*1))

echo $((VALOR*2))

echo $((VALOR*3))

echo $VALOR

VALOR=$((VALOR+1))

echo $VALOR

VALOR=$((VALOR+11))

echo $VALOR

VALOR=$((VALOR+1))

echo $VALOR

VALOR=$((VALOR+11))

echo $VALOR

unset VALOR

echo $VALOR

VALOR="echo -e \nBom\nDia\nMundo\nLinux\n"

$VALOR

echo $VALOR

echo ${VALOR}

VALOR=$(uname -a)

echo $VALOR

HOJE=$(arch)

echo $HOJE

clear

VALOR=$(uname -a) ; echo ; echo "Informação sobre o kernel: $VALOR" ; sleep 4 ; echo ; VALOR=$(arch) ; echo "Informação sobre a arquitetura do sistema: $USER" ; echo ; sleep 2

unset VALOR

unset HOJE

clear

printf "%-5s %-10s %-4s\n" No Nome Pontos

printf "%-5s %-10s %-4.2f\n" 1 Marta 8

printf "%-5s %-10s %-4.2f\n" 2 Joel 9

printf "%-5s %-10s %-4.2f\n" 3 Carlos 7

echo -e "\e[1;31m Este é o texto em vermelho \e[0m"

echo -e "\e[1;32m Este é o texto em verde \e[0m"

echo -e "\e[1;32m Este é o \e[1;34mtexto \e[1;31mmisturado \e[0m"

VALOR="echo -e \e[1;31m\nBom\nDia\nMundo\nLinux\n\e[0m"

$VALOR

echo $VALOR

echo ${VALOR}

unset VALOR

$VALOR

echo $VALOR

unset HOJE

echo $HOJE

STRING="Isso é |=_=_=| uma | =_=_=> StrinG"

echo ; echo 'Quer saber o que é uma string?' ; echo ; echo $STRING ; echo

unset STRING

cd

pwd

cd ~/Downloads

cd ~/Downloads/EstudoEmDown

pwd

clear

exit

.

Muito bom que você digitou um comando de cada vez.

Os comandos mais longos pode copiar e colar no terminal se quiser, mas no início seria melhor digitar.

Saiba que a partir deste momento você já está entendendo coisas extremamente úteis para escrever shellscript usando o Bash!

Uma coisa interessante sobre a maior parte dos comandos acima, é que para estudar eles, você não precisa estar conectado a internet.

Os comandos acima oferecem informações interessantes e úteis. Podemos colocar todos eles em um só script e executar. Dependendo do caso, é mais fácil que digitar um a um de cada vez toda vez que precisar.

.

SE PUDER, ANTES DE CONTINUAR EXECUTE OS COMANDOS ACIMA QUE TE CHAMARAM MAIS A ATENÇÃO DE NOVO POIS, EXECUTAR ELES É MUITO DIDÁTICO. NADA MELHOR QUE APRENDER PRATICANDO.

.

ALGUMAS DICAS ÚTEIS QUE SERÃO REPETIDAS DURANTE O CAMINHO (Vou repetir muitas coisas):

.

1)

Não execute shell script como root.

.

2)

O shell script Linux usando o interpretador de comandos Bash começa com o shebang:

#!/bin/bash

.

3)

Abro um editor de texto e colo nele o script salvando com um nome que termine com extensão .sh

.

4)

Dar permissão para executar o script pode ser só para você ou para todos usarem:

chmod +x MeuScript.sh (só você)
chmod a+x MeuScript.sh (todos os usuários do PC)

.

OBS:
Para remover a permissão de um shell script:

1) chmod -x MeuScript.sh
2) chmod a-x MeuScript.sh

.

UM SCRIPT PODE SER EXECUTADO DE 3 MODOS:

1) bash MeuScript.sh
2) sh MeuScript.sh
3) ./MeuScript.sh

.

Exemplo para começar bem. Copio e colo o código abaixo no terminal que você vai abrir pelo MENU DO SISTEMA:

.

echo -e '#!/bin/bash \nclear \necho \necho Olá usuário Linux! \nsleep 2 \necho \necho Olá Mundo! \nsleep 2 \necho \nVALOR=GNU/Linux \nVALOR2=whoami \necho Você quer aprender comandos $VALOR? \nsleep 2\necho \necho Então vamos aprender comandos $VALOR!\nsleep 2 \necho \necho Vamos aprender Shell Script!\nsleep 2\necho\necho 'Até Breve usuário Linux:' ; sleep 2 ; echo ; $VALOR2\necho\nsleep 2\nexit' > 03-olauser.sh ; chmod +x 03-olauser.sh ; bash 03-olauser.sh

.

Para remover o script criado pelo código acima, o arquivo 03-olauser.sh, use o mouse e o gerenciador de arquivos ou copio e colo o comando abaixo no mesmo terminal onde executou o código:

.

clear ; unset VALOR ; sleep 2 ; rm -f 03-olauser.sh ; sleep 2 ; ls -t ; sleep 3 ; exit

.

CRIAR, TRABALHAR E SALVAR ARQUIVO NO VIM (Atualizado)

.

Questões de diversos concursos estão ligadas ao Vim. Exames para obter certificações Linux vão pedir conhecimento sobre ele então é bom procurar saber alguma coisa.

.

O Vim é um bicho brabo. Tudo é pelo teclado. O Vim usa todas as teclas do teclado para comandos e quando acabam-se as minúsculas ele usa comandos em letras maiúsculas. Para mim o Vim não é para usuários comuns (EU) e sim para programadores, porém, eu quero e vou saber alguma coisa deste editor de texto. Só usaria diariamente se fosse caso de vida ou morte.

.

Instalo o Vim pelo gerenciador de pacotes da minha Distro.

.

Digito: man vim

.

Por tudo que é mais sagrado! A man page do Vim é vastíssima e toda em inglês e para mim extremamente técnica. Dá para pescar uma coisa aqui e alí, mas o que me ajuda é pesquisar na rede.

.

Longe, longe do aconchego do lar quando se trabalha profissionalmente com shell script e programas, dizem que quase sempre não tem ambiente gráfico para quem administra sistemas. Então há de se acostumar a usar editores de texto que funcionam no terminal. Por exemplo o nano e o Vim. O mais usado pelos profissionais parece que é o Vim então mesmo sendo iniciante, alguns exercícios básicos de como usar o Vim são importantes para mim. Vou pesquisar e fazer isto. Vou tentar aprender a usar o editor de textos Vim.

.

No Vim as teclas mais apertadas por mim são a tecla "Esc" e a tecla "i". A tecla "Esc" faz o editor entrar em modo de comando para poder salvar e se movimentar pelo texto entre outras coisas. A tecla "i" é o modo de inserção onde posso digitar palavras entre outras coisas.

.

Com o Vim eu posso acessar o terminal, apertando Esc e digitando por exemplo:

:!ls -t

:!pwd

:!uptime

Aperto Enter, confiro e aperto Enter voltando ao Vim.

.

Para procurar aperto Esc e digito / depois escrevo a palavra de busca. / procura de cima para baixo para procurar o próximo aperto N.

.

? (procura de baixo para cima.)

.

NO VIM PARECE QUE O ESQUEMA É MAIS OU MENOS ASSIM:

.

Aperto Esc

Para recortar uma linha uso: dd

Para recortar 5 linhas: d5d

Para colar aperto p de paste.

Para copiar y5y depois aperto p para colar.

.

LISTA DE COMANDOS VIM:

1) Inserção (de texto) -> Tecla i

2) Comandos (manipular texto) -> Tecla Esc

3) Linha de comando (manipular arquivo) -> Tecla :

4) Visual (seleção visual de texto) -> Tecla v

5) Busca (busca de padrões de texto) -> Tecla /

6) Reposição (insersão sobrescrevendo) -> Tecla R

7) Sair e salvar - aperto a tecla Esc e digito -> 😡 (salva e sai)

PARA ABRIR O VIM:

1) vim nome-do-arquivo.sh (se o arquivo não existe, ele cria)

2) vim nome-do-arquivo.txt (abre o arquivo com o cursor no fim do arquivo)

3) vim nome-do-arquivo.sh.txt +9 (abre o arquivo com o cursor na linha 9)

4) vim MeuArquivoVim.txt +/frase (abre o arquivo na primeira vez que tiver a palavra frase)

.

NO TERMINAL DIGITO: vim UmArquivoVim.txt

.

ESCREVENDO NO VIM:

Com o vim aberto, aperto a tecla Esc. Aperto a tecla i. Digito algumas linhas. Exemplo:

.

Uma frase escrevo no editor de texto - Lista de palavras:

Manute mamute Carlos carlos Sonia sonia Letra
luz olhos não maria Maria joão João isto
Unix Carlos Aluno4 kernel GNU/Linux
Unix GNU/Linux Kernel Linux
Unix olhos Kernel luz
.

SAIO E SALVO:

Aperto Esc, digito ZZ (maiúsculo)

.

Volto ao Vim com o comando: vim nome-do-arquivo.txt

.

VIM: COPIAR/COLAR
1) Aperto ESC
2) Posiciono o cursor no início do texto que quero copiar
3) Digito v minúsculo
Usando as teclas de direção, marco o texto a ser copiado
4) Digito y minúsculo
5) Posiciono o cursor no ponto onde desejo colar o texto
6) Digito p minúsculo

.

VIM: RECORTAR/COLAR
1) ESC
2) Posicione o cursor no início do texto que quer recortar
3) Digite v minúsculo
4) Usando as teclas de direção, marque o texto a ser recortado
5) Digite d minúsculo
6) Posicione o cursor no ponto onde deseja colar o texto
7) Digite p minúsculo

.

PARA ABRIR VÁRIOS ARQUIVOS (janelas horizontais):

Exemplo:

vim -o arqu1.txt Arquiv2.txt arq-teste3.txt texto-teste4.txt

.

PARA ABRIR VÁRIOS ARQUIVOS (janelas verticais):

Exemplo:

vim -O arqu1.txt Arquiv2.txt arq-teste3.txt texto-teste4.txt

.

PARA TROCAR DE JANELAS APERTO AS TECLAS:

1) Esc

2) Ctrl ww

.

No editor de texto Vim quase tudo é feito apenas usando o teclado. Porem pode por exemplo copiar um texto selecionado com o mouse e colar no Vim. Então devo aprender a apertar teclas para fazer as coisas no Vim.

.

APERTANDO TECLAS:

.

i (Modo de Inserção)

No modo de inserção (Esc a) começo a digitar a partidor do local onde o cursor está.

No modo de inserção (Esc o) começo a digitar numa linha abaixo do cursor.

No modo de inserção (Esc r) começo a digitar sobrescrevendo.

Esc (Modo de Comandos)

Esc h (Vai para esquerda)

Esc j (Desce)

Esc k (Sobe)

Esc l (Vai para a direita)

Esc :wq (salva e sai)

Esc 😡 (salva e sai)

Esc ZZ (zalva e zai)

Esq :q! (sai mesmo que não tenha salvo)

Esc qa (fecha todos os arquivos que não foram alterados)

Esc :q (sai sem ligar se salvou, modificou ou não)

Esc :wqa (salva e sai de todos os arquivos que estiverem abertos)

Esc :W (salva o que foi escrito)

Esq :set autowrite (salva a cada operação feita)

Esc :set aw (salva a cada operação feita)

Esc :wa (salva todos os arquivos que estiverem abertos)

Esc :syntax on (Deixa o script colorido)

.

Executo este exercício no meu terminal abrindo ele pelo Menu do meu sistema:

.

Para entrar em MeuArquivoVim.txt em pasta-estudo-vim:

cd

cd Downloads/EstudoEmDown/

mkdir pasta-estudo-vim

cd pasta-estudo-vim/

touch MeuArquivoVim.txt

ls -t

vim MeuArquivoVim.txt

.

Para entrar em modo de inserção teclo:

i

.

Digito frases... Frases...

Mais frases....

La la la la la

Ba ba ba Ba Ba

Pi pi pi pi pi

Duma duma duma duma duma duma

Loba loba loba loba

Longe longe longe longe Longe

frase Frase frase frase Frase frase

Molinete molinete molinete molinete

Otorrino otorrino otorrino otorrino

Rajada Rajada Rajada Rajada Rajada

(Aperto a tecla x, Aperto a tecla Delete)

Escrevo: Pedra pedra pedra pedra

(Aperto Esc)

(Aperto as teclas h, j, k, l)

(Aperto as teclas :w)

(Aperto Enter)

(Aperto a tecla i)

Escrevo: Alguma palavra

(Aperto Esc)

(Aperto as teclas :syntax on)

Se este texto fosse um script, com :syntax on ele ficaria mais colorido.

(Aperto as teclas :set autowrite)

(Aperto Enter)

(Aperto a tecla i)

Escrevo: Mula mula Jaca janela

(Aperto Esc)

(Aperto as teclas :wq)

(Aperto a tecla i)

.

Volto ao modo de comandos teclando:

Esc

.

Salvar e sair:

:wq

.

Digito:

ls -t

du -h

.

Volto ao Vim:

vim MeuArquivoVim.txt

.

Aperto a tecla:

Esc

.

Saio do Vim:

ZZ (zalva e zai) ou:

:q!

.

Digito:

ls -t

pwd

.

Volto ao Vim:

vim MeuArquivoVim.txt

.

Aperto:

Esc

.

Saio do Vim:

:q!

.

Volto ao Vim:

vim MeuArquivoVim.txt

.

Para entrar em modo de inserção teclo:

i

.

Digito mais frases. Umas 6 linhas mais ou menos.

.

Volto ao modo de comandos teclando:

ESC

.

Salvar e sair (ESC + :wq) (ESC + ZZ):

:wq

ZZ (zalva e zai)
.

Listo arquivos e pastas:

ls -t

.

Volto ao arquivo usando o Vim:

vim MeuArquivoVim.txt

.

Volto ao modo de comandos teclando:

ESC

.

Vou para o modo de inserção teclando:

i

.

Aperto as teclas (estou no modo de inserção):

h, j, k, l

.

Aperto a tecla:

ESC

.

Aperto as teclas (estou no modo de comandos):

h, j, k, l

.

Vou para o início do arquivo teclando:

gg

.

Vou para o Final teclando:

G

.

Acesso a linha 8, 5, 1, 13, 15 e 11 digito:

1) 8G
2) 5G
3) 1G
4) 13G
5) 15G
6) 11G

.

Saio do Vim:

:q!

.

Volto ao Vim:

vim MeuArquivoVim.txt

.

Teclo:

ESC

.

Desço:

j

.

Subo:

k

.

Esquerda:

h

.

Direita:

l

.

Procuro pela palavra "frase" digito:

/frase

.

Aperto a tecla:

ESC

.

Aperto a tecla:

a (começa a digitar a direita do cursor)

.

Aperto a tecla:

O (modo de inserção uma linha antes do cursor)

.

yy para copiar a linha atual
yw para copiar a próxima palavra.

.

Se quiser copiar as próximas 3 palavras, tento y3w.
y$ para copiar do ponto atual até o final da linha

.

Depois de copiado, basta mover o cursor para o local, no texto, em que desejo inserir o conteúdo do buffer e teclar p

.

Copiar ou recortar palavras:

1) Esc

2) :

3) yw

4) dw

.

dd recorta a linha (atual) em que o cursor se encontra

.

dw recorta a palavra que se encontra à direita do cursor

.

db recorta a palavra à esquerda

.

3d recorta 3 linhas inteiras

.

O comando p é usado para colar (inserir o conteúdo do buffer no texto).

.

Depois de recortar o que quero, basta posicionar o cursor no ponto em que deseja colar o texto “apagado” e pressionar ‘p’ - para reinserir o conteúdo do buffer.

.

Se quiser, é possível multiplicar a quantidade de vezes em que é reinserido.

.

Tecle ‘5p’, por exemplo, para inserir o conteúdo do buffer 5 vezes.

.

Para selecionar um trecho:

V (para linhas)

v (para caracteres)

Uso: h j k l

Digito p para colar.

.

Para desfazer uma ação:

u

.

Para repetir um comando:

Ctrl+r

.

Buscar:

/palavra

.

Nova ocorrência:

N

.

:e - Abrir um arquivo.

.

Sintaxe

:e /root/teste.sh

.

:sp - Abrir em outra janela.

.

A Sintaxe pode ser :sp somente ou :sp /root/teste.sh

.

:enew - Novo documento.

A sintaxe

:enew

.

:sav - Salvar como.

A sintaxe

: sav nomedoarquivo.txt

.

u - Serve para Desfazer / Refazer.

.

A sintaxe " u " sem aspas, quando voce fizer uma coisa errada

.

. - Serve para repetir.

.

A Sintaxe " . " sem aspas.

.

[p - Serve para colar antes.

.

o comando eh simplesmente [p

.

]p - Server para colar depois.

.

o comando é simplesmente ]p

.

ggVG - Seleciona tudo.

.

"+x - Serve para recortar.

.

A sintaxe é escrita com da forma a cima (Aspa dupla)+(Sinal de mais)+(x).

.

"+y - Serve para colocar .

.

A sintaxe é escrita com da forma a cima (Aspa dupla)

.

+(Sinal de mais)+(y).

.

:wqa - Serve para salvar e sair.

A sintaxe é

:wqa

.

:qa - Serve para sair somente.

.

A sintaxe eh :qa

.

x - Serve para deletar

.

O comando para deletar eh somente " x " sem as aspas.

.

:set hls! - Serve para Ativar / Desativar Realce de padroes

.

REVISANDO:

Para criar um arquivo de texto chamado MeuArquivoVim.txt, cujo conteúdo seria a frase "Teste tutorial criar e salvar arquivo no VIM" faria assim:

.

Executo o comando: vim MeuArquivoVim.txt

.

Agora estou no Vim.

.

Pressiono a tecla: i (para passar do MODO DE COMANDOS para o MODO DE INSERÇÃO)

.

Digito a frase: Teste tutorial criar e salvar arquivo no VIM

Digito a frase:

.

Volto ao modo de comandos apertando a tecla: ESC

.

Digito o símbolo e as 2 letras abaixo:

:wq

.

Pressiono Enter logo em seguida.

.

O comando (:wq) é utilizado para SALVAR (write) o arquivo e SAIR (quit) do Vim.

.

Repito esses passos em meu computador algumas vezes e, ao fim, tenho o arquivo MeuArquivoVim.txt em meu diretório de trabalho.

.

Para listar arquivos e verificar a presença do MeuArquivoVim.txt digito:

ls -tli

.

COMANDOS PRINCIPAIS DO VIM

Agora que aprendi como alternar entre os modos de comando e inserção e já executei o meu primeiro comando (:wq), é hora de aprender mais teclas de atalho e novos comandos. Mas, antes de prosseguir, vale a pena prestar a atenção em dois detalhes importantes.

.

Primeiro, lembro de retornar ao Modo de Comandos pressionando a tecla ESC, caso esteja digitando um texto no Vim.

.

Caso contrário, os comandos desta lista não funcionarão e meu arquivo de texto acabará com sequências do tipo :q! no meio de alguma palavra.

.

Em segundo lugar, noto que o Vim faz uso de quase todas as letras do alfabeto e, na falta de opções, acaba apelando para maiúsculas.

.

Isto quer dizer que os comandos o e O são diferentes.

.

MOVIMENTANDO-SE NO ARQUIVO

.

Com isso em mente, posso começar a movimentar o cursor do Vim entre as linhas e letras de um arquivo de texto.

.

Para isso, pressiono ESC (para sair do modo de inserção, caso esteja nele) e, em seguida, uso as teclas:

h, j, k, l

As teclas (h, j, k, l) movem o cursor para esquerda (h), para baixo (j), para cima (k) e para a direita (l).

.

As setas direcionais também podem ser usadas para esse fim, mas podem não funcionar em qualquer distro ou mapa de teclado.

.

Se quiser me mover para o início do arquivo, digito gg e, quando quiser ir ao final, pressiono G (maiúsculo).

.

Também é possível pular de palavra em palavra com teclas w e b, além de ir diretamente para uma linha em específico. Se quiser acessar a 27ª linha do texto, por exemplo, digito 27G.

.

ABRIR, SALVAR E OUTRAS OPERAÇÕES DE ARQUIVOS

.

Abrir um arquivo de textos com o Vim é simples.

.

Basta informar o caminho e nome do arquivo como parâmetro ao comando vim, quando for executá-lo.

.

Se quisesse abrir o arquivo /etc/passwd, por exemplo, executaria no terminal:

vim /etc/passwd

.

Para sair do editor de textos, digito :q.

.

Se quiser forçar a operação de sair, sem me preocupar com a possibilidade de salvar o arquivo que estava sendo editado, pressiono :q!.

.

Para salvar o arquivo no qual estou trabalhando, uso o comando :w, enquanto que, para salvar e sair, com já visto acima, uso :wq.

.

MUDAR DE MODOS

.

Então pressionar a tecla i faz com que o Vim passe para o Modo de Inserção.

.

Pressionar a tecla ESC retorna para o Modo de Comandos.

.

Porém, é possível fazer um uso mais preciso dessa operação. A tecla i, na verdade, inicia a inserção de texto à esquerda da localização atual do cursor.

.

Se quiser começar a digitar à direita do cursor, pressiono a.

.

Da mesma forma, caso deseje entrar no modo de inserção uma linha antes do cursor, pressiono O, e, se preferir, o para uma linha após o cursor.

.

PESQUISAS E COMANDOS AVANÇADOS

.

Apesar da simplicidade aparente do Vim, o editor permite realizar ações mais complexas.

.

Para começar, posso desfazer a última ação pressionando a tecla u.

.

Caso queira refazer ou repetir um comando, uso Ctrl+r.

.

Se quiser procurar por um termo ou frase no arquivo de texto, digito / seguido da expressão, sem espaço.

.

Para buscar a palavra MeuArquivo, por exemplo, uso /MeuArquivo.

.

Para procurar pela ocorrência seguinte da palavra, após ter realizado a pesquisa, basta pressionar n.

.

Se quiser voltar uma ocorrência, pressiono N.

.

ALGUNS DOS COMANDOS DO VIM NO MODO DE COMANDOS:

0 : mover o cursor para o início da linha em que o cursor está posicionado.

a : inserir texto após a posição atual do cursor.

A : inserir texto no final da linha atual.

dd : deletar linha atual.

[n]+dd : deletar n linhas a partir da linha atual.

G : ir para o fim do arquivo.

[n]+G : ir para a n-ésima linha do arquivo.

h : voltar um caractere.

H : ir para a primeira linha exibida na tela atual.

i : inserir texto a partir da posição atual do cursor.

I : inserir texto no início da linha atual.

j : descer uma linha.

J : juntar a linha atual com a linha seguinte.

[n]+J : juntar n linhas consecutivas a partir da linha atual.

k : subir uma linha.

l : avançar um caractere.

L : ir para a última linha exibida na tela atual.

n : procurar, a partir da posição atual do cursor, a próxima ocorrência do texto definido no último comando /.

N : procurar, a partir da posição atual do cursor e indo em direção ao início do arquivo, a próxima ocorrência do texto definido no último comando /.

o : inserir uma linha em branco após a linha atual.

O : inserir uma linha em branco acima da linha atual.

p : inserir linhas copiadas após a linha atual.

P : inserir linhas copiadas antes da linha atual.

r : substituir o caractere atual.

R : substituir um conjunto de caracteres.

s : deletar o caractere atual e inserir texto.

S : apagar linha e inserir novo texto na linha.

u : desfazer a última alteração feita no texto e ainda não desfeita.

U : desfazer a última alteração feita no texto.

x : apagar caractere onde o cursor está posicionado.

$ : mover o cursor para o fim da linha em que o cursor está posicionado.

[n]+y : copiar n linhas a partir da linha atual.

yy : copiar a linha atual.

[n]+Y : copiar n linhas a partir da linha atual.

YY : copiar a linha atual.

CTRL+B : voltar uma página.

CTRL+F : avançar uma página.

F1 : exibir tela de ajuda.

[n]+ENTER : ir para n linhas abaixo da linha atual.

[n]+. : repetir o último comando que alterou o texto n vezes a partir da posição atual do cursor.

[n]+~+ENTER : inverter a caixa (case) dos n caracteres seguintes ao cursor.

/texto : procurar pela primeira ocorrência do texto especificado a partir da posição atual do cursor.

.

PROGRAMAÇÃO SHELL SCRIPT - REVISANDO COMANDOS BÁSICOS PARA SHELL SCRIPT

--------------------------------

- Veja só! Execute este pequeno scriptzinho matemático no terminal do seu Linux (execução sequencial de comandos no shell):

cd ; cd Downloads/EstudoEmDown ; echo -e '#!/bin/bash\n x=8 # variável x valor 8\n y=4 # variável y valor 4\n# agora determinamos a soma de x e y para z:\n z=$(($x + $y))\necho\necho "A soma de $x + $y é $z"\necho\n# Fim do soma-scriptzinho.sh' > soma-scriptzinho.sh ; chmod +x soma-scriptzinho.sh ; sh soma-scriptzinho.sh

#

1) Copio e colo estes comandos no terminal do Linux. Será útil para aprender coisas interessantes.

#

2) Criando o local/pastas/arquivos de estudo em Downloads/:

cd ; cd Downloads/EstudoEmDown/ ; mkdir -p estudo-shell-script/arquivos ; cd estudo-shell-script/arquivos/ ; echo -e 'Ana Claudia Bodhi\nAna Claudia Kafka\nAndre Gonçalves\nAntonio Silva\nBento Silva\nCarlos Augusto\nDaniel Sandra\nEliseu Padilha\nFernanda Padilha\nKant Rosa Bela\nHorácio Nunes\nIngrid Damacena\nMaria Antonieto Sousa\nOlimpio Silva\nPaulo Freitas\nRafaela dos Santos\nRoff Silvaciano\nSilvia Oliveira\nZuenir Mello\nXerxes Alvez' > alunos2.txt ; echo -e 'Aluno1\n Aluno2\n Aluno3\n Aluno4\n Aluno1\n Aluno4\n Aluno5\n Aluno6\n Aluno1\n Andre\n Paulo\n Junior \n Daiana\n Fernanda\n Fernanda\n Maria\n Daiana\n Maria\n Maria\n Nunes\n Gonçalo' > alunos.txt

#

3) Criando arquivos para estudo:

echo -e 'Ana Claudia\nAna Claudia Kafka\nAndre Gonçalves\nAntonio Silva\nBento Silva\nCarlos Augusto\nCarlos Roberto \nDaniel Sandra\nEliseu Padilha\nFernanda Padilha \nLucas Carmo \nKant Rosa\nHorácio Nunes\nIngrid Damacena\nMaria Antonieto Sousa\nOlimpio Silva\nPaulo Freitas\nRafaela dos Santos\nRoff Silvaciano\nSilvia Oliveira\nZuenir Mello\nXerxes Alvez' > alunos3.txt ; echo -e 'Aluno1\n Aluno2\n Aluno3\n Aluno4\n Aluno1\n Aluno4\n Aluno5\n Aluno6\n Aluno1\n Andre\n Paulo\n Pamela Castro\n Junior \n Daiana Neres\n Fernanda Dark\n Fernanda Light\n Maria\n Daiana\n Maria\n Maria Fernanda\n Nunes\n Gonçalo' > alunos4.txt

#

4) Copio e colo no terminal (se já não fiz isto). Vai criar um arquivo de texto. Aperte Enter:

echo -e '\nEntão queres ser um escritor? \nSe não sair de ti explodindo apesar de tudo, não o faças. \nA menos que saia sem perguntar do teu coração e da tua cabeça e da tua boca e das tuas entranhas, não o faças. \nSe tens que sentar por horas olhando a tela do teu computador ou curvado sobre a tua máquina de escrever procurando palavras, não o faças. \nSe o fazes por dinheiro ou fama, não o faças. \nSe o fazes porque queres mulheres na tua cama, não o faças. \nSe tens que te sentar e reescrever uma e outra vez, não o faças. \nSe dá trabalho só pensar em fazê-lo, não o faças. \nSe tentas escrever como algum outro escreveu, não o faças. \nSe tens que esperar para que saia de ti a gritar, então espera pacientemente. \nSe nunca sair de ti a gritar, faz outra coisa. \nSe tens que o ler primeiro à tua mulher ou namorada ou namorado ou pais ou a quem quer que seja, não estás pronto. \nNão sejas como muitos escritores, não sejas como milhares de pessoas que se consideram escritores, não sejas estúpido nem enfadonho e pedante, não te consumas com auto-devoção. \nAs bibliotecas de todo o mundo têm bocejado até adormecer com os da tua espécie. \nNão sejas mais um. \nNão o faças. \nA menos que saia da tua alma como um míssil, a menos que o estar parado te leve à loucura ou ao suicídio ou homicídio, não o faças. \nA menos que o sol dentro de ti te esteja a queimar as tripas, não o faças. \nQuando chegar mesmo a altura, e se foste escolhido, vai acontecer por si só e continuará a acontecer até que tu morras ou morra em ti. \nNão há outra forma. \nE nunca houve. \n \n(Charles Bukowski)\n' > charles_texto-escritor.txt

#

5) Executando comandos de revisão:

echo $0

echo $SHELL

tail /etc/passwd

clear

#

6) Sem o software ls não tem o comando ls. Dizem que não existe terminal GNU/Linux sem o ls. Dizem também que sem ele (ls), todos os outros comandos não funcionam bem.

#

EXECUTO NO MEU TERMINAL:

cd ; cd ~/Downloads/EstudoEmDown/

touch estarq1 estarq2 estarq3 estarq12 estarq13

echo "Olá Mundo Linux!" > estarq1 >> estarq2 >> estarq3

touch ESTARQ1 ESTARQ2 ESTARQ3 ESTARQ12 ESTARQ13

echo "Olá estudante GNU/Linux! Linux! Unix!" >> ESTARQ1 >> ESTARQ2 >> ESTARQ3

cat estarq1 ; echo ; cat ESTARQ1

cat estarq2 ; echo ; cat ESTARQ2

cat estarq3 ; echo ; cat ESTARQ3

clear

ls -ltr

ls -R

ls -la estarq[123] (Funciona com outros comandos)

ls -lia estarq[1-3] (Funciona com outros comandos)

ls -la ESTARQ[2]

ls -lia *[12]

ls -l *1

ls -l {ESTARQ,estarq}2 (Funciona com outros comandos)

ls -l {ESTARQ,EsTARQ}3 (Funciona com outros comandos)

ls -l estar*

ls -l estarq1*

ls -l ESTARQ1?

ls -l estarq?

ls -l estarq?? (Funciona com outros comandos)

#

ls -1

ls -l /etc

ls -l /tmp

ls -la /var

ls -l /var/log/

ls -l /var/log/journal/

ls -l /var/log/samba/

ls -lh /var/lightdm

ls -lt /snap/

ls -lht /snap/bin/

ls -ltah /snap/bin/

ls -lit /root

clear

#

ps

#

ps axu

clear

ps -eF

ps -ejH

ps -eLf

ps axZ

clear

#

# ps axu - O que se usa mais no ps? Nome do usuario, pid do processo, consumo de cpu, memoria, horario de execução, nome completo do processo.

#

(colo os comandos abaixo no terminal)

touch arquivo-teste

> arquivo-tester

ls -t

#

echo (Mostra na tela o parâmetro que vc deu)

echo linux shell script

echo O sol de manhã

echo "linux shell script"

clear

echo 'O echo pode ser acompanhado das opções -n (do not output the trailing newline). E da opção -e (enable interpretation of backslash escapes)'

echo -n "linux shell script" (Aperto enter)

# Não vai quebrar a linha por que pode precisar colocar um leitura de variável, então é necessário não quebrar a linha.

echo -e

# Permite usar opções de tabulação.

echo -e "linux\nshell\nscript"

echo -ne "linux\nshell\nscript" (Aperto enter)

echo -e "curso shell\t script" # \t (Tabulação)

echo -ne "curso shell\t script" (Aperto enter)

echo -e "curso\nshell\tscript"

# \n e \t (Quebra de Linha e Tabulação)

echo -ne "curso\nshell\tscript"

echo -e "col1\tcol2\tcol3\t"

echo -ne "col1\tcol2\tcol3\t"

echo -e "\acol1\t\acol2\t\acol3\vcol5\vcol6\vcol7"

echo -ne "\acol1\t\acol2\t\acol3\vcol5\vcol6\vcol7"

echo -e "\acol1\t\acol2\t\acol3\vcol4 vertical\vcol5vertical\vcol6vertical"

echo -ne "\acol1\t\acol2\t\acol3\vcol4 vertical\vcol5vertical\vcol6vertical"

#

mkdir pasta1

ls -tli

mkdir pasta1/sub-pasta1 # Porque a pasta1 já existe.

# Se uma pasta não existe para criar uma sub-pasta adicona a opção -p

mkdir -p pasta2/sub-pasta2

ls pasta2

rm -r pasta2

#

OBS:
rmdir (Só remove pasta vazia)

#

Sito PARA APRENDER/CONSULTAR COMANDOS:

http://explainshell.com/

#

(Digito/Copio e colo)

cat alunos.txt

cat alunos2.txt

cat -b alunos2.txt (numera e ordena de A a Z)

cat --number-nonblank alunos2.txt (numera e ordena de A a Z)

cat -n alunos2.txt

clear

cat --number alunos2.txt

cat -A alunos2.txt

cat --show-all alunos2.txt

cat -vET alunos2.txt

cat -vET charles_texto-escritor.txt

cat /snap/README

clear

#

man tac

tac alunos.txt

tac alunos2.txt

tac -b alunos.txt

tac -r alunos2.txt

#

echo -e 'Mais porem escrevendo todavia \nA forma controversa é literal \nEscapa a fantasia pois \nO reduto da alegoria não \nSe refere a longevida \nInerente a espaço de um objeto concreto \nPercebe-se a listagem: \nLista1 \nLilista \nCiclista \nBravar \nLista2 \nAna Cara \nZarabatana \nArcaido \nCaldo alto \nLuz Ribaltazar \nLista5 \nLista3 \nLista6 \nPossante \nLista7 \nLista8 \nLista9 \nLista10 \nLista11 \nEntretanto \nArquivo longo \nEstende' > arquivolongo.txt

tail arquivolongo.txt

tail -n5 arquivolongo.txt

tail -n7 charles_texto-escritor.txt

tail -4 arquivolongo.txt

tail -n5 alunos2.txt | wc -w

tail /etc/passwd | sort -k3

#

clear

head arquivolongo.txt

head -n5 arquivolongo.txt

head -n1 arquivolongo.txt

head -c10 arquivolongo.txt (aperte a tecla Enter)

#

man wc

whatis wc (cada letra é um byte)

whereis wc

.

O comando wc é utilizado para contar caracteres, palavras e/ou linhas dos dados da entrada padrão e apresenta o resultado na saída padrão.

.

Sintaxe:

Comando + parâmetros + arquivo

Parâmetros:

-l: conta as linhas;
-w: conta as palavras;
-c: conta os caracteres.

.

OBS:
Arquivo de entrada cujas palavras, linhas ou caracteres serão contados e exibidos na saída padrão. Se este parâmetro for omitido, o wc lê da entrada padrão.

.

Exemplo a ser executados:

echo -e '\nO Marco Marciano\n \nPelos alto-falantes do universo \nVou louvar-vos aqui na minha loa\nUm trabalho que fiz noutro planeta \nOnde nave flutua e disco voa \nFiz meu marco no solo marciano \nNum deserto vermelho sem garoa \n \nEste marco que eu fiz é fortaleza \nElevando ao quadrado Gibraltar \nTorreão, levadiço, raio-laser \nE um sistema internet de radar \nNão tem sonda nem nave tripulada \nQue consiga descer nem decolar \n\nConstrui o meu marco na certeza \nQue ninguém, cibernético ou humano \nPoderia romper as minhas guardas \nNem achar qualquer falha nos meus planos \nFicam todos em Fobos ou em Deimos \nContemplando o meu marco marciano \n \nO meu marco tem rosto de pessoa \nTem ruínas de ruas e cidades \nTem muralhas, pirâmides e restos \nDe culturas, demônios, divindades \nA história de Marte soterrada \nPelo efêmero pó das tempestades \n
\nConstrui o meu marco gigantesco \nNum planalto cercado por montanhas \nPrecipícios gelados e falésias \nProjetando no ar formas estranhas \nComo os muros Ciclópicos de Tebas \nE as fatais cordilheiras da Espanha \n \nBem na praça central um monumento \nEmbeleza meu marco marciano \nUm granito em enigma recortado \nPelos rudes martelos de Vulcano \nUma esfinge em perfil contra o poente \nGuardiã imortal do meu arcano... \n \n -- Lenine \n' > arq_marciano.txt

.

wc -l arq_marciano.txt (conta linhas)

wc -w arq_marciano.txt (conta palavras)

wc -c arq_marciano.txt (conta caracteres)

wc -m arq_marciano.txt

wc arq_marciano.txt (não foi especificado nenhum parâmetro, o wc listou tudo caracteres, palavras e linhas).

.

wc alunos.txt

clear

wc alunos2.txt

wc -l alunos2.txt

wc -l alunos2*

wc -l alunos*

wc -n alunos2.txt

clear

wc -w alunos2.txt

wc -c alunos2.txt

wc -m alunos2.txt

#

Executando mais comandos no arq_marciano.txt:

.

1) cat arq_marciano.txt

2) cat -n arq_marciano.txt

3) file arq_marciano.txt

4) !ca

5) !fi

6) wc arq_marciano.txt

7) whereis arq_marciano.txt

8) whatis xingar

9) cat arq_marciano.txt | less

10) cat arq_marciano.txt | more

11) cat arq_marciano.txt | head -n 3

12) cat -n arq_marciano.txt | head -n 3

13) cat arq_marciano.txt | tail -n 3

14) cat -n arq_marciano.txt | tail -n 3

15) cat arq_marciano.txt | head -n 4 | grep imortal

16) cat arq_marciano.txt | head -n 4 | grep cidades

17) cat arq_marciano.txt | head -n 28 | grep -v marco

18) touch arq_marciano.txt

19) ls -til

20) cp -v arq_marciano.txt arq_marciano_back.txt

21) ls1

22) grep -i "marciano" arq_marciano.txt

23) grep -i "meu" arq_marciano.txt

24) fgrep "sonda" arq_marciano.txt

25) egrep '(radar|decolar)' arq_marciano_back.txt

26) find ./ arq_marciano.txt

27) find arq_marciano.txt

28) ls [a-m]*.txt

29) mv arq_marciano_back.txt renomeado_arq_marciano_back.txt

30) ls -t

31) find ./* -type f -exec grep -l tem {} \;

32) egrep "ruas" -r ?*.txt

33) fgrep "montanhas" -r ./

34) ls2

35) clear

36) grep -i "meu" arq_marciano.txt -v

37) grep -i marciano "arq_marciano.txt" -v

.

(Sort e Uniq, o sort vem antes do uniq)

#

sort alunos2.txt

sort -r alunos2.txt

sort -k2 alunos2.txt # Ordena pelo segundo campo

#

SITE PARA APRENDER COMANDOS:

http://explainshell.com/

#

sort alunos.txt # Primeiro sort para organizar

#

uniq alunos.txt # Depois pode usar o unic se não, o unic repete palavras iguais que não estiverem na sequência

#

sort alunos.txt |uniq -c

sort alunos.txt |uniq -d

sort alunos.txt |uniq -u

clear

#

(As principais opções do uniq são)

-u (o que apareceu uma só vez)

-d (duplicadas)

-c (conta repetições)

#

sort alunos.txt -u

sort alunos.txt -d

clear

sort alunos.txt -c

sort alunos.txt |uniq -d # Linhas duplicadas

sort alunos.txt |uniq -c |sort

clear

sort alunos.txt |uniq -c |sort -r

uniq -c alunos.txt

sort alunos.txt |uniq -c |sort -r|head -n1

#

O COMANDO TR (O que é tr?)

#

Ex:

$whatis tr
tr (1) - translate or delete characters
tr (1p) - translate characters

#

(whatis tr - traduz ou deleta caracteres - dentro de uma string)

#

(Trocar toda letra a pela letra e)

cat alunos.txt |tr a e

cat alunos.txt |tr a e > alunos-troca-letra-a-por-e.txt

cat alunos-troca-letra-a-por-e.txt

#

(O tr serve para substituir/trocar vários tipos de coisa)

#

cat alunos.txt | tr a-z A-Z (Vai trocar toda vez que encontrar caractere minúsculo)

cat alunos.txt | tr aei AEI

(Posso trocar por símbolos, espaços, tabulação, quebra de linha, etc...)

#

cat alunos2.txt |tr ' ' '\t'

#

Ex:

$cat alunos2 |tr ' ' '\t'

cat: alunos2: Arquivo ou diretório não encontrado

#

cat alunos2.txt |tr ' ' '\t'

#

cat alunos2.txt |tr ' ' '\t' | cat -A

#

Ex:

$cat alunos2.txt |tr ' ' '\t' | cat -A

Ana^IClaudia$
Ana^IClaudia^IKafka$
Andre^IGonM-CM-'alves$
Antonio^ISilva$
Bento^ISilva$
Carlos^IAugusto$
Daniel^ISandro$
Eliseu^IPadilha$
Fernanda^IPadilha$
Kant^IRosa$
HorM-CM-!cio^INunes$
Ingrid^IDamacena$
Maria^IAntonieto^ISousa$
Olimpio^ISilva$
Paulo^IFreitas$
Rafaela^Idos^ISantos$
Roff^ISilvaciano$
Silvia^IOliveira$
Zuenir^IMello$
Xerxes^IAlvez$

#

cat alunos2.txt |tr -d aei (deletar as letras aei na saida do comando, o arquivo em si continua sem alteração)

#

$cat alunos2.txt |tr -d aei
An Clud
An Clud Vsconclos
Andr Gonçlvs
Antono Slv
Bnto Slv
Crlos Augusto
Dnl Sndro
Elsu Pdlh
Frnnd Pdlh
Gustvo Ros
Horáco Nuns
Ingrd Dmcn
Mr Antonto Sous
Olmpo Slv
Pulo Frts
Rfl dos Sntos
Rcrd Prodncno
Slv Olvr
Zunr Mllo
Xrxs Alvz

#

echo "Curso Shell Script" | tr l L

echo "Curso Shell Script" | tr S s

#

(comprimir toda vez que encontrar letras repetidas)

echo "Curso Shell Script" | tr -s 'l'

echo "Cuurso Sheeeelll Scriiiippttt" | tr -s 'u e l i p t'

#

echo Curso Shell Script | tr [:lower:] [:upper:]

#

(cut recorta pedaços de uma palavras escritas no terminal ou em shell script, as chamadas strings eu acho. Pode cortar por caracteres e por campos)

#

cut -d: -f 1 /etc/passwd

cut -d: -f 1,3 /etc/passwd

cut -c 1-10 /etc/passwd

date | cut -d: -f1

cat alunos2.txt | cut -c1-5

cat alunos2.txt | cut -c1,2,6

cat alunos2.txt | cut -c1,6,2

cat alunos2.txt | cut -c1,2,3

cat alunos2.txt | cut -c3,2,1

cat alunos2.txt | cut -c1,2,2

cat alunos2.txt | cut -c1,2

free | tr -s ' ' | sed '/^Mem/!d' | cut -d" " -f2

clear

#

(Cada comando GNU/Linux me parece que faz um e apenas um serviço bem feito)

#

(Do 5 para frente)

cat alunos2.txt | cut -c5-

#

(Até o 5)

cat alunos2.txt | cut -c-5

#

(Até o 10)

cat alunos2.txt | cut -c-10

#

(1, 2 e do 10 para frente)

cat alunos2.txt | cut -c1,2,10-

#

(cada palavra é um campo. pode usar o cut com campos)

cat alunos2.txt | cut -f1 (falta alguma coisa)

clear

cat alunos2.txt | cut -d" " -f1

cat alunos2.txt | cut -d" " -f1,3 (1 e 3)

cat alunos2.txt | cut -d" " -f1-3 (1 ao 3)

cat alunos2.txt | cut -d" " -f2-

cat alunos2.txt | cut -d" " -f-2

clear

#

tail /etc/passwd

tail /etc/passwd | cut -d":" -f1,5

#

(comando diff compara 2 arquivos)

cat alunos.txt

cat alunos3.txt

diff alunos.txt alunos3.txt

(resultado)

$diff alunos.txt alunos3.txt

bash: diff: comando não encontrado
arquivos $diff alunos.txt alunos3.txt
1,9d0
log.out

ls -l alunos.tdt > log.out 2> log-erro.out

#

(a saida de erro sera a mesma que a saida padrao)

ls -l alunos.txt3 > log.out 2>&1

ls -l alunos.txt3 >> log.out 2>&1

clear

(jogar a saida de erro para lugar nenhum)

ls -l alunos.txtxt 2> /dev/null

#

(redirecionamento da entrada usando o sinal de menor, o conteúdo do arquivo vira a entrada do comando)

(util para redirecionamento de e-mail)

tr 'a' 'Z'

.

Exemplos:

.

mkdir ~/Downloads/EstudoEmDown/

touch ~/Downloads/EstudoEmDown/E_S_arq.txt

echo -e 'Bom\nDia\nMundo\nLinux\nLista:\nAzul, Beleza, Simone, Aluno3, luz, olhos, marciano, Carlos, marciano, Mariana, Maria, Carlos, Mariana' > ~/Downloads/EstudoEmDown/E_S_arq.txt > Arquivos.txt

ls ~/Downloads/EstudoEmDown/

cat ~/Downloads/EstudoEmDown/E_S_arq.txt

ls -lR ~/Downloads/EstudoEmDown/E_S_arq.txt

find ~/ -iname "*.txt" > ~/Downloads/EstudoEmDown/E_S_arq.txt 2> ~/Downloads/EstudoEmDown/ErroE_S_arq.txt

.

Acima o redirecionamento é destrutivo, isto é, ele apaga o conteúdo anterior do arquivo para onde será redirecionada a saída.

.

É possível redirecionamento NÃO-DESTRUTIVO. Usa-se a notação >> no lugar de > e implica em ACRESCENTAR a saída ao FINAL do arquivo para onde está sendo feito o redirecionamento.

.

Exemplos:

1) touch ~/Downloads/EstudoEmDown/Arquivos.txt

2) ls -lR ~/ >> ~/Downloads/EstudoEmDown/Arquivos.txt

3) find ~/ -iname "*.txt" >> ~/Downloads/EstudoEmDown/E_S_arq.txt 2> ~/Downloads/EstudoEmDown/ErroE_S_arq.txt > /dev/null

.

Exemplo:

1) ls -lit arq-erro3.txtt > /dev/null

.

Quando o usuário deseja que a saída padrão ou a saída de erros NÃO sejam exibidas na tela do terminal e tampouco sejam redirecionadas para um arquivo adicional, usa-se o redirecionamento para um arquivo especial: /dev/null. No exemplo acima, as mensagens de erro do comando find não serão exibidas, pois foram redirecionadas para /dev/null.

.

Executo:

1) ls -lit arq-erro.txtt

2) ls -lit arq-erro.txtt 2> log.out

3) cat log.out

4) ls -lit arq-erro2.txtt 2>> log.out

5) ls -lit arq-erro3.txtt 2>> log.out

6) cat log.out

7) ls -lit arq-erro.txtt > /dev/null

8) ls -lit arq-erro3.txtt > /dev/null

9) ls -lit arq-erro4 > log.out

10) ls -lit arq-erro5 > log.out 2> log-erro.out

11) ls -lit arq-erro6 > log.out 2>&1

12) ls -lit arq-erro7 >> log.out 2>&1

12) ls -lit arq-erro8 >> log.out 2>&1 /dev/null

13) cat -n log.out

.

PIPELINE (PIPE/CANO)

.

Imagino o seguinte exemplo:

.

sort ~/Downloads/EstudoEmDown/Arquivos.txt > ~/Downloads/EstudoEmDown/OrdenadoS.txt

less ~/Downloads/EstudoEmDown/OrdenadoS.txt

.

PIPE É UMA FORMA DE REDIRECIONAMENTO QUE CONECTA A SAÍDA PADRÃO DE UM PROGRAMA À ENTRADA PADRÃO DE OUTRO PROGRAMA.

.

Com pipes (símbolo |) o exemplo acima se transforma em:

.

sort ~/Downloads/EstudoEmDown/Arquivos.txt | less

.

PIPELINES PODEM SER USADOS EM QUALQUER QUANTIDADE EM UMA LINHA DE COMANDO (string):

ls -lR ~ | sort -r | cut -c1-10 | less

.

PIPELINES E REDIRECIONAMENTOS PODEM SER USADOS EM UMA MESMA LINHA DE COMANDO:

find /var -print 2>/dev/null | sort > ~/LOG

.

No exemplo acima, a saída de erros (STDERR) do find é redirecionada para /dev/null (isto é, não aparecerá na tela), mas a saída padrão (STDOUT) será redirecionada para o pipe. O comando sort ordena o resultado do find e redireciona o resultado final para o arquivo ~/LOG.

------------------

OBS:
O /dev/null é chamado de buraco negro.

------------------

EXPRESSÕES REGULARES BÁSICAS: GREP

------------------

Uma EXPRESSÃO REGULAR é uma forma compacta de especificar um padrão genérico de caracteres. Existem muitos filtros em UNIX, tais como grep, sed e awk que usam tanto padrões exatos quanto expressões regulares.

------------------

Executo:

awk '$2 ~ "luz" {print $1, "\t", $4}' arq-poema.txt

(imprime os campos 1 e 4 de cada linha de arq-poema.txt cujo segundo campo contenha "luz".)

------------------

Por exemplo, pode-se usar grep para encontrar em um arquivo por todas as linhas que tenham a letra ``H'', seguida de um número qualquer de letras minúsculas, seguida da letra ``m''.

------------------

EXPRESSÕES REGULARES são parte integrante de sistemas Linux e é EXTREMAMENTE IMPORTANTE aprender como usá-las.

------------------

Dentro de uma expressão regular, certos símbolos tem um significado especial.

------------------

. (Ponto)

Significa: qualquer caracter simples, exceto quebra de linha (newline)

------------------

* (Asterisco)

Significa: zero ou mais ocorrências do caracter precedente

------------------

^

Significa: início de uma linha

------------------

$

Significa: final de uma linha

------------------

\

Significa: final de uma palavra

------------------

[ ]

Significa: um, e apenas um dos caracteres indicados pelos colchetes

------------------

[^ ]

Significa: quaisquer caracteres que não estejam entre os indicados pelos colchetes

------------------

\

Significa: toma o caracter seguinte literalmente

------------------

[[:alnum:]]

Significa: [0-9A-Za-z]

------------------

[[:alpha:]]

Significa: [A-Za-z]

------------------

[[:digit:]]

Significa: [$0-9]

------------------

[a-d]

Significa: [abcd]

------------------

[a-dP-T]

Significa: [abcdPQRST]

------------------

[]a^[-]

Significa: um dos caracteres: a, ^, ], [ ou -.

O símbolo ^ perde seu significado especial se não está no início da expressão entre colchetes.

O símbolo - perde seu significado especial se é o último caracter da expressão entre colchetes.

O símbolo ] perde seu significado se é o primeiro caracter da expressão entre colchetes.

------------------

Eu vou usar este texto abaixo para tentar aprender alguma coisa. Copio e colo no terminal:

echo -e "Dag Linux liro dat but D 2 dag dagger dab\nDeg D deg det bet sonhando degree oi alo linux deeb\nDig dig buut unix digger dib\nDog dog GNU/Linux dot dogger tico C dob\nDug dug B dugger dut dab\nDugdadedidodu sonho Universo bit O 3 dugt Dugtrail \nRege Unix Degenerdio bot U degenerd" > arq-exp-reg.txt ; cp arq-exp-reg.txt texto-test-exp-reg.txt

.

EXECUTO:

1) cat -n arq-exp-reg.txt arq-exp-reg.txt

2) grep -e dag arq-exp-reg.txt

3) grep -e dag arq-exp-reg.txt -v

4) egrep "[Dd]ug" arq-exp-reg.txt

5) cat -n arq-exp-reg.txt

6) egrep "[Dd]ug" arq-exp-reg.txt -v

7) egrep "d[aei]g" arq-exp-reg.txt

8) egrep "d[aei]g" arq-exp-reg.txt -v

9) clear

10) cat -n "arq-exp-reg.txt"

11) egrep "d[aei]t" arq-exp-reg.txt

12) egrep "D[aei]g" arq-exp-reg.txt

13) egrep "^Rege" arq-exp-reg.txt

14) clear

15) cat -n arq-exp-reg.txt

16) egrep "^Dig" arq-exp-reg.txt

17) egrep "^Deg" arq-exp-reg.txt

18) egrep "^Deg" arq-exp-reg.txt -v

19) cat -n "arq-exp-reg.txt"

20) egrep "^Dig" arq-exp-reg.txt -v

21) egrep "dab$" arq-exp-reg.txt

22) egrep "dib$" arq-exp-reg.txt

23) clear

24) cat -n arq-exp-reg.txt

25) egrep "Degenerdio$" arq-exp-reg.txt

26) egrep -v "^ug$" arq-exp-reg.txt

27) egrep -v "^Dege$" arq-exp-reg.txt

28) egrep -v "^$" arq-exp-reg.txt

29) clear

30) cat -n "arq-exp-reg.txt"

31) egrep "d[a-i]g*" arq-exp-reg.txt

32) egrep "d[a-i]t*" arq-exp-reg.txt

33) egrep "d[a-i]g*" arq-exp-reg.txt -v

34) egrep "d[a-i]g+" arq-exp-reg.txt

35) egrep "d[a-i]t+" arq-exp-reg.txt

36) clear

37) cat -n arq-exp-reg.txt

38) egrep "d[a-i]t*" arq-exp-reg.txt -v

39) egrep "d[a-i]t+" arq-exp-reg.txt -v

40) egrep "d[a-i]g?" arq-exp-reg.txt

41) egrep "d[a-i]t?" arq-exp-reg.txt

42) clear

43) cat -n "arq-exp-reg.txt"

44) cat -A "arq-exp-reg.txt"

45) cat -b "arq-exp-reg.txt"

46) egrep "D.dag" arq-exp-reg.txt

47) egrep "U.dege*" arq-exp-reg.txt

48) egrep "U.[dege]d?" arq-exp-reg.txt

49) egrep "U.[dege]d*" arq-exp-reg.txt

50) egrep "[Ll]inux." arq-exp-reg.txt

51) egrep "[Ll]inux\." arq-exp-reg.txt

52) egrep "[Uu]nix." arq-exp-reg.txt

53) egrep "\[Uu\]nix\." arq-exp-reg.txt

54) sed '/^U/x' arq-exp-reg.txt

55) grep -E "liro" arq-exp-reg.txt

56) ls | grep -E '(oi)|(alo)' arq-exp-reg.txt

57) grep -E '(tico)' arq-exp-reg.txt

58) ls | grep -E Unix. *.txt

59) grep -E Univers. *.txt

60) ls | grep -E test[aeo]\.txt

61) grep -E sonh[ao] arq-exp-reg.txt

62) ls | grep -E test[^i]\.txt

.

FIM DA: REVISÃO DE COMANDOS BÁSICOS PARA SHELL SCRIPT

.

CONTINUANDO...

.

# (O nome deste símbolo é tralha)

.

! (O nome deste símbolo é exclamação)

------------------

./ (Ponto e barra significa onde você está)

------------------

#! (Tralha e exclamação significa Shebang)

.

DIRECIONADORES

.

(Write)

> (Este direcionador sobrescreve o que estiver escrito)

1) uptime > arq-uptime1.txt ; sleep 3

2) uptime > arq-uptime1.txt (leia o arquivo)

3) cat arq-uptime1.txt
.

(Append)

>> (Este direcionador não sobrescreve o que estiver escrito)

Exemplo execute os comandos abaixo um de cada vez:

1) uptime >> arq-uptime2.txt ; sleep 3

2) uptime >> arq-uptime2.txt (leia o arquivo)

3) cat arq-uptime2.txt

.

A Shebang para o Bash é a primeira coisa que se escreve em um shell scripr no Linux:

#!/bin/bash

.

Para ver qual é o shell padrão:

printenv SHELL

.

Para mudar o Shell padrão (não faça isto!) Ex:

chsh -s /bin/ash

.

Para sair do shell:

exit

.

Geralmente o primeiro script para quem nunca criou um shell script é criar uma pasta chamada pasta-estudos na pasta home.

cd ; mkdir pasta-estudos

.

Abrir a pasta-estudos e nela criar um arquivo de texto chamado de 01-script.sh.

cd pasta-estudos/

> 01-script.sh

.

Dá poder de execução ao arquivo 01-script.sh.

chmod a+x 01-script.sh

.

Abre o 01-script.sh com um editor de texto. Escreve com um editor de texto no arquivo 01-script.sh o seguinte:

#!/bin/bash

# Um comentário

echo "Olá, mundo!"

# Fim do Shell Script

.

Comentários também podem ser escritos assim:

#!/bin/bash # Um comentário

echo "Olá, mundo!" # Fim do Shell Script

.

SALVE O QUE FOI ESCRITO. FECHE O EDITOR DE TEXTO.

.

EXECUTA O SCRIPT USANDO UM COMANDO DE CADA VEZ.

comando 1:

sh 01-script.sh

comando 2:

./01-script.sh

comando 3:

bash 01-script.sh

.

TUDO ISTO ACIMA PODE SER FEITO DE UMA SÓ VEZ COM O CÓDIGO ABAIXO:

echo ; printenv SHELL ; echo ; cd ; mkdir pasta-estudos ; cd pasta-estudos/ ; > 01-script.sh ; chmod a+x 01-script.sh ; echo -e '#!/bin/bash\n# Um comentário\necho "Olá, mundo!"\n# Fim do Shell Script' > 01-script.sh ; sh 01-script.sh ; echo ; ./01-script.sh ; echo ; bash 01-script.sh ; ./01-script.sh ; sh 01-script.sh

.

Bloco de comentários tudo que estiver entre : bin-script.sh ; chmod a+x bin-script.sh ; cd ; cd Downloads/ ; bin-script.sh ; sleep 3 ; echo ; echo 'Estamos em:' ; echo ; sleep 2 ; echo ; pwd ; echo ; sleep 3 ; echo ; echo 'Funcionou porque o script foi executado na pasta Downloads' ; echo

.

VOCÊ NOTOU SE JÁ É CAPAZ DE LER ESTE CÓDIGO ACIMA E ENTENDER O QUE ELE FAZ?

.

ACRESCENTANDO O NOVO VALOR À VARIÁVEL $PATH:

cd

whoami

PATH=$PATH:/home/seu-usuario-whoami/bin/

.

PARA TORNAR O VALOR, QUE VOCÊ QUISER, PERMANENTE, TEM GENTE QUE FAZ O AJUSTE DA VARIÁVEL DENTRO DO ARQUIVO ".profile" OU ".bash_profile"

export PATH="$HOME/bin:$HOME/.local/bin:$PATH"

.

Exemplo:

cd

pwd

ls -a

echo 'PATH=$PATH:/home/seu-usuario-whoami/bin/' >> .profile

ls -a -t

.

PARA FUNCIONAR, TENTE EXECUTAR:

cd ; source .profile ; source .bashrc

.

PODE TAMBÉM ATUALIZAR E REINICIAR O SISTEMA. COMANDO PARA REBOOT:

sudo shutdown -r now

.

VERIFICANDO A NOVA VARIÁVEL:

echo $PATH

.

LINUX SHELL SCRIPT BRINCANDO COM 5 VARIÁVEIS:

#!/bin/bash

clear

# Este script testa o uso de variáveis

# Definindo 5 variáveis

echo ; echo 'Definindo 5 variáveis em 10 segundos.' ; sleep 3 ; echo

VALOR1='ls -t' ; sleep 2 ; VALOR2='pwd' ; sleep 2 ; VALOR3='cal' ; sleep 2 ; VALOR4='uptime' ; sleep 2 ; VALOR5='whoami' ; sleep 2

# Executando as 5 variáveis

echo 'Executando as 5 variáveis com explicações.' ; sleep 4 ; echo

echo 'Vamos listar o conteúdo desta pasta:' ; echo ; $VALOR1 ; sleep 4 ; echo ; echo 'Vamos saber onde estamos localizados no sistema:' ; sleep 4 ; echo ; $VALOR2 ; sleep 4 ; echo ; echo 'Vamos ver o calendário atual' ; sleep 4 ; echo ; $VALOR3 ; echo ; echo 'Vamos saber o tempo de funcionamento da máquina:' ; sleep 4 ; echo ; $VALOR4 ; sleep 4 ; echo ; echo 'Vamos saber qual é o usuário logado' ; sleep 4 ; echo ; $VALOR5 ; echo

sleep 5

echo 'Executando apenas as variáveis:' ; echo ; $VALOR1 ; sleep 2 ; $VALOR2 ; sleep 2 ; $VALOR3 ; sleep 2 ; $VALOR4 ; sleep 2 ; $VALOR5

# Removendo as 5 variáveis pois este script é apenas um teste

echo ; echo 'Removendo as 5 variáveis em 10 segundos, pois este script é apenas um teste' ; sleep 4 ; echo

unset VALOR1 ; sleep 2 ; unset VALOR2 ; sleep 2 ; unset VALOR3 ; sleep 2 ; unset VALOR4 ; sleep 2 ; unset VALOR5 ; sleep 2

echo ; echo '10 seg para testar as variáveis que não devem ecoar valores' ; sleep 4 ; echo

echo 'Testando as variáveis:' ; echo ; $VALOR1 ; sleep 2 ; $VALOR2 ; sleep 2 ; $VALOR3 ; sleep 2 ; $VALOR4 ; sleep 2 ; $VALOR5

exit

# Fim do script

.

LINUX SHELL SCRIPT - OlaUsuario.sh

.

#!/bin/bash

# Titulo: 01-olauser.sh

clear

USERL='Usuário-Linux'

echo

echo "Olá $USERL"

sleep 2

echo

echo "Tchau $USERL"

sleep 2

clear

exit

# Fim do script

.

ABRA O TERMINAL PELO MENU DO SISTEMA. ABRA O GERENCIADOR DE ARQUIVOS. COLOQUE OS DOIS LADO A LADO NA TELA DO COMPUTADOR. EXECUTE O SCRIPT ACIMA COPIANDO E COLANDO NO TERMINAL O CÓDIGO ABAIXO QUE VAI EXECUTAR O SCRIPT E DEPOIS VAI APAGAR O SCRIPT:

.

cd ; mkdir praticando-shellscript ; cd praticando-shellscript/ ; echo -e '#!/bin/bash\n \n# Titulo: 01-olauser.sh\n \nclear\n \nUSERL=Usuário-Linux\necho\necho Olá $USERL\n \nsleep 4\necho\necho Tchau $USERL\n \nsleep 4\necho\n \nsleep 2\nclear\n \nexit\n \n# Fim do script' > 01-olauser.sh ; chmod a+x 01-olauser.sh ; sh 01-olauser.sh ; sleep 2 ; cd .. ; unset USERL ; rm -rf praticando-shellscript/ ; echo ; pwd ; sleep 2 ; echo ; ls -t ; sleep 2 ; $USERL

.

LINUX SHELL SCRIPT IMPRIMIR SAÍDA COLORIDA:

.

Um script pode usar sequências de escape para produzir textos coloridos no terminal. As cores são representadas por códigos, temos 9 códigos:

reset = 0

black = 30

red = 31

green = 32

yellow = 33

blue = 34

magenta = 35

cyan = 36

white = 37

.

O caractere de escape para vermelho é: "\e[1;31m" após o texto em vermelho, usa "\e[0m" para resetar a cor voltando ao padrão. Substitua o código 31 por outra cor que desejar. Temos 9 códigos: 0, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37.

.

Exemplo:

echo -e "\e[1;36m texto que vai ficar colorido \e[0m"

.

PARA IMPRIMIR UM TEXTO COLORIDO USE ESTES EXEMPLOS ABAIXO:

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echo -e "\e[1;34m Este é o texto em azul! \e[0m"

echo -e "\e[1;30m Este é o texto em preto! \e[0m"

echo -e "\e[1;32m Este é o texto em verde! \e[0m"

echo -e "\e[1;33m Este é o texto em amarelo! \e[0m"

echo -e "\e[1;35m Este é o texto em magenta! \e[0m"

echo -e "\e[1;36m Este é o texto em cyan! \e[0m"

echo -e "\e[1;37m Este é o texto em branco! \e[0m"

.

PODEMOS IMPRIMIR TODOS ESTE TEXTOS AO MESMO TEMPO PARA TESTAR.

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Copio o código que eu escrevi abaixo e colo no meu terminal:

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echo -e "\e[1;34m Este é o texto em azul! \e[0m" ; sleep 3 ; echo -e "\e[1;30m Este é o texto em preto! \e[0m" ; sleep 3 ; echo -e "\e[1;32m Este é o texto em verde! \e[0m" ; sleep 3 ; echo -e "\e[1;33m Este é o texto em amarelo! \e[0m" ; sleep 3 ; echo -e "\e[1;35m Este é o texto em magenta! \e[0m" ; sleep 3 ; echo -e "\e[1;36m Este é o texto em cyan! \e[0m" ; sleep 3 ; echo -e "\e[1;37m Este é o texto em branco! \e[0m"

.

DÁ PARA CRIAR UM SHELL SCRIPT COM ISTO VEJA SÓ:

.

#!/bin/bash

clear

echo

echo -e "\e[1;34mVamos criar uma \e[1;31mpasta. \e[0m"

echo

sleep 4

mkdir pasta-teste

echo

echo -e "\e[1;30mVamos ver se a \e[1;31mpasta \e[1;30mfoi criada. \e[0m"

echo

sleep 4

ls -t

echo

sleep 3

echo -e "\e[1;32mVamos criar um \e[1;31marquivo de texto \e[1;32mvazio \e[0m"

echo

sleep 4

> texto-teste.txt ; echo ; ls -t ; echo ; sleep 5 ; echo

echo -e "\n\e[1;33mVamos \e[1;31mescrever \e[1;33me \e[1;35mmover \e[1;33mo \e[1;32mtexto-teste.txt \e[1;33mpara:\n \n\e[1;34mpasta-teste\n \e[0m"

echo

sleep 4

echo -e "Esta frase\nserá escrita\nem\ntexto-teste.txt" > texto-teste.txt ; sleep 3 ; mv texto-teste.txt pasta-teste

echo

echo -e "\n\e[1;35mEntrar em \e[1;32mpasta-teste \e[1;35me conferir o conteúdo dela \e[0m\n"

echo

cd pasta-teste/ ; echo ; ls -t ; sleep 4 ; echo ; pwd ; echo ; sleep 4

echo

echo -e "\e[1;36mCopiando \e[1;37mtexto-teste.txt \e[1;36mpara \e[1;34mtexto-teste2.txt \e[0m"

echo

sleep 4

cp texto-teste.txt texto-teste2.txt ; echo ; ls -t ; echo ; sleep 4 ; echo ; pwd ; echo ; sleep 4

echo -e "\e[1;37mFim do script. \e[1;31mPode apagar tudo \e[1;32musando o \e[1;37mmouse. \e[0m"

echo

sleep 4

echo -e "\e[1;37mOu pode executar o comando: \e[1;31mrm -rf pasta-teste\e[1;32m mas antes confere os arquivos de texto.\e[0m"

echo

sleep 4

exit

# Fim do script

.

COMANDOS MAIS USADOS EM SHELL SCRIPT NO LINUX

.

ASPAS SIMPLES/APÓSTROFOS ' E ASPAS DUPLAS ":

1) Os caracteres especiais são interpretados pelo shell. As aspas em certos casos, fazem o shell ignorar estes caracteres especiais.

.

Executo:

echo -e "\e[1;30mVamos ver se a \e[1;31mpasta \e[1;30mfoi criada. \e[0m" >> texto-teste.txt >> texto-teste.sh

cat texto-teste.sh

cat "texto-teste*"

ls texto-teste*

ls "texto-teste*"

echo estou aprendendo shell script

echo "estou aprendendo shell script"

.

2) A barra invertida (\) protege o caractere seguinte.

.

Executo:

ls texto-teste\*

echo estou \ aprendendo \ shell script

.

3) Aspas duplas permitem interpretar caracteres especiais em variáveis por exemplo.

VALOR="ls -t texto-teste*"

echo $VALOR

MAS SE:

VALOR="ls -t texto-teste\*"

echo $VALOR

.

4) Aspas simples (apóstrofos) desabilitam esta interpretação e alguns casos por exemplo em variáveis.

ls texto-teste*

ls 'texto-teste*'

.

COMANDOS: CARACTERES DE ESCAPE

echo "Hello \"world\"!"

.

TODO SCRIPT ESCRITO PARA RODAR NO BASH COMEÇA COM:

#!/bin/bash

Após "#!/bin/bash" de um espaço entre linhas e então pode começar a digitar comandos.

.

Exemplo para executar:

#!/bin/bash

clear

echo ; date ; echo ; sleep 4

echo ; cal ; echo ; sleep 4

echo ; uptime ; echo ; sleep 4

echo ; df -h ; echo ; sleep 4

echo ; free -html ; echo ; sleep 4

echo ; whoami ; echo ; sleep 4

echo ; pwd ; echo ; sleep 4

echo ; ls -at ; echo ; sleep 4

echo ; whereis bash ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Este é o fim do script 01-script.sh' ; echo ; sleep 4

exit

# Fim do script

.

ESTE SCRIPT ÚTIL E INOFENSIVO ACIMA SERÁ SALVO NA PASTA HOME, A PASTA DA CASINHA, USANDO UM EDITOR DE TEXTO E TERÁ O NOME DE:

01-script.sh

.

Posso melhorar/tornar mais amigável este script acima explicando sobre cada comando:

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#!/bin/bash

clear

echo ; echo 'Hoje é data:' ; echo ; sleep 2

echo ; date ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Hoje pelo calendário é:' ; echo ; sleep 2

echo ; cal ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Esta máquina está funcionando a:' ; echo ; sleep 2

echo ; uptime ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Sobre o tamanho desta pasta:' ; echo ; sleep 2

echo ; df -h ; echo ; sleep 6

echo ; echo 'Sobre a memória RAM:' ; echo ; sleep 2

echo ; free -html ; echo ; sleep 6

echo ; echo 'Você está logado como:' ; echo ; sleep 2

echo ; whoami ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Você está em:' ; echo ; sleep 2

echo ; pwd ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Neste diretório/pasta tem:' ; echo ; sleep 2

echo ; ls -at ; echo ; sleep 6

echo ; echo 'O Bash está em:' ; echo ; sleep 2

echo ; whereis bash ; echo ; sleep 4

echo ; echo 'Este é o fim do script 01-script.sh' ; echo ; sleep 4

exit

# Fim do script

.

No Linux o script deve ter permissão de execução, isto pode ser feito abrindo o terminal pelo menu do sistema e executando o comando:

chmod +x 01-script.sh

.

Depois de salvo você tem que executar o arquivo, dessa forma:

./01-script.sh

.

Viu alguma utilidade neste pequeno script?

Então siga adiante.

.

IMPORTANTE:

Para estudar shell script tem que ser como usuário normal. Se você está acessando o sistema como usuário administrador (root), saia e entre como um usuário normal. É muito perigoso estudar shell usando o superusuário, você pode danificar o sistema com um comando errado.

Ok, continuemos.

.

Para exibir um manual do bash ou mesmo do comando 'chmod', digito na linha de comando:

man bash

man chmod

.

É possível executar o arquivo mesmo sem modificar a permissão de execução, por exemplo, se for um arquivo escrito para ser executado pelo bash, usar:

sh ./"Nome do arquivo, sem aspas"

.

SHELL

É importante saber o que é um Shell.

Na linha de comandos de um shell, podemos utilizar diversos comandos um após o outro, ou mesmo combiná-los numa mesma linha.

Se colocarmos diversas linhas de comandos em um arquivo texto simples, teremos em mãos um Shell Script, ou um script em shell, já que Script é uma descrição geral de qualquer programa escrito em linguagem interpretada, ou seja, não compilada.

Outros exemplos de linguagens para scripts são o PHP, Perl, Python, JavaScript e muitos outros. Podemos então ter um script em php, um script perl e assim em diante.

Uma vez criado, um ShellScript pode ser reutilizado quantas vezes for necessário.

Seu uso, portanto, é indicado na automação de tarefas que serão realizadas mais de uma vez.

Todo sistema Unix e similares são repletos de scripts em shell para a realização das mais diversas atividades administrativas e de manutenção do sistema.

Os arquivos de lote (batch - arquivos *.bat) do Windows são também exemplos de ShellScripts, já que são escritos em linguagem interpretada e executados por um Shell do Windows, em geral o command.com ou hoje em dia o cmd.exe.

Os Shells do Unix, porém, são inumeras vezes mais poderosos que o interpretador de comandos do Windows, podendo executar tarefas muito mais complexas e elaboradas.

.

OS SCRIPTS SHELL PODEM SER AGENDADOS PARA EXECUÇÃO ATRAVÉS DA TABELA CRONTAB, ENTRE OUTRAS COISAS.

.

O shell é uma ferramenta indispensável aos administradores de sistemas Unix.

O Shell mais comum e provavelmente o que possui mais scripts escritos para ele é também um dos mais antigos e simples, o sh.

Este shell está presente em todo o sistema tipo Unix, incluído o Linux, FreeBSD, AIX, HP-UX, OpenBSD, Solaris, NetBSD, Irix, etc. Por ser o shell nativo mais comum é natural que se prefira escrever scripts para ele, tornando o script mais facilmente portável para outro sistema.

Os Shells não estão diretamente associados a um ou outro tipo de Unix, embora várias empresas comerciais tenham suas próprias versões de Shell. No software livre o Shell utilizado em um sistema em geral é exatamente o mesmo utilizado em outro. Por exemplo, o bash encontrado no Linux é o mesmo shell bash encontrado no FreeBSD e pode também facilmente ser instalado no Solaris, Windows através do Cygwin [1] ou outros sistemas Unix comerciais para passar a ser utilizado como interface direta de comandos ou como interpretador de scripts. O mesmo acontece com o tcsh e vários outros shells desenvolvidos no modelo de software livre.

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INTERAGIR COM O USUÁRIO

.

Para o script ficar mais completo, vamos colocar uma interação mínima com o usuário, pedindo uma confirmação antes de executar os comandos.

.

#!/bin/bash

clear

echo "Vou buscar os dados do sistema. Posso continuar? [S/n] "

read RESPOSTA

test "$RESPOSTA" = "n" && exit

echo ; echo "Data e Horário:" ; echo

date

echo

echo "Uso do disco:" ; echo

df -ht

echo

echo "Usuários conectados:" ; echo

w

echo ; echo "Seu nome de login é:"

whoami

echo

exit

# Fim do script

.

O comando "read" leu o que o usuário digitou e guardou na variável RESPOSTA. Logo em seguida, o comando "test" verificou se o conteúdo dessa variável era "n". Se afirmativo, o comando "exit" foi chamado e o script foi finalizado. Nessa linha há vários detalhes importantes:

O conteúdo da variável é acessado colocando-se um cifrão "$" na frente

O comando test é útil para fazer vários tipos de verificações em textos e arquivos

O operador lógico "&&", só executa o segundo comando caso o primeiro tenha sido OK. O operador inverso é o "||"

.

MELHORAR O CÓDIGO DO SCRIPT

Com o tempo, o script vai crescer, mais comandos vão ser adicionados e quanto maior, mais difícil encontrar o ponto certo onde fazer a alteração ou corrigir algum erro. Para poupar horas de estresse, e facilitar as manutenções futuras, é preciso deixar o código visualmente mais agradável e espaçado, e colocar comentários esclarecedores.

.

#!/bin/bash

# nome-do-script - script que mostra informações sobre o sistema

# Autor: Fulano da Silva

# Pede uma confirmação do usuário antes de executar

clear

echo "Vou buscar os dados do sistema. Posso continuar? [S/n]"

read RESPOSTA

# Se ele digitou 'n', vamos interromper o script

test "$RESPOSTA" = "n" && exit

# O date mostra a data e a hora correntes

sleep 3 ; echo "Data e Horário:" ; echo

date

sleep 3

echo

# O df mostra as partições e quanto cada uma ocupa no disco

echo "Uso do disco:"

sleep 3

echo

df

echo

sleep 6

# O w mostra os usuários que estão conectados nesta máquina

echo "Usuários conectados:"

sleep 3

echo

w

sleep 3

echo

# Fim do script

.

Basta iniciar a linha com um "#" e escrever o texto do comentário em seguida. Estas linhas são ignoradas pelo shell durante a execução. O cabeçalho com informações sobre o script e seu autor também é importante para ter-se uma visão geral do que o script faz, sem precisar decifrar seu código. Também é possível colocar comentários no meio da linha # como este

.

FERRAMENTAS PARA FUNÇÕES

.

O COMANDO RETURN INFORMA O FIM DA FUNÇÃO. EXEMPLO:

MinhaFuncao(){
echo "Isto será exibido"
return
echo "Isso não será exibido, pois está depois de return"
}

MinhaFuncao

.

Se criar uma variável dentro de uma função, mesmo chamando ela fora da função, o valor da variável será exibido, pois ela será tratada como variável GLOBAL, caso tente imprimi-la, para que o valor de uma variável seja exibido somente dentro da função, precisamos usar o comando local antes da variável para que não seja exibido. Para entender isto só mesmo com exemplo na prática. Vamos a ele:

.

EU ABRO O EDITOR DE TEXTO E COLO O TEXTO ABAIXO NELE:

#!/bin/bash

# Meu comentário

VARIAVEL="Olá Mundo do Shell Script!"

echo $VARIAVEL

sleep 2

echo

echo "Vou buscar os dados do sistema. Posso continuar? [S/n] "

read RESPOSTA

test "$RESPOSTA" = "n" && exit

echo ; echo "Data e Horário:" ; echo

date

echo

echo "Uso do disco:" ; echo

df -hi

echo

echo "Usuários conectados:" ; echo

w

echo ; echo "Seu nome de login é:"

whoami

echo

ARRAY5=("Shell" "Madrugada" "Script" "Amanhece" "Linux")

echo "O ARRAY5 possui ${#ARRAY5[@]} elemento(s)"

MinhaFuncao(){
echo "Eu estou passando $# parâmetros"
#return
echo "Muitas coisas"
}

MinhaFuncao $@

echo 'Se o resultado é zero está tudo certo!'

sleep 2

echo

echo $?

exit

# Fim do script: 09-ferramentas-funcoes.sh

.

SALVO COMO: 09-ferramentas-funcoes.sh

.

DOU PODER DE EXECUÇÃO:

chmod a+x 09-ferramentas-funcoes.sh

.

EXECUTO:

sh 09-ferramentas-funcoes.sh

sh 09-ferramentas-funcoes.sh Linux Brasil GNU

.

AGORA ALTERO O SCRIPT 09-ferramentas-funcoes.sh (REMOVO A TRALHA # DE RETURN) E EXECUTO DE NOVO:

.

#!/bin/bash

# Meu comentário

VARIAVEL="Olá Mundo do Shell Script!"

echo $VARIAVEL

sleep 2

echo

echo "Vou buscar os dados do sistema. Posso continuar? [S/n] "

read RESPOSTA

test "$RESPOSTA" = "n" && exit

echo ; echo "Data e Horário:" ; echo

date

echo

echo "Uso do disco:" ; echo

df -hi

echo

echo "Usuários conectados:" ; echo

w

echo ; echo "Seu nome de login é:"

whoami

echo

ARRAY5=("Shell" "Madrugada" "Script" "Amanhece" "Linux")

echo "O ARRAY5 possui ${#ARRAY5[@]} elemento(s)"

MinhaFuncao(){
echo "Eu estou passando $# parâmetros"
return
echo $VARIAVEL
echo "Muitas coisas"
}

MinhaFuncao $@

echo 'Se o resultado é zero está tudo certo!'

sleep 2

echo

echo $?

exit

# Fim do script: 09-ferramentas-funcoes.sh

.

COPIO E COLO O COMANDO ABAIXO NO TERMINAL:

sh 09-ferramentas-funcoes.sh Amanhecer ANOITECER Estudar DORMIR

.

CONSTANTES NÃO MUDAM. EXEMPLO:

.

#!/bin/bash

MinhaFuncao(){
local OLA="Olá, mundo!"
echo "Eu estou passando $# parâmetro(s)"
return
echo $OLA
echo "Muita coisa"
}

MinhaFuncao

declare -r MinhaConstante='Estamos constantes'

echo $MinhaConstante

# Fim do 3d-script-constante.sh

.

PODER DE EXECUÇÃO:

chmod +x 3d-script-constante.sh

.

EXECUTAR O SCRIPT:

sh 3d-script-constante.sh

sh 3d-script-constante.sh LINUX BASH

.

PARA APAGAR CONSTANTES E FUNÇÕES É O MESMO PROCEDIMENTO DE APAGAR VARIÁVEIS (unset).

.

CONDIÇÕES EM SHELL SCRIPT

O Shell tem estruturas para se fazer condições. Por exemplo o comando TEST. O comando TEST é útil para fazer vários tipos de verificações em textos e arquivos, testa o conteúdo de uma string, poder ser um arquivo, uma variável, compara valores numéricos ou não. O test avalia uma determinada condição dada e se ela for verdadeira a variável $? é retornada com o valor zero (0) e se falsa o valor é 1.

.

COM O COMANDO TEST PODEMOS VER SE É UM DISPOSITOVO DE:

-b (Bloco), -c (Caractere), -d (Diretório), -e (Se existe), -f (Se é um arquivo normal), -G (O grupo do arquivo é o do usuário atual), -L (O arquivo é um link simbólico), -r (O arquivo tem permissão de leitura), -s (O tamanho é maior que zero), -nt (O arquivo é o mais recente), -ot (O arquivo é mais antigo), -w (Se o arquivo tem permissão de escrita), -x Se o arquivo tem permissão de execução), -ef (Se o arquivo é o mesmo), e por aí vai... etc;

.

Podemos usar a COMPARAÇÃO NUMÉRICA no comando test. Veja estas opções abaixo por exemplo:

.

-lt (É menor que)

-gt (É maior que)

-le (É menor igual)

-ge (É maior igual)

-eq (É igual)

-ne (É diferente)

.

COMPARAÇÃO DE STRINGS:

.

= (É igual)

!= (É diferente)

-n (É não nula)

-z (É nula)

.

OPERADORES LÓGICOS:

! (NÃO lógico)

-a (E lógico) (AND)

-o (OU lógico)

.

VAMOS EXECUTAR OS EXEMPLOS ABAIXO NO TERMINAL:

test 1 = 1 ; echo $? (É igual a...)

test 1 = 2 ; echo $? (É igual a...)

test 1 != 2 ; echo $? (É diferente de...)

test 1 != 1 ; echo $? (É diferente de...)

.

- PRATICANDO O COMANDO TEST -

.

Vamos testar se o arquivo: 08-test-script.sh existe? Se é uma pasta? Se é um arquivo normal? Execute os comandos abaixo:

touch 08-test-script.sh

ls -t

test -e 08-test-script.sh ; echo $? (Verifica se existe)

test -d 08-test-script.sh ; echo $? (Verifica se é uma pasta)

test -f 08-test-script.sh ; echo $? (Verifica se é um arquivo comum)

test -s 08-test-script.sh (Verifica se o tamanho é maior que zero)

rm -fi 08-test-script.sh

.

Exemplo:

~ $rm -fi 08-test-script.sh
rm: remover arquivo comum vazio '08-test-script.sh'? S

.

Execute os comandos abaixo:

ls -t

test -e 08-test-script.sh ; echo $?

test -d 08-test-script.sh ; echo $?

test -s 08-test-script.sh

.

SE CORRESPONDE A OPÇÃO ESCOLHIDA A RESPOSTA É ZERO. SE NÃO A RESPOSTA É 1.

.

OS SCRIPTS SHELL PODEM CONTER ESTRUTURAS DE PROGRAMAÇÃO/condição TAIS COMO:

if, them, else, elif, fi

.

ESTRUTURAS DE DECISÃO (if)

If testa um comando e não uma condição. O comando que testa condições é o test. Usamos o test junto com o if. O if é um recurso utilizado para dar sequencia em fluxos de execução baseado em decisões. Cuja sintaxe é:

- Condição Verificada é o teste que definirá se controle deve ser passado para dentro do bloco then.

- Ação são comandos a serem executados em caso verdadeiro da condição verificada.

.

OPERADORES PARA NÚMEROS

.

-eq Verifica se é igual,

-ne Verifica se é diferente,

-lt Verifica se é menor,

-gt Verifica se é maior,

-le Verifica se é menor ou igual,

-ge Verifica se é maior ou igual.

.

OPERADORES PARA TEXTO

.

!= Verifica se é diferente,

= Verifica se é igual.

.

OPERADORES LÓGICOS

.

! Lógica NOT,

-o Lógica OU, (OR) ou ||,

-a Lógica E, (AND) ou &&.

.

OPERADOR PARA arquivos/

.

-d Verifica se é diretório,

-f Verifica se é arquivo,

-e Verifica se existe.

.

EXEMPLOS A SEREM EXECUTADOS:

.

#!/bin/bash

# Este script é para saber se uma variável é maior
# ou menor # do que 10 e mostrar uma mensagem na
# tela informando.
# No fim do script fechamos a condição com fi.
# Não esqueça de fechar a condição com fi, se não dá
# erro.

VARIAVEL=9;
if test "$VARIAVEL" -gt 10
then
echo "é maior que 10"
else
echo "é menor que 10"
fi

# Fim do script: 07w-script-if.sh

.

COPIO E COLO O CÓDIGO ABAIXO NO TERMINAL E VEJA O RESULTADO:

.

echo -e '#!/bin/bash\n \nVARIAVEL=9;\nif test "$VARIAVEL" -gt 10\n then\n echo "é maior que 10"\nelse\n echo "é menor que 10"\nfi\n \n# Fim do script: 07w-script-if.sh' > 07w-script-if.sh ; chmod a+x 07w-script-if.sh ; sh 07w-script-if.sh

.

RESULTADO:

é menor que 10

.

MAIS UM EXEMPLO IF, THEN, ELSE, ELIF, FI:

.

No exemplo abaixo a variável é igual a 10.

Neste caso tem que usar o "elif" se não vai dar erro.

Sem o "elif" o script vai dizer que é MENOR que 10.

É mais ou menos o seguinte, se (if) não é (then) maior, ou (elif) é (then) igual ou então (else) é menor. Fim (fi).

.

EXECUTE NO TERMINAL O SHELL SCRIPT EXEMPLO ABAIXO:

.

#!/bin/bash

VARIAVEL=10;
if test "$VARIAVEL" -gt 10
then
echo "é maior que 10"

elif test "$VARIAVEL" -eq 10
then

echo "é igual a 10"
else
echo "é menor que 10"

fi

# Fim do script:
# 08kw-script-if-then-else-elif-fi.sh

.

RESULTADO:

~ $sh 08kw-script-if-then-else-elif-fi.sh
é igual a 10
~ $

.

SE A VARIÁVEL FOSSE 11 EXEMPLO:

.

#!/bin/bash

VARIAVEL=11;
if test "$VARIAVEL" -gt 10
then
echo "é maior que 10"

elif test "$VARIAVEL" -eq 10
then

echo "é igual a 10"
else
echo "é menor que 10"

fi

# Fim do script:

# 03kw-script-if-then-else-elif-fi.sh

.

O RESULTADO É:

~ $sh 03kw-script-if-then-else-elif-fi.sh
é maior que 10

.

COPIO E COLO O CÓDIGO ABAIXO NO TERMINAL E VEJA O RESULTADO:

echo -e '#!/bin/bash\nVARIAVEL=11;\nif test "$VARIAVEL" -gt 10\nthen\necho "é maior que 10"\nelif test "$VARIAVEL" -eq 10\nthen\necho "é igual a 10"\nelse\necho "é menor que 10"\nfi\n# Fim do script:\n# 03kw-script-if-then-else-elif-fi.sh' > 03kw-script-if-then-else-elif-fi.sh ; chmod a+x 03kw-script-if-then-else-elif-fi.sh ; sh 03kw-script-if-then-else-elif-fi.sh

.

Consegue entender (ler) o código acima e sabe o que ele faz?

.

IF VEM ACOMPANHADO DO THEN
ELIF VEM ACOMPANHADO DO THEN
ELSE E O SCRIPT TERMINA COM FI

.

EXECUTE ESTE EXEMPLO NO TERMINAL:

.

#!/bin/bash

# Uso de Estrutura de Decisão

clear

echo 'opções'

echo '======'

echo ' -> Data do Sistema'

echo ' -> Uso do Sistema'

read opcao

if [ "$opcao" -eq 1 ]

then

echo 'Data do sistema: ' && date

elif [ "$opcao" -eq 2 ]

then

echo 'Uso do disco: ' && df -Th

fi

# Fim do script: 08cw-script-if.sh

.

PODEMOS CRIAR UMA FUNÇÃO

.

#!/bin/bash

MinhaFuncao(){
VARIAVEL=$1;
if test "$VARIAVEL" -gt 10
then
echo "é maior que 10"

elif test "$VARIAVEL" -eq 10
then

echo "é igual a 10"
else
echo "é menor que 10"

fi
}

MinhaFuncao $1

# Fim do script:

# 09ks-funcao-if-then-else-elif-fi.sh

.

JÁ SABE OS PROCEDIMENTOS. EXECUTE O SCRIPT ACIMA ASSIM:

sh 09ks-funcao-if-then-else-elif-fi.sh 8

bash 09ks-funcao-if-then-else-elif-fi.sh 19

./09ks-funcao-if-then-else-elif-fi.sh 868

sh 09ks-funcao-if-then-else-elif-fi.sh 2

.

ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO (for) (while)

.

ESTRUTURA DE REPETIÇÃO for:

Permite que ações de iteração sejam executadas sobre determinados comandos ou variáveis até que a condição seja satisfeita.

.

# !/bin/bash

clear

echo "DIAS DA SEMANA"

for dia in seg ter qua qui sex sab dom

do

echo "$dia"

done

# Fim do script 7s-etrut-repet-for-while.sh

.

RESULTADO:

.

DIAS DA SEMANA
seg
ter
qua
qui
sex
sab
dom
~ $

.

ESTRUTURA DE REPETIÇÃO while:

Em situações onde sabemos até onde o loop irá realizar uma contagem o ideal é usar o for entretanto em cenarios onde a iteração deve cessar somente após se satisfazer uma condição o uso do laço while é mais indicado. Ex:

.

# /bin/bash

clear

var=1

while [ $var -le 7 ]

do

echo "Valor de var: $var"

var=$((var+1))

done

# Fim do script 7g-estr-rep-while.sh

.

Resultado:

Valor de var: 1
Valor de var: 2
Valor de var: 3
Valor de var: 4
Valor de var: 5
Valor de var: 6
Valor de var: 7
~ $

.

UM USO INTERESSANTE DO WHILE PARA VER O LOOP FUNCIONANDO:

.

Por vezes queremos acompanhar a cópia de um arquivo na console do Linux e o caminho mais normal é abrir um outro terminal e ficar repetitivamente executando o comando ls, ou algum outro comando, haja dedo para apertar a seta pra cima e enter, seta pra cima e enter, seta pra cima e enter. Podemos resolver isto usando o comando while de forma bem simples, por exemplo se quisermos executar um ls por várias vezes, podemos fazer assim:

.

OBS: Execute um de cada vez, parar o comando com Ctrl+C.

.

1

while true; do ls; done;

2

while true; do ls; echo; sleep 5; done;

3

while true; do ls; echo; sleep 5; clear; done;

.

ISTO VAI EXECUTAR O COMANDO LS ATÉ PRESSIONARMOS CTRL + C PARA QUEBRÁ-LO.

.

FUNÇÕES E ARGUMENTOS

.

Ex:

.

# !/bin/bash

# REALIZAR BACKUP DO DIR

echo -e " \033[1;33m Digito o caminho de origem.: \033[0m "

read DIR_ORIGEM

clear

echo -e " \033[1;34m Digito o caminho de destino.: \033[0m "

read DIR_DESTINO

clear

verifica_argumentos(){

if [ $# -lt 1 ];

then

echo "Faltou informar um dos argumentos (parametros) necessarios!"

exit 1

fi

}

copia_arquivos(){

verifica_argumentos

clear

echo "Realizando backup..."

#Verificando se o dir de destino existe

if ! [ -d $DIR_DESTINO ]

then

mkdir $DIR_DESTINO

echo "Diretorio de Destino Criado"

fi

#COPIANDO ARQUIVOS

for arq in `ls $DIR_ORIGEM`

do

cp /$DIR_ORIGEM/$arq $DIR_DESTINO/$arq.bak

done

}

copia_arquivos

# Fim do script 08b-funcoes-e-arg.sh

.

DEFINIÇÕES DE VARIÁVEIS E ESCOPO DESTAS

.

Variáveis são definidas pela nomenclatura NOME_VARIAVEL="Valor da Variável". O valor pode ser tanto numérico quanto texto.

.

Nome="Joel"

.

Se quisermos acessá-la, basta fazer referência a ela com o caractere $ (cifrão) antes do nome: o comando echo $Nome, por exemplo, retornará a palavra "Joel".

.

Se quiser sabe informações sobre os sistemas de arquivo nos quais cada ARQUIVO reside ou, por padrão, sobre todos os sistemas de arquivos posso abrir um terminal e digitar:

VarInfo="df -h"

.

Depois digito no terminal "$VarInfo" sem aspas.

.

VARIÁVEIS DE AMBIENTE

.

As variáveis de ambiente independem da definição do usuario. Elas são criadas automaticamente, no momento em que se faz o login no sistema.

.

Ex:

PATH: define diretórios de procura por programas executados no shell;

USER: informa o nome do usuário do shell;

HOME: informa o caminho do diretório home do usuário;

PWD: diretório atual;

.

As variáveis são a base de qualquer script. É dentro delas que os dados obtidos durante a execução do script serão armazenados. Para definir uma variável, basta usar o sinal de igual "=" e para ver seu valor, usa-se o "echo":

.

Executo estes comandos abaixo no terminal:

.

VARIAVEL="um dois tres"

echo $VARIAVEL

echo $VARIAVEL $VARIAVEL

.

Para remover a variável acima:

unset VARIAVEL

.

Teste:

echo $VARIAVEL

.

É possível armazenar a saída de um comando dentro de uma variável. Ao invés de aspas, o comando deve ser colocado entre "$(...)", execute no terminal os comandos abaixo:

HOJE=$(date)

echo "Hoje é: $HOJE"

sleep 2

unset HOJE

echo $HOJE

HOJE=$(ls)

echo "O conteúdo desta pasta tem: $HOJE"

sleep 2

unset HOJE

echo $HOJE

HOJE=$(free -hmt)

echo "Informando sobre a memória desta máquina: $HOJE"

sleep 2

unset HOJE

echo $HOJE

.

EXEMPLOS DE USO DO SHELL SCRIPT:

.

Apagar arquivos velhos - Apagar periodicamente arquivos mais velhos que 30 dias do diretório /tmp:

.

#!/bin/bash

cd /tmp

find . -type f -mtime +30 -delete

# Fim do script

.

Este seria o conteúdo de um shell script que sempre que fosse executado apagaria arquivos com data de modificação maior que 30 dias a partir do diretório /tmp do sistema de arquivos.

.

Notem que ele é nada mais do que uma associação de 2 comandos (cd e find) em um arquivo para facilitar a repetição da tarefa. Este poderia ser, por exemplo, o conteúdo do arquivo /bin/limpatmp.sh e poderíamos chamar este script pela linha de comandos sempre que desejássemos repetir esta ação:

.

$ limpatmp.sh

.

Onde o símbolo "$" representa o prompt de comandos. Do ponto de vista do usuário este seria mais um comando disponível para uso.

.

Os scripts em shell são também muito empregados junto à inicialização do sistema (para auto iniciar tarefas) ou como mini aplicativos, que facilitam tarefas dos usuários, tais como montagem de dispositivos, menus de ajuda, etc.

.

Sua primeira linha obrigatoriamente começa com um "#!" (que não se deve confundir com um comentário qualquer, pois realmente é uma exceção; este par se chama, em inglês, de shebang), informando diretamente ao núcleo (kernel) qual interpretador ele deverá usar, juntamente com seu caminho, de acordo com a necessidade de cada caso. Exemplo:

#!/bin/bash

.

Em seguida, são adicionados os comandos desejados, um por linha, ou separados por ponto e vírgula. Exemplo:

.

mount -t reiserfs /dev/hda1 /mnt/hda1

ls /mnt/hda1

cp -r /mnt/hda1/* /home/user/backup

umount /dev/hda1

.

Por fim, dá-se a permissão de execução a este arquivo de texto simples ("chmod +x arquivo").

.

DATA ANTERIOR

.

#!/bin/bash

# Função em Bash para retornar a data anterior, levando em conta o mês e ano.

fn_data_anterior()

{

DIA=$D

MES=$M

ANO=$A

# Dado DIA, MES e ANO numéricos, obtém a data do dia anterior

DIA=`expr $DIA - 1`

if [ $DIA -eq 0 ]; then

MES=`expr $MES - 1`

if [ $MES -eq 0 ]; then

MES=12

ANO=`expr $ANO - 1`

fi

DIA=`cal $MES $ANO`

DIA=`echo $DIA | awk '{ print $NF }'`

fi

}

ano=`date +%Y`;

mes=`date +%m`;

let dia=10\#`date +%d`;

if (( $dia". Para guardar a saída do comando anterior no arquivo "saida", basta fazer:

cat /etc/passwd | grep root | cut -c1-10 > saida

cat saida

.

REPETINDO: O COMANDO TEST

.

O canivete suíço dos comandos do shell é o "test", que consegue fazer vários tipos de testes em números, textos e arquivos. Ele possui várias opções para indicar que tipo de teste será feito, algumas delas:

1) -lt Núm. é menor que (LessThan)

2) -d É um diretório

3) -gt Núm. é maior que (GreaterThan)

4) -f É um arquivo normal

5) -le Núm. é menor igual (LessEqual)

6) -r O arquivo tem permissão de leitura

7) -ge Núm. é maior igual (GreaterEqual)

8) -s O tamanho do arquivo é maior que zero

9) -eq Núm. é igual (EQual)

10) -w O arquivo tem permissão de escrita

11) -ne Núm. é diferente (NotEqual)

12) -nt O arquivo é mais recente (NewerThan)

13) = String é igual

14) -ot O arquivo é mais antigo (OlderThan)

15) != String é diferente

16) -ef O arquivo é o mesmo (EqualFile)

17) -n String é não nula

18) -a E lógico (AND)

19) -z String é nula

20) -o OU lógico (OR)

.

SCRIPT QUE TESTA ARQUIVOS

Tente fazer um script "testa-arquivos", que pede ao usuário para digitar um arquivo e testa se este arquivo existe. Se sim, diz se é um arquivo ou um diretório.

.

CONCEITOS MAIS AVANÇADOS:

.

CASE

.

O CASE É PARA CONTROLE DE FLUXO, TAL COMO É O IF. Mas enquanto o if testa expressões não exatas, o case vai agir de acordo com os resultados exatos. Abre com case e fecha com esac. Se nao fizer assim dá erro. Vejamos uns exemplos:

.

case $VARIAVEL in
10) echo "é 10" ;;
9) echo "é 9" ;;
7|8) echo "é 7 ou 8" ;;
*) echo "é menor que 6 ou maior que 10" ;;
esac

.

case $1 in
parametro1) comando1 ; comando2 ;;
parametro2) comando3 ; comando4 ;;
*) echo "Você tem de entrar com um parâmetro válido" ;;
esac

.

AQUI ACIMA ACONTECEU O SEGUINTE: o case leu a variável $1 (que é o primeiro parâmetro passado para o programa), e comparou com valores exatos. Se a variável $1 for igual à “parametro1″, então o programa executará o comando1 e o comando2; se for igual à “parametro2″, executará o comando3 e o comando4, e assim em diante. A última opção (*), é uma opção padrão do case, ou seja, se o parâmetro passado não for igual a nenhuma das outras opções anteriores, esse comando será executado automaticamente. Com o case fica muito mais fácil criar uma espécie de “menu” para o shell script do que com o if.

.

EXEMPLO DE SCRIPT PARA EXECUTAR NO TERMINAL:

#!/bin/bash

# Aprendendo shell script

MinhaFuncao (){

case $1 in
10) echo "é 10" ;;
9) echo "é 9" ;;
7|8) echo "é 7 ou 8" ;;
*) echo "é menor que 6 ou maior que 10" ;;
esac

}

MinhaFuncao $1

# Fim script 07hr-funcao-case-esac.sh

.

RESULTADOS:

~ $sh 07hr-funcao-case-esac.sh 8
é 7 ou 8

~ $sh 07hr-funcao-case-esac.sh 15
é menor que 6 ou maior que 10

~ $sh 07hr-funcao-case-esac.sh 9
é 9

.

REPETINDO: If, for e while

.

Assim como qualquer outra linguagem de programação, o shell também tem estruturas para se fazer condicionais e loop. As mais usadas são if, for e while.

.

ATÉ ESTE PONTO EM QUE ESTAMOS, JÁ SABEMOS O BÁSICO, O NECESSÁRIO PARA SE FAZER UM SCRIPT DE FUNCIONALIDADE MÍNIMA. E ESTE MÍNIMO PODE FAZER COISAS INCRÍVEIS. AVANÇAR:

case, if, for e while.

.

Comando if:

.

Comando if - else:

if ( condição ) {
comandos a serem executados se a condição for verdadeira;
}
else {
comandos a serem executados se a condição for falsa;
}

.

COMANDOS DE CONTROLE DE FLUXO

.

Controle de fluxo são comandos que vão testando algumas alternativas, e de acordo com essas alternativas, vão executando comandos. Um dos comandos de controle de fluxo mais usados é certamente o if, que é baseado na lógica “se acontecer isso, irei fazer isso, se não, irei fazer aquilo”.

.

EXEMPLO DE UM PEDAÇO DE CÓDIGO:

.

if [ -e $linux ]
then
echo 'A variável $linux existe.'
else
echo 'A variável $linux não existe.'
fi

.

O que este pedaço de código faz? O if testa a seguinte expressão: Se a variável $linux existir, então (then) ele diz que que existe com o echo, se não (else), ele diz que não existe. O operador "-e" é pré-definido, e você pode encontrar a listagem dos operadores na tabela:

.

-eq Igual
-ne Diferente
-gt Maior
-lt Menor
-o Ou
-d Se for um diretório
-e Se existir
-z Se estiver vazio
-f Se conter texto
-o Se o usuário for o dono
-r Se o arquivo pode ser lido
-w Se o arquivo pode ser alterado
-x Se o arquivo pode ser executado

.

Exemplo de uso do if:

.

if [COMANDOS]

then

comandos

else

comandos

fi

# Fim do script

.

Ex:

for VAR in LISTA

do

comandos

done

# Fim do script

.

Ex:

while COMANDO

do

comandos

done

# Fim do script

.

REPETINDO: Diferente de outras linguagens, o if testa um comando e não uma condição. Porém como já conhecemos qual o comando do shell que testa condições, é só usá-lo em conjunto com o if. Por exemplo, para saber se uma variável é maior ou menor do que 10 e mostrar uma mensagem na tela informando:

.

Ex:

if test "$VARIAVEL" -gt 10

then

echo "é maior que 10"

else

echo "é menor que 10"

fi

# Fim do script

.

Há um ATALHO PARA O TEST , que é o comando [. Ambos são exatamente o mesmo comando, porém usar o [ deixa o if mais PARECIDO COM O FORMATO TRADICIONAL de outras linguagens:

.

O test pode ser escrito assim:

test 1 = 1 ; echo $?

test 1 != 1 ; echo $?

.

Ou assim:

[ 1 = 1 ] ; echo $?

[ 1 != 1 ] ; echo $?

.

Executo os comandos acima no terminal.

.

O Resultado é:

~ $test 1 = 1 ; echo $?
0
~ $test 1 != 1 ; echo $?
1
~ $[ 1 = 1 ] ; echo $?
0
~ $[ 1 != 1 ] ; echo $?
1
~ $

.

EXEMPLO A SER EXECUTADO:

.

#!/bin/bash

VARIAVEL=17;
if [ "$VARIAVEL" -gt 10 ]

then
echo "é maior que 10"

elif [ "$VARIAVEL" -eq 10 ]

then
echo "é igual a 10"

else
echo "é menor que 10"
fi

# Fim do script 06r-atalho-test.sh

.

Resultado:

~ $sh 06r-atalho-test.sh
é maior que 10

.

OUTRO EXEMPLO A SER EXECUTADO:

.

#!/bin/bash

VARIAVEL=4;
if [[ "$VARIAVEL" -gt 10 ]];

then
echo "é maior que 10"

elif [[ "$VARIAVEL" -eq 10 ]];

then
echo "é igual a 10"

else
echo "é menor que 10"
fi

# Fim do script 07r-atalho-test.sh

.

Resultado:

~ $sh 07r-atalho-test.sh
é menor que 10

.

Se usar o [, também é preciso fechá-lo com o ], e sempre devem ter espaços ao redor. É recomendado evitar esta sintaxe para diminuir suas chances de erro.

.

Percebeu que neste ponto a gente está sabendo usar de verdade TEST IF THEN ELIF ELSE FI?

.

COMANDO WHILE

.

O while é um laço que é executado enquanto um comando retorna OK. Novamente o test é bom de ser usado. Por exemplo, para segurar o processamento do script enquanto um arquivo de lock não é removido:

.

Ex:

while test -f /tmp/lock

do

echo "Script travado..."

sleep 1

done

# Fim do script

.

O COMANDO FOR

.

E por fim, o "for" percorre uma lista de palavras, pegando uma por vez:

.

Ex:

for numero in um dois três quatro cinco

do

echo "Contando: $numero"

done

# Fim do script

.

Uma ferramenta muito útil para usar com o "for" é o "seq", que gera uma seqüência numérica.

.

Para fazer o loop andar 10 passos, pode-se fazer:

for passo in $(seq 10)

.

O mesmo pode ser feito com o while, usando um contador:

.

i=0

while test $i -le 10

do

i=$((i+1))

echo "Contando: $i"

done

# Fim do script

.

LOOPS EM SHELL QUANDO USAR?
.

Precisamos digitar um código talvez com ligeira mudança. Para não ter que repetir a tarefa digitando o código 20 vezes ou mais, usamos loops. Podemos usar vários loops. Tem pelo menos tres tipos de loops para o comando FOR por exemplo.

.

Exemplos abaixo:

.

for ((i=0;i 01-while1.sh ; chmod a+x 01-while1.sh ; ./01-while1.sh

.

Exemplo:

.

~ $cd ; mkdir pasta-while-loop ; cd pasta-while-loop/ ; echo -e '#!/bin/bash\n \nn=1\n \nwhile [ $n -le 5 ]\ndo\necho "Este é o loop $n"\n(( n++ ))\ndone' > 01-while1.sh ; chmod a+x 01-while1.sh ; ./01-while1.sh
Este é o loop 1
Este é o loop 2
Este é o loop 3
Este é o loop 4
Este é o loop 5
pasta-while-loop $

.

EXECUTO O SCRIPT ABAIXO:

.

#!/bin/bash

# Aprendendo loops Shell Script

# Nome: 06s-loop-while.sh

_INPUT_STRING="Olá"
while [[ "$_INPUT_STRING" != "tchau" ]]
do
echo "Você deseja ficar aqui ?"
read _INPUT_STRING

if [[ $_INPUT_STRING = 'tchau' ]]; then
echo "Você disse Tchau"
else
echo "Você ainda deseja ficar aqui"
fi
done

# Fim do 06s-loop-while.sh

.

Resultado:

~ $sh 06s-loop-while.sh
Você deseja ficar aqui ?
Sim
Você ainda deseja ficar aqui
Você deseja ficar aqui ?
Claro
Você ainda deseja ficar aqui
Você deseja ficar aqui ?
Tchau
Você ainda deseja ficar aqui
Você deseja ficar aqui ?
tchau
Você disse Tchau
~ $

.

O loop serve para scripts avançados, redes de computadores, e outros.

.

CRIE SEU PRÓPRIO EPUB USANDO O PROGRAMA SIGIL

.

LINUX COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS PARA USAR EM SHELL SCRIPT

.

Crio uma pasta, abro o terminal nesta pasta criada e executo:

.

ls -t -a -h -l

pwd

cd ..

ls -a

pwd

cd -

ls -t

pwd

touch nome-do-arquivo-a-ser-criado1.txt nome2.txt

ls -t

cat nome2.txt

echo 'Olá Mundo!' > nome2.txt

cat nome2.txt

ls ; echo ; echo "E ..." ; sleep 4 ; echo ; ls -t

clear

mkdir pasta-teste

ls -a

ls -t ; echo

rmdir pasta-teste

ls -t ; pwd

mkdir -p pasta-mama/pasta-filha

ls -t ; echo

> nome-do-arquivo-a-ser-criado3.txt ; > nome4.txt

ls -at ; echo

pwd

cp nome2.txt nome3.txt

ls -t ; echo

mv nome2.txt nome1.txt

ls -t

find -name nome2.txt

find -name nome3.txt

find -name nome1.txt

mv nome1.txt pasta-mama/

find -name nome1.txt > nome1.txt

ls

cat nome1.txt

find ./ -name nome3.txt

find ./ -name calendario-de-2018.txt

rm nome3.txt

find -name nome3.txt

ls -t

pwd

find nome-do-arquivo-a-ser-criado3.txt

rm nome-do-arquivo-a-ser-criado3.txt

ls -t

rm nome4.txt nome-do-arquivo-a-ser-criado1.txt

ls -t ; echo

clear

ls

cd pasta-mama/

cd ..

pwd

ls

cd -

ls ; echo

echo -e 'Este texto\n \né do arquivo\n \nnome1.txt\n' >> nome1.txt

cat nome1.txt

ls

mv nome1.txt pasta-filha/

ls ; echo

mkdir pasta-bro

ls

cd pasta-filha/

> texto-filha.txt

ls -t

echo -e "\n \nEste texto\n \nEstá escrito em\n \ntexto-filha.txt!" > texto-filha.txt

cat texto-filha.txt

echo -e "\n \nEste texto\n \nSobreescreve\n \ntexto-filha.txt!" > texto-filha.txt

cat texto-filha.txt

echo -e "\n \nEste texto\n \nSerá adicionado a\n \ntexto-filha.txt\n" >> texto-filha.txt

cat texto-filha.txt

ls -t

cat nome1.txt

cp nome1.txt nome8.txt

clear

ls -t

cat nome8.txt

cd ..

ls

rm -rf pasta-filha/

ls

rmdir pasta-bro/

ls

cd ..

pwd

ls

rmdir pasta-mama/

ls

clear

pwd

echo -e 'L1ee\n L2nn\nL3cc\nL4yy\nL5rr\nL6ii\nL7hh\n L8jj\nL9ss\n L10mm\n L11ww\nL12oo\n L13ff' > 09-texto_teste.txt

mkdir 09-texto_teste ; mv 09-texto_teste.txt 09-texto_teste/ ; cd 09-texto_teste/ ; ls -c

cat 09-texto_teste.txt

head -5 09-texto_teste.txt

head -2 09-texto_teste.txt

tail -6 09-texto_teste.txt

tail -3 09-texto_teste.txt

head -5 09-texto_teste.txt | tail

tail -6 09-texto_teste.txt | head

wc -m 09-texto_teste.txt

wc -w 09-texto_teste.txt

wc 09-texto_teste.txt

more 09-texto_teste.txt

cd ..

rm -r 09-texto_teste/

ls -t

clear

exit

.

CRIAÇÃO/BACKUP DE/EM LINKS COM LN:

ln -s

ln -b

ln -i

.

COMANDOS DE COMPACTAÇÃO / DESCOMPACTAÇÃO

.

TAR

Armazena ou extrai arquivos e diretórios dentro de um único arquivo ou dispositivo.

.

Sintaxe: tar [opções] arquivos_ou_diretórios

Opções:

-c :: cria um novo arquivo .tar e adiciona a ele os arquivos especificados

-x :: retira os arquivos agrupados no arquivo .tar

-f :: indica que o destino é um arquivo em disco e não uma fita magnética

-v :: exibe o nome de cada arquivo processado

-Z :: compacta ou descompacta arquivos utilizando o comando compress

-z :: compacta ou descompacta arquivos utilizando o comando gzip

-j :: compacta ou descompacta arquivos utilizando o comando bzip2

-M :: múltiplos volumes

-b n :: define o tamanho do bloco de dados utilizado pelo tar (n*512 bytes)

.

Exemplos:

1. Gera um arquivo de backup do diretório "documentos1":

tar -cvf documentos.tar documentos1

2. Exibe o conteúdo do arquivo "documentos.tar":

tar -tvf documentos.tar

3. Extrai o conteúdo do arquivo "documentos.tar":

tar -xvf documentos.tar

5. Gera um arquivo de backup compactado com bzip2 do diretório "documentos1":

tar -cvjf memorandos.tar.bz2 documentos1

6. Divide em vários disquetes o arquivo "documentos.tar.bz2":

tar -cvMf /dev/fd0 /operftp/documentos.tar.bz2

7. Extrai o arquivo de backup armazenado no disquete:

tar -xvMf /dev/fd0

.

CPIO

Executa funções de arquivamento de dados.

.

Sintaxe: cpio [opções]

Opções:

-o :: lê nomes de arquivos da entrada padrão e os copia para a saída padrão com a informação necessária para a sua recuperação posterior com o comando: cpio -i

-i :: lê da entrada padrão um arquivo criado pelo comando cpio -o e extrai os arquivos armazenados

-v :: exibe o nome de cada arquivo processado

.

Exemplos:

1. Copia todos os arquivos mencionados em "lista.txt" para o arquivo "backup.cpio":

cpio -o /operftp/lista.txt > /operftp/backup.cpio

2. Extrai todos os arquivos armazenados em "backup.cpio":

cpio -i procedimento.zip

.

COMPRESS

Compacta um ou mais arquivos utilizando a compactação Lempel-Ziv.

Sintaxe: compress [opções] arquivos

Opções:

-c :: grava o arquivo compactado na saída padrão e retém o arquivo original

-d :: descompacta o arquivo

-r :: compacta recursivamente arquivos em todos os subdiretórios

Exemplos:

compress documentos.tar
$ compress -d documentos.tar.Z

.

UNCOMPRESS

Descompacta um ou mais arquivos que tenham sido compactados com o comando compress.

Sintaxe: uncompress [opções] arquivos

Opções:

-c :: grava o resultado na saída padrão e retém o original

-r :: descompacta recursivamente arquivos em todos os subdiretórios

Exemplo:

uncompress documentos.tar.Z

.

GZIP

Compacta um ou mais arquivos.

Sintaxe: gzip [opções] arquivos

Opções:

-c :: grava o arquivo compactado na saída padrão e retém o arquivo original

-d :: descompacta arquivo. O mesmo que gunzip

-f :: sobrescreve arquivos já existentes

-h :: mensagem de ajuda

-l :: lista o conteúdo de um arquivo compactado

-t :: testa a integridade do arquivo compactado

-n :: não salva o nome original

-r :: compacta recursivamente arquivos em todos os subdiretórios

-L :: exibe a licença do comando

Exemplos:

gzip documentos.tar

$ gzip -d documentos.tar.gz

.

GUNZIP

Descompacta arquivos compactados pelos comandos gzip e compress. Utiliza as mesmas opções de gzip.

Sintaxe: gunzip [opções] arquivos

Exemplo:

gunzip documentos.tar.gz

.

BZIP2

Compacta um ou mais arquivos.

Sintaxe: bzip2 [opções] arquivos

Opções:

-z :: força a compressão

-c :: grava na saída padrão

-t :: testa a integridade do arquivo compactado

-f :: sobrescreve arquivos já existentes

-d :: descompacta arquivos. O mesmo que bunzip2

-k :: não apaga os arquivos de entrada

-L :: licença do comando

Exemplos:

bzip2 documentos.tar

$ bzip2 -d documentos.tar.bz2

.

BUNZIP2

Descompacta arquivos compactados pelos comandos gzip ou compress. Utiliza as mesmas opções de bzip2.

Sintaxe: bunzip2 [opções] arquivos

Exemplo:

bunzip2 documentos.tar.bz2

.

ZIP

Compacta um ou mais arquivos.

Sintaxe: zip [opções] arquivo-destino arquivo-origem

Opções:

-e :: permito encriptar o conteúdo de um arquivo ZIP através de senha. A senha será pedida no momento da compactação

-m :: apaga os arquivos originais após a compactação

-r :: compacta recursivamente arquivos em todos os subdiretórios

Exemplos:

zip documentos.zip *.txt

$ zip -r documentos.zip /usr/*.txt

.

UNZIP

Descompacta arquivos compactados pelo comando zip.

Sintaxe: unzip [opções] arquivo.zip arquivos-origem [diretório]

Opções:

-l :: exibe os arquivos existentes dentro do arquivo ZIP

-d :: diretório onde os arquivos serão descompactados

-o :: substitui arquivos existentes sem perguntar

Exemplos:

unzip documentos.zip
$ unzip documentos.zip -d /operftp

.

ZCAT, ZMORE, ZLESS, BZ2CAT

Visualiza o conteúdo de um arquivo texto compactado, sem precisar descompactar o arquivo.

Os comandos zcat, zless e zmore funcionam da mesma forma que cat, less e more. A única diferença, é que esses comandos podem ler diretamente arquivos compactados com gzip ou compress sem precisar descompactar os arquivos.

.

EXEMPLOS:

.

zcat nome_arquivo

zless nome_arquivo

zmore nome_arquivo

bz2cat nome_arquivo

.

LINUX PERMISSOES DE PASTAS E ARQUIVOS

.

As permissões são usadas para definir quem pode acessar determinados arquivos ou diretórios, assim mantendo segurança e organização em sistemas e redes. Cada arquivo ou pasta tem 3 permissões:

(Usuário Dono) (Grupo Dono) (outros)

.

Usuário dono: é o proprietário do arquivo. Grupo Dono: é um grupo, que pode conter vários usuários. Outros: se encaixam os outros usuários em geral. O comando "ls -lh" faz uma listagem longa e detalhada no diretório onde eu estiver com o terminal aberto.

.

PARA ENTENDER AS PERMISSÕES DE PASTAS E ARQUIVOS, VOU FAZER O SEGUINTE:

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Abro o terminal pelo menu do sistema. Não sou root, sou um usuário comum com alguns poderes administrativos, mas o prompt do terminal não está em root (#) está ($).

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CRIO UMA PASTA COM O COMANDO:

mkdir pasta-estudo-permissoes

.

ENTRO NA PASTA COM O COMANDO:

cd pasta-estudo-permissoes/

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CRIO UM ARQUIVO DE TEXTO CHAMADO estudo-permissoes.txt COM O COMANDO:

> estudo-permissoes.txt

.

CRIO OUTRO ARQUIVO COM O COMANDO:

touch permissoes-estudos.txt

.

DIGITO:

ls -lh

.

O RESULTADO É:

pasta-estudo-permissoes $ls -lh
total 0
-rw-rw-r-- 1 user user 0 mar 8 05:15 estudo-permissoes.txt
-rw-rw-r-- 1 user user 0 mar 8 05:16 permissoes-estudos.txt

.

AS PERMISSÕES DE ARQUIVOS SÃO INFORMADAS A MIM POR 5 CARACTERES. SÃO ELES:

r (significa leitura ), w (significa escrita ), x (significa execução ), - (hífen), d (indica que é uma pasta/diretório)

.

A PERMISSÃO DE ARQUIVOS E PASTAS ESTÁ DIVIDIDA EM QUATRO PARTES POR EXEMPLO:

Parte 1: -, Parte 2: rw-, Parte 3: r--, Parte 4: r--

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NO TERMINAL ESTAS QUATRO PARTES SERÃO VISTAS ASSIM:

-rw-r--r--

.

EXEMPLO:

-rw-rw-r-- 1 user user 0 mar 8 05:15 estudo-permissoes.txt

.

Parte 1 (-)

hífen: o caractere "-" no início da sequência indica que aquele é um arquivo comum. Caso contrário, indica que a permissão de escrita, leitura ou execução está negada.

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Parte 2 (rw-)

r: leitura permitida do arquivo ou diretório

.

w: permite editar um arquivo ou modificar o conteúdo de um diretório

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hífen: o caractere "-" no início da sequência indica que aquele é um arquivo comum. Caso contrário, indica que a permissão de escrita, leitura ou execução está negada.

.

Parte 3 (r --)

r: leitura permitida do arquivo ou diretório

.

hífen: o caractere "-" no início da sequência indica que aquele é um arquivo comum. Caso contrário, indica que a permissão de escrita, leitura ou execução está negada.

.

hífen: o caractere "-" no início da sequência indica que aquele é um arquivo comum. Caso contrário, indica que a permissão de escrita, leitura ou execução está negada.

.

Parte 4 (r--)

r: leitura permitida do arquivo ou diretório

.

hífen: o caractere "-" no início da sequência indica que aquele é um arquivo comum. Caso contrário, indica que a permissão de escrita, leitura ou execução está negada.

.

hífen: o caractere "-" no início da sequência indica que aquele é um arquivo comum. Caso contrário, indica que a permissão de escrita, leitura ou execução está negada.

.

EU POSSO ALTERAR AS PESMISSÕES DESTES ARQUIVOS USANDO CHMOD.

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O CHMOD É UM COMANDO QUE ALTERA AS PERMISSÕES DE ARQUIVOS E DIRETÓRIOS.

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APRENDER COMO INTERPRETAR AS PERMISSÕES AJUDA A USAR O COMANDO CHMOD, POIS QUE ESSE COMANDO TRABALHA COM UMA SINTAXE SEMELHANTE.

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A "FÓRMULA" DE USO MAIS SIMPLES DO CHMOD É:

chmod ugoa+-=rwx arquivo/diretório

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SENDO QUE:

1) u: define que as regras serão aplicadas ao usuário

2) g: define que as regras serão aplicadas ao grupo

3) o: define que as regras serão aplicadas aos outros usuários do sistema

4) a: define que as regras serão aplicadas a todos

5) +: adiciona permissão

6) -: remove permissão

7) =: informa que a permissão aplicada deve ser exatamente igual a que será indicada a seguir

8) r: atribui a permissão de leitura

9) w: atribui a permissão de escrita

10) x: atribui a permissão de execução

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COM ESTE PEQUENO/GRANDE CONHECIMENTO ADQUIRIDO, POSSO EXECUTAR UM COMANDO ALTERANDO AS PERMISSÕES DE UM ARQUIVO QUE EU CRIEI. O ARQUIVO "permissoes-estudos.txt".

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EXECUTO NO TERMINAL:

sudo chmod g+w permissoes-estudos.txt

.

O chmod precisa ser usado com o comando sudo, pois apenas o usuário root tem a permissão de executá-lo. Depois de informar a senha e de ter concluído a execução, basta listar o arquivo com o ls -l para conferir a nova permissão. Percebo que onde antes era r--, agora se tornou rw-

.

CASO QUEIRA REMOVER A PERMISSÃO DE LEITURA, ESCRITA E EXECUÇÃO DE PESSOAS QUE NÃO PERTENCEM AO GRUPO, USO:

sudo chmod o-rwx permissoes-estudos.txt

.

SE QUISER DAR A PERMISSÃO DE ESCRITA E LEITURA PARA TODOS OS USUÁRIOS DO SISTEMA, BASTA EXECUTAR:

sudo chmod a+rw permissoes-estudos.txt

.

O PARÂMETRO a+rw VAI APENAS ADICIONAR A PERMISSÃO DE LEITURA E ESCRITA, ISTO É, CASO O DONO DO ARQUIVO, GRUPO E OUTROS USUÁRIOS JÁ POSSUAM A PERMISSÃO DE EXECUÇÃO, ELA NÃO SERÁ REVOGADA. SE EU QUISER IMPOR A REGRA DE APENAS LEITURA E ESCRITA, REVOGANDO UMA PERMISSÃO DE EXECUÇÃO PRÉ-EXISTENTE, USO O SINAL DE IGUAL:

sudo chmod a=rw permissoes-estudos.txt

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OUTRA FORMA DE USAR O CHMOD

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Existe mais de uma forma de usar o chmod e muitos preferem esta segunda, que ensinaremos a seguir. Em vez de digitar letras e operadores matemáticos, como o caso de a+rw, por exemplo, muitos administradores preferem estipular as permissões com códigos numéricos.

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PARA ISSO, VOCÊ PRECISA PENSAR NA REGRA DE PERMISSÃO COMO SE FOSSE UMA SEQUÊNCIA DE BITS. A PERMISSÃO rwx, POR EXEMPLO, EQUIVALERIA A 111, ENQUANTO QUE RW- SE TRANSFORMARIA EM 110. RESUMINDO: 1 PARA LETRA, 0 PARA HÍFEN. CONVERTER ESSES NÚMEROS DE BASE BINÁRIA PARA DECIMAL, 111 VIRARIA 7, ENQUANTO QUE 110 SE TORNARIA 6.

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VEJA O EXEMPLO ABAIXO BEM FÁCIL:

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rwx
111
7

rw-
110
6

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SEGUINDO ESSA LÓGICA, SE VOCÊ QUISESSE FORNECER AS PERMISSÕES DE LEITURA, ESCRITA E EXECUÇÃO PARA TODOS OS USUÁRIOS DO SISTEMA, PODERIA DIGITAR A SEGUINTE LINHA:

sudo chmod 777 nome-do-arquivo

.

SE PREFERIR MANTER A OPÇÃO DE EXECUTAR O ARQUIVO APENAS PARA O DONO E GRUPO DELE, ENTÃO A LINHA MUDA PARA:

sudo chmod 776 nome-do-arquivo

.

PARA FACILITAR E NÃO TER QUE CONVERTER DE CABEÇA TODOS ESSES NÚMEROS, EXISTE UMA PEQUENA TABELA DE APENAS OITO (8) PERMISSÕES, QUE PODE SER CONSULTADA SEMPRE QUE NECESSÁRIO:

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Permissão1: 0 ; Permissão2: 1 ; Permissão3: 2 ; Permissão4: 3 ; Permissão5: 4 ; Permissão6: 5 ; Permissão7: 6 ; Permissão8: 7. Onde a:

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# A permissão 1:

---

Convertida para binário:

000

Tem o decimal:

0

# A permissão 2:

--x

Convertida para binário:

001

Tem o decimal:

1

# A permissão 3:

-W-

Convertida para binário:

010

Tem o decimal:

2

# A permissão 4:

-WX

Convertida para binário:

011

Tem o decimal:

3

# A permissão 5:

r--

Convertida para binário:

100

Tem o decimal:

4

# A permissão 6:

r-x

Convertida para binário:

101

Tem o decimal:

5

# A permissão 7:

rw-

Convertida para binário:

110

Tem o decimal:

6

# A permissão 8:

rwx

Convertida para binário:

111

Tem o decimal:

7

.

CASO NÃO HAJA TODAS AS PERMISSÕES, PODERÁ APARECER INCOMPLETO:

rwxrw_ _ _x, ou seja, neste exemplo:

Dono do arquivo tem permissão de Ler, Escrever e executar (rwx).

Grupo tem permissão de Ler e Escrever (rw_).

Outros tem permissão apenas de executar. (_ _ x).

.

CONCLUSÃO:

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EXISTEM DOIS MODOS DE DEFINIR UMA PERMISSÃO, ATRAVÉS DO MODO OCTAL E MODO TEXTUAL.

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TEXTUAL - Usamos letras antes das permissões (chmod é o comando para modificar permissões de arquivos):

$ chmod u+rw, g+w, o-rwx teste.txt

Onde:

U - representa usuário;
G - representa grupo;
O - representa outros.

ugo

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MODO OCTAL

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O modo Octal tem a mesma função de definir permissões, só que em números. Exemplo:

$ chmod 620 permissoes-estudos.txt

(comando) (permissão) (arquivo)

.

Tipo de permissão Octal:

4 - Indica permissão de leitura;
2 - Permissão de escrita;
1 - Indica permissão de execução;
0 - Indica sem permissões.

.

Agora é simples, é só somar e ditar as permissões, exemplo:

4 + 2 + 1 = 7 (permissão de rwx)
4 + 2 = 6 (permissão rw)
4 = (permissão r)

.

Exemplo: A permissão 610 indica que o arquivo tem permissão:

6 para dono do arquivo
1 para grupo e
0 para outros ou seja

dono= (rw_) Grupo=(_ _ x) outros=(_ _ _)

.

Percebo que quando é feita a listagem longa "ls -l", o primeiro caractere não é uma permissão.

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O primeiro caracter "d" indica o tipo do arquivo, neste caso "d" indica que é um diretório.

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Existem também outras permissões especiais mas não quero saber no momento.

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Com um pouco de prática talvez um dia eu esteja alterando permissões de arquivos e diretórios de maneira automática. Mas eu garanto que você e eu, nunca mais vamos esquecer do que faz um chmod 777.

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Posso ler este texto em formato .txt no celular usando o FBreader ou algum outro programa do Android.

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CREIO QUE ISTO É UM BOM COMEÇO. A GENTE NUNCA PARA DE APRENDER. QUER CONTINUAR?

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CURIOSIDADE:

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Quem desenvolve software com Linux para usar no Linux, tem que disponibilizar o código fonte.

Muitos desenvolvedores disponibilizam um código fonte sem muita informação, sem instrução detalhada de como compilar. Algo tão complexo e trabalhoso que, para dele se obter o software e usa-lo só pagando a um outro profissional especializado.

A complexidade do código fonte é uma barreira criada com propósito.

Um deles é este.

Nega o software a grupos, empresas e o usuário comuns por causa da sua extrema complexidade de compilação.

Pode ser que isto já seja a regra.

Tente instalar alguns programas usando o código fonte e tire sua própria conclusão.

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Ganhar dinheiro vendendo serviços e criando programas com software Linux é bom.

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Criar barreiras para dificultar o uso do código fonte não é bom.

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Existem pessoas que creditam que melhores softwares podem resultar de um modelo
aberto de desenvolvimento do que de modelos proprietários.

Teoricamente, qualquer empresa criando um software para uso próprio pode economizar dinheiro adicionando suas contribuições as dos outros a fim de obter um produto final muito melhor para ela mesma.

Quem quer ganhar dinheiro com a venda de software precisa ser extremanente criativo atualmente.

A pessoa ou empresa pode vender o software que cria usando Linux, mas tem que incluir um software GPL, o código-
fonte dele que deve ser passado para frente.

Outros podem recompilar esse produto, e assim usar o software e pode até revender sem custos.

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ENTÃO PARA GANHAR DINHEIRO GRUPOS, PESSOAS E EMPRESAS PODEM:

Vender seus produtos com base em uma assinatura. Por uma determinada quantia de dinheiro por ano, você obtém o código binário para rodar o Linux (assim você não tem que compilar por conta própria), suporte garantido, ferramentas para monitoramento de hardware e software no seu computador, acesso à base de conhecimento da empresa e outros recursos.

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A maioria dos sistemas operacionais oferecidos gratuitamente, inclui grande parte do mesmo software que outros oferecem com base em uma assinatura. Também estão disponíveis em forma binária, mas não há garantias associadas com o software ou futuras atualizações dele.

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Dizem que pequeno escritório ou um usuário pessoal pode arriscar usar sistemas operacionais Linux excelentes e gratúitos, mas uma grande empresa que está executando aplicações de missão crítica provavelmente acabará investindo algum dinheiro em produtos com base em uma assinatura.

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Para lucrar, gerar capital, ganhar dinheiro empresas que trabalham com Linux oferecem:

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1
Treinamento e certificação

2
Recompensas de software

uma maneira fascinante de as empresas de software de código-fonte aberto fazerem dinheiro. Digamos que uma empresa/grupo/usuário está usando o pacote de software ABZ e precisa de um novo recurso imediatamente. Ao pagar uma recompensa de software para o projeto em si, ou para outros desenvolvedores, a empresa/grupo/usuário pode ter as melhorias que precisa deslocadas para o início da fila.

O software que empresa/grupo/usuário paga permanecerá coberto pela sua licença de código-fonte aberto, mas a empresa/grupo/usuário terá os recursos de que precisa provavelmente mais barato que o custo da construção do projeto a partir zero.

3
Doações

Muitos projetos de código-fonte aberto aceitam doações de pessoas físicas ou empresas de desenvolvimento de código-fonte aberto que usam código a partir de seus projetos. Surpreendentemente, muitos projetos de código-fonte aberto suportam um ou dois desenvolvedores e funcionam exclusivamente com base em doações. Estojos, canecas e camisetas - Muitos projetos de código-fonte aberto têm lojas online onde podemos comprar CDs e uma variedade de canecas, camisetas, mouse pads e outros souvenires. Se tu amas um projeto de verdade, compre uma camiseta e uma caneca. Formas mais criativas estão a ser inventadas diariamente para apoiar quem esta a produzir software de código-fonte aberto.

4
Retorno obtido

Pessoas/Grupos se tornam colaboradoras e mantenedoras de software de código-fonte aberto porque precisavam ou queriam o software. As contribuições que elas fazem gratuitamente valem a pena pelo retorno que elas obtêm de outras pessoas que fazem o mesmo.

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Não esqueça que para algumas pessoas, o Linux não tem como objetivo lucro. O objetivo do Linux é garantir a tua liberdade. O trabalho colaborativo produz ótimos softwares disponíveis a todos em toda parte.

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APRENDENDO SHELL SCRIPT - CONTINUE, BREAK E EXIT

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A instrução continue é usada para retomar a iteração seguinte do loop FOR, WHILE ou UNTIL.

Use a instrução break para sair de dentro de um loop FOR, WHILE ou UNTIL, isto é, pare a execução do loop.

O exit é usado para definir o status da execução do programa, se o valor de $? for 0 então tudo ocorreu naturalmente, se não houve erro.

Você pode por o exit 0 no final do seu script para sair sem problemas, e um echo $? para saber qual foi o código de retorno na execução do programa.

No exemplo abaixo só irá imprimir 8 e 9, perceba o uso continue , break e exit.

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#!/bin/bash

for i in $(seq 1 10);
do
if [[ "$i" "9" ]]; then
break;
fi

echo $i;

done

exit 0;

# Fim do arquivo: i8-continue-break-exit.sh

.

EXECUTO O EXEMPLO ABAIXO:

.

#!/bin/bash

_INPUT_STRING="Olá"
while :
do
echo "Você deseja ficar aqui?"
read _INPUT_STRING

if [[ $_INPUT_STRING = 'tchau' ]]; then
continue
else
echo "Você ainda deseja ficar aqui"
fi

done

# Fim do arquivo: 0n4-read-continue.sh

.

OBS:
Se for o caso, SAIA COM: Ctrl +C

.

Execute o script abaixo:

#!/bin/bash

_INPUT_STRING="Olá"
while :
do
echo "Você deseja ficar aqui?"
read _INPUT_STRING

if [[ $_INPUT_STRING = 'tchau' ]]; then
continue
else
break
fi

done

# Fim do arquivo: 1n5-read-continue.sh

.

OBS:
Se for o caso, SAIA COM: Ctrl +C

.

Executa o script abaixo:

#!/bin/bash

_INPUT_STRING="Olá"
while :
do
echo "Você deseja ficar aqui?"
read _INPUT_STRING

if [[ $_INPUT_STRING != 'tchau' ]]; then
continue
else
break
fi

done

# Fim do arquivo: 1n5-continue-break.sh

.

Resultado:

~ $sh 0n4-read-continue.sh
Você deseja ficar aqui?
Hmhm
Você deseja ficar aqui?
Sim
Você deseja ficar aqui?
Não sei
Você deseja ficar aqui?
Pare!
Você deseja ficar aqui?
tchau
~ $

.

Executa o script abaixo:

#!/bin/bash

_INPUT_STRING="Olá"
while :
do
echo "Você deseja ficar aqui?"
read _INPUT_STRING

if [[ $_INPUT_STRING != 'tchau' ]]; then
continue
else
exit 0
fi

done

# Fim do arquivo: 2n-continue-exit.sh

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COMANDO EVAL

O comando eval é perigoso evito usar ele. Aqui um exemplo de uso do eval. Quem desenvolve software é que sabe usar o eval.

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Execute os comandos abaixo no terminal:

A='ls'

B=A

echo $B

echo '$'$B

eval echo '$'$B

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O COMANDO EXEC

O comando exec substitui o processo shell atual pelo comando especificado. O exec cria a segunda parte da junção, o que não seria possível usando o pipe |.

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APRENDENDO SHELL SCRIPT - MATEMÁTICA EM SHELL SCRIPT

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Expressões com parênteses são efetuadas em primeiro lugar.

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\*, % e / são efetuados antes de + e -

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Todo o resto é efetuado da ESQUERDA para a DIREITA.

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No caso da multiplicação utiza-se \*, pois o asterisco é um curinga do Linux.

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FORMAS DE CÁLCULO:

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echo $((2+2))

echo $((2+2*5))

echo $((2+2*5/2))

a=2+2 ; echo $a

declare -i a

a=2+2 ; echo $a

a=2+2 ; echo $a

echo "5/2" | bc

echo "scale=2;5/2" | bc

bc

2+2

scale=2;5/2

quit

expr 2 + 2

bc << calc.txt

dc calc.txt

echo "obase=2;2" | bc

echo "obase=2;54" | bc

expr lenght "Linux"

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GNU/LINUX SHELL SCRIPT – EXPRESSÕES REGULARES E PROGRAMAS GRÁFICOS

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APRENDENDO SHELL SCRIPT

criar programas gráficos e interativos com shell script

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Podemos criar programas interativos pelo terminal e programas gráficos.

Tem muitas ferramentas de comandos.

Algumas já vem pré-instaladas nas Distros Linux.

Vamos tentar entender duas. Dialog e Yad.

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Primeiro o Dialog mas saiba que o Yad - Para programas gráficos é a evolução do Zenity. Tem mais opções. O autor do Yad é o ucraniano Victor Ananjevsky.

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Dialog - Para programas cli (modo texto = cli) mas que cria uma interatividade com o usuário. Dialog cria widgets, menus, avisos, barras de progresso, entre outras coisas que colocamos em Shell Script e aparecem no terminal ao executar o script. Pode as vezes, usar o mouse para clicar nas janelas do Dialog. Existem várias caixas de Dialog que podemos usar. Essas caixas são utilizadas para compor interfaces amigáveis com o usuário, para que ele responda perguntas ou escolha opções.

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Agora sabemos que o Dialog é um executável e recebe todos os parâmetros via linha de comando, então ele geralmente é usado dentro de um Shell Script. Serve para fazer programas interativos, que o usuário precisa operar durante sua execução. Tarefas comuns feitas com o Dialog são escolher uma opção em um menu, escolher um arquivo, uma data, e digitar frases ou senhas.

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Instale o Dialog pela central de programas da sua Distro, ou usando o gerenciador de pacotes da sua Distribuição. Verifique se tem o Yad instalado também.

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OBS:

O kdialog é bem interessante também.

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Para criar uma tela simples execute os comandos abaixo no terminal:

dialog --msgbox 'É a tua primeira tela' 5 40

dialog --msgbox 'Vamos usar Dialog?' 5 25

.

OBS:

dialog (É o comando.)

--msgbox (É o tipo de diálogo/widget.)

'Vamos usar Dialog?' (É a mensagem.)

5 = Altura (Linhas)

25 = Largura (Colunas)

.

Digito o texto abaixo no terminal e eperte a tecla Enter:

dialog --msgbox 'Shell Script Primeiro Programa com Dialog' 5 50

.

Aperte: Enter

Digito: clear

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Então o comando dialog utiliza parâmetros de linha de comando para determinar que tipo de widget de janela deve ser criada.

Um widget é um tipo de elemento de janela.

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ABAIXO ALGUNS DOS TIPOS DE WIDGETS SUPORTADOS PELO DIALOG:

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1) gauge (Mostra uma barra de progresso)

2) calendar (Vê um calendário e escolhe uma data)

3) checklist (Vê uma lista de opções e escolhe várias)

4) infobox (Mostra uma mensagem sem esperar por uma resposta)

5) inputmenu (Fornece um menu editável)

6) menu (Mostra uma lista de seleções para escolha)

7) msgbox (Mostra uma mensagem e pede que o usuário pressione um botão OK)

8) infobox (Vê uma mensagem sem botões)

9) passwordbox (Mostra uma caixa de texto simples que esconde o texto digitado)

10) radiolist (Fornece um grupo de itens de menu onde apenas um item pode ser selecionado)

11) tailbox (Mostra o texto de um arquivo em uma janela com rolagem usando o comando tail)

12) textbox (Mostra o conteúdo de um arquivo em uma janela com rolagem)

13) timebox (Fornece uma janela para selecionarmos uma hora, minuto e segundo)

14) yesno (Fornece uma mensagem simples com botões Yes e No.)

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Para especificarmos um widget na linha de comandos, usamos a sintaxe:

dialog --widget parâmetros

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YAD - CRIAR PROGRAMAS GRÁFICOS E INTERATIVOS COM SHELL SCRIPT

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Yad - Para programas gráficos. Evolução de um programa chamado Zenity. Tem mais opções. O autor do Yad é o ucraniano Victor Ananjevsky. Instale o Yad. Após instalar, pode testar com o comando abaixo:

yad

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A SINTAXE BÁSICA É:

yad [--tipo-dialogo] [--options]

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TIPOS DE DIÁLOGO:

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1) --calendar (calendário)

2) --color (paleta de cores)

3) --entry (entrada de dados)

4) --icons (mostra uma caixa com ícones de atalho para aplicações)

5) --file (diálogo para selecionar arquivos)

6) --font (diálogo para seleção de fontes)

7) --form (formulários)

8) --list (diálogo com ítens em lista)

9) --notification (mostra um ícone da barra de notificação do sistema)

10) --progress (diálogo de progresso)

11) --text-info (mostra o conteúdo de um arquivo texto)

12) --scale (diálogo para seleção de valor, usando uma escala)

.

Para cada um dos exemplos podemos colocar o script e depois algumas imagens da sua execução.

--calendar:

Mostra um calendário permitindo selecionar a data e envia o valor para a saída padrão

.

EXEMPLO:

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#!/bin/bash

# usando o yad com --calendar
# mostra um calendário iniciando no dia 20/03/2018
# guarda o valor selecionar na variável $DATA

DATA=$(\
yad --calendar \
--day=20 \
--month=3 \
--year=2018 \
--date-format=%d\/%m\/%Y \
--title=Calendario \
--center \ # disposição do diálogo na tela
)

# mostra um diálogo informando a $DATA selecionada
yad --title="AVISO" \ --text="Você selecionou a data $DATA"
#.EOF

# Fim do 09c-yad-script.sh

.

Salve com o nome de "09c-yad-script.sh", dê permissão de execução:

chmod a+x 09c-yad-script.sh

.

Execute:

sh 09c-yad-script.sh

.

EXEMPLO COM YAD --COLOR

yad --color:

Diálogo de seleção de cores, permite selecionar uma determinada cor usando a paleta de cores, editando diretamente por código, etc. Bom para saber o código de uma cor específica.

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EXEMPLO A SER EXECUTADO:

!/bin/bash

# uso do yad - com color
# permite selecionar determinada cor numa paleta de cores
# e envia o valor para a saída padrão, no caso armazenei na variável $COR

COR=$(\
yad --color \
--init-color="#FFFFFF" \ #cor que inicialmente fica selecionada na paleta de cores.
--palette \
)

yad --title="YAD COM COLOR" \
--text="Você selecionou a cor $COR"
#.EOF

# Fim do 4j-script-color.sh

.

Salve com o nome de "4j-script-color.sh", dê permissão de execução:

chmod a+x 4j-script-color.sh

.

Execute:

bash 4j-script-color.sh

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SITE PARA APRENDER COMANDOS:

http://explainshell.com/

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Aprendendo Shell Script - GNU/Linux ShellScript - Expressões Regulares (leio, releio e leio de novo)

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LINUX SHELL SCRIPT, ENTENDENDO EXPRESSÕES REGULARES

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Para trabalhar com as expressões regulares, usarei os meta-caracteres, ou seja, caracteres que representam um conjunto de outros caracteres ou que estipulem certas regras para a busca. E para que tudo fique mais poderoso, saiba que é possível combinar texto comum com meta-caracteres. Portanto, vamos ver o que faz cada um deles e, em seguida, como usá-los na prática.

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METACARACTERES
1) ^ (circunflexo): representa o começo da linha
2) $ (cifrão): representa o fim da linha
3) . (ponto): casa com um caractere qualquer
4) .* (curinga): casa qualquer coisa, é tudo ou nada
5) a+ (mais): casa a letra "a" uma ou mais vezes
6) a* (asterisco): casa a letra "a" zero ou mais vezes
7) a? (opcional): casa a letra "a" zero ou mais vezes
8) a{2} (chaves): casa a letra "a" duas vezes
9) a{2,} (chaves): casa a letra "a" no mínimo duas vezes
10) [abc] (lista): casa as letras "a" ou "b" ou "c"
11) [^abc] (lista): casa qualquer caractere, exceto "a", "b", e "c"
12) (isso|aquilo) (Ou): casa as strings "isso" ou "aquilo"

-----------------------

Compreendendo cada um destes metacaracteres acima, pode juntar eles. Os "metacaracteres" juntos formarão uma "Expressão Regular" que vai resolver algum problema que apareça pelo caminho. E assim, é que pegamos os metacaracteres transformamos em expressões regulares e colocamos em shell scripts e quem tá de fora quando vê aquela coisa estupenda, tem a certeza de que aquilo pode até fazer alguma coisa, porém é absolutamente uma completa loucura (o que não é verdade). Dá uma olhada nesta serpente abaixo e me diga o que pensa/sente:

egrep "\b[a-zA-Z0-9.-]+@[a-zA-Z0-9.-]+\.[a-zA-Z0-9.-]+\b" arquivo.txt

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A EXPRESSÃO REGULAR acima, é para casar qualquer e-mail dentro de um arquivo.

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LEIO O TEXTO ABAIXO QUE EXPLICA MAIS UM POUCO SOBRE META CARACTERES:

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LISTA DE META-CARACTERES:
1) . (Qualquer letra)
2) ^ (início da linha)
3) $ (final da linha)
4) [xyz] (Qualquer das letras dentro dos colchetes)
5) [^xyz] (Qualquer letra fora as dentro dos colchetes)
6) [t-z] (Qualquer das letras entre t e z)
7) z* (Letra z zero ou mais vezes)
8) z+ (Letra z uma ou mais vezes)
9) ?{0,1} (Pode aparecer ou não (opcional)
10) *{0,} (Pode aparecer em qualquer quantidade)
11) +{1,} (Deve aparecer no mínimo uma vez)
12) a{2} (Casa a letra 'a' duas vezes)
13) a{2,4} (Casa a letra 'a' de duas a quatro vezes)
14) a{2,} (Casa a letra 'a' no mínimo duas vezes)
15) .* (Casa qualquer coisa, é o tudo e o nada)
16) ^ (início da linha)
17) $ (final da linha)
18) [abc] (casa com os caracteres a, b e c)
19) [a-c] (casa com os caracteres a, b e c)
20) [^abd] (não casa com os caracteres a, b e d)
21) (um|dois) (casa com as palavras um e dois)

-----------------------

LISTA DE META-CARACTERES(Repetições)
1) a{2} (casa com a letra “a” duas vezes)
2) a{2,5} (casa com a letra “a” duas a cinco vezes)
3) a{2,} (casa com a letra “a” duas vezes ou mais)
4) a? (casa com “a” letra a zero vezes ou uma)
5) a* (casa com a letra “a” zeros vezes ou mais)
6) a+ (casa com a letra “a” uma vez ou mais)

-----------------------

LISTA DE META-CARACTERES(Curingas)
1) . (casa com qualquer caracter uma vez)
2) .* (casa com qualquer caracter várias vezes)
3) (esse|aquele) (casa as palavras 'esse' ou 'aquele')

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Exemplos

1) Procura a palavra seu-usuario-whoami (qual é seu usuário?) no arquivo /etc/passwd

grep seu-usuario-whoami /etc/passwd

2) Procura todas as linhas começadas pela letra u no arquivo /etc/passwd:

grep '^u' /etc/passwd

3) Procura todas as linhas terminadas pela palavra false no arquivo /etc/passwd:

grep 'false$' /etc/passwd

4) Procura todas as linhas começadas pelas vogais no arquivo /etc/passwd:

grep '^[aeiou]' /etc/passwd

5) Procura todas as linhas começadas por qualquer caracter e segundo caracter seja qualquer vogal no arquivo /etc/passwd:

grep '^.[aeiou]' /etc/passwd

6) Procura todas as linhas que contenham uma sequência de 4 números consecutivos:

grep '[0-9][0-9][0-9][0-9]' /etc/passwd

7) Comando para encontrar linhas em branco:

grep '^$' /etc/passwd

8) Encontrar e contar linhas em branco:

grep '^$' /etc/passwd | wc -l

9) Encontrar mesmo nome, porém com letra inicial minúscula e maiúscula:

grep '[Mm]arcos' /etc/passwd

10) Encontrar 27 sequência^de 27 caracteres:

egrep '^.{27}$' passwd

-----------------------

(Acima foi usado o egrep e não o grep. Porque as chaves fazem parte de um conjunto avançado de Expressões Regulares (“extended”), então o egrep lida melhor com elas. Se fosse para usar o grep normal, teria que “escapar” as chaves.)

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grep '^.\{27\}$' /etc/passwd

11) Para procurar por linhas que tenham de 20 a 40 caracteres:

egrep '^.{20,40}$' /etc/passwd

12) Para obter as linhas que possuem 40 caracteres ou mais:

egrep '^.{40,}$' /etc/passwd

13) Econtrar números com 3 dígitos (de 0 a 9) ou mais:

egrep '[0123456789]{3,}' /etc/passwd

14) Econtrar linhas que começam com ‘vogal minúscula’ e terminam com a palavra ‘bash’, usa−se o curinga “.*” para significar “qualquer coisa”(não confunda com “qualquer caracterer” somente “.”):

egrep '^[aeiou].*bash$' /etc/passwd

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Script com validações de Tel,E-mail,CEP,IP,Data…

#!/bin/bash

# Script com validações de Tel,E-mail,CEP,IP,Data...

# VALIDAR TELEFONE formato: (99)9999-9999 #

echo 'Informe o número de Telefone.Formato: (99)9999-9999';
read TELEFONE
echo $TELEFONE | egrep '^[(][0-9]{2}[)][0-9]{4}+-[0-9]{4}$' && echo -e '\033[01;32m Número válido! \033[0m' || echo -e '\033[01;31m NÃO é válido esse número.\033[0m'

############## VALIDAR IP #############

echo 'Informe o número de IP';
read IP
echo $IP | egrep '^[0-9]{1,3}[.]{1}[0-9]{1,3}[.]{1}[0-9]{1,3}[.]{1}[0-9]{1,3}$' && echo -e '\033[01;32m IP válido! \033[0m' || echo -e '\033[01;31m NÃO é válido esse IP.\033[0m'

############## VALIDAR CEP ############

echo 'Informe o CEP';
read CEP
echo $CEP | egrep '^[0-9]{5}[-][0-9]{3}$' && echo -e '\033[01;32m Número válido! \033[0m' || echo -e '\033[01;31m NÃO é válido esse número.\033[0m'

#### VALIDAR DATA formato dd/mm/aaaa ###

echo 'Informe a Data.Formato dd/mm/aaaa';
read DATA
echo $DATA | egrep '^[0-3]{1}[0-9]{1}[/][0-1]{1}[0-9]{1}[/][0-9]{4}$' && echo -e '\033[01;32m Data válida! \033[0m' || echo -e '\033[01;31m NÃO é válida essa Data.\033[0m'

############## VALIDAR E-MAIL #########

echo 'Informe o E-mail';
read EMAIL
echo $EMAIL | egrep '^([a-zA-Z0-9_-.])+@[0-9a-zA-Z.-]+\.[a-z]{2,3}$' && echo -e '\033[01;32m E-mail válido! \033[0m' || echo -e '\033[01;31m NÃO é válido esse E-mail.\033[0m'

# Fonte: http://terminalroot.com.br/2015/01/shell-script-validandotele.html

################## FIM ################

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LINUX EXPRESSOES REGULARES

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Expressões Regulares: o que são e para que servem?

Muitas vezes precisamos buscar por determinadas palavras, nomes ou até mesmo trechos de código em um arquivo e, a partir dessa procura, realizar algumas alterações. As expressões regulares surgem como uma maneira de especificar um padrão existente entre essas palavras, para que não seja necessário procurar cada uma separadamente.

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Metacaracteres para toda ocasião

Para trabalhar com as expressões regulares, usaremos os metacaracteres, ou seja, caracteres que representam um conjunto de outros caracteres ou que estipulem certas regras para a busca. E para que tudo fique mais poderoso, saiba que é possível combinar texto comum com metacaracteres.

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Para estipular que nossa busca deve ser realizada no início de uma linha. Para isso, usamos o caractere ^. Caso a busca deva casar com uma expressão no fim da linha, usamos o cifrão ($).

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Existem os caracteres que trabalham com o texto em si. Podemos, por exemplo, estabelecer uma lista de letras a serem buscadas, colocando-as entre colchetes: [asd], por exemplo, busca pelas letras "a" ou "s" ou "d". Um intervalo pode ser definido com a ajuda do hífen: [f-h] busca pelas letras "f", "g" ou "h".

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O acento circunflexo dentro dos colchetes muda de função e passa a representar negação: [^vxz] busca por qualquer caractere, com exceção de "v", "x" ou "z". E se a procura for por palavras, podemos colocá-las entre parênteses e separadas pela barra vertical, também chamada de pipe (cano, em inglês): (Escritor|Livros), por exemplo, busca pelas palavras "Escritor" ou "Livros".

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para especificar uma repetição, para procurar por um erro de digitação muito comum: duas letras "a" seguidas. Para isso, usaríamos o número entre colchetes, logo depois da letra: a{2}. Se a repetição fosse de duas a cinco vezes, a expressão ficaria a{2,5}. Para estipular que a repetição da letra "a" deve ocorrer pelo menos duas vezes, use a{ 2,}. Não se esqueça de trocar a letra e o número de acordo com as suas necessidades.

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Ainda sobre a quantidade com que uma letra ou expressão pode ocorrer durante a busca, existem os metacaracteres ?, * e +, que simbolizam, respectivamente, zero ou uma vez, zero ou mais vezes, uma ou mais vezes. Exemplos: a?, a* ou a+.

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Existem caracteres curingas. O ponto final, por exemplo, casa com um caractere qualquer, enquanto o asterisco casa com qualquer coisa. A partir disso, é possível combinar esses operadores de diversas formas e com a extensão que você precisar. Não há limites de número de caracteres para a criatividade ou necessidade.

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GREP: UTILITÁRIO DE BUSCA DE REGEX

A maioria (se não for todas) das distribuições Linux incluem o grep, que é um buscador de regex.

A sintaxe é bem simples: grep 'padrao' entrada. Se a entrada não for especificada, usa-se a entrada padrão (stdin). Você também pode usar alguns parâmetros, como o “-v”, que mostra o inverso do padrão (ou seja, tudo aquilo que não bate com o padrão passado), e o “-i”, que torna a busca insensível à casa (não diferencia maiúsculas de minúsculas).

Note que usei aspas simples (apóstrofos) delimitando o padrão. Nem sempre elas são necessárias, mas em alguns casos, um metacaracter pode acabar sendo traduzido pelo shell, causando resultados errôneos, e as aspas simples evitam isto. Não entendeu? Relaxa, tá explicado aí embaixo…

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Entenda que há caracteres e metacaracteres numa regex. Os caracteres são literais, ou seja, as letras (a-z, A-Z) e números (0-9), além de alguns símbolos e acentos. E os metacaracteres são caracteres que têm um significado especial, como o “^”, que indica começo de linha, e o “$”, que representa final de linha. Se você quer que um símbolo seja tratado literalmente, isto é, sem que seja tratado como um metacaracter, você precisa escapá-lo, colocando uma barra invertida ( \ ) antes do dito cujo. Um exemplo de uso disto é para o ponto ( . ), que é um metacaracter que representa qualquer caracter, e você pode querer tratá-lo como sendo apenas um ponto mesmo.

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Aí vai de novo uma listinha com alguns dos metacaracteres mais usados:

1) ^
começa com

2) $
término de linha

3) .
qualquer caracter

4) []
relação de valores possíveis para um caracter. Você pode especificar uma lista ( [abcde] ), uma faixa ( [0-9] ), ou várias faixas ( [a-zA-Z0-9] ).

5) \{\}
especifica quantas vezes o caracter pode se repetir. Por exemplo: “{2}” (duas vezes), “{2,5}” (duas a cinco vezes), “{2,}” (duas ou mais vezes).

6) |
operador lógico ou.

7) .*
operador lógico e.

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Olhe esta “cobra”, por exemplo: [0-9]\{3\}\.[0-9]\{3\}\.[0-9]\{3\}-[0-9]\{2\}. Com o que ela casa? Com um número de CPF que esteja formatado com pontos e traço.

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E onde eu uso este tipo de coisa?

Se você só navega na internet e papeia pelo Whatsapp ou algo parecido, aprender este tipo de coisa pode parecer desnecessário. Mas se costuma ler os logs do sistema, ou se trabalha com arquivos texto, ou se é um admin de sistemas Linux, ou se alguma vez se deparar com a necessidade de achar uma agulha no meio do palheiro, você vai usar regex.

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METACARACTERES MAIS USADOS:

1) * ^ : começa com

2) * $ : término de linha

3) * . : qualquer caracter

4) * [] : relação de valores possíveis para um caracter. Você pode especificar uma lista ( [abcde] ), uma faixa ( [0-9] ), ou várias faixas ( [a-zA-Z0-9] ).

5) * {} : especifica quantas vezes o caracter pode se repetir. Por exemplo: “{2}” (duas vezes), “{2,5}” (duas a cinco vezes), “{2,}” (duas ou mais vezes).

6) * | : operador lógico ou

7) * .* : operador lógico e

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Existe um outro utilitário, o egrep, que é uma versão extendida do grep. A sintaxe de uso é a mesma. Uma coisa legal dele é dispensar o escape para certos metacaracteres, como o “{}”, o que tornaria esta mesma expressão um pouquinho mais curta: [0-9]{3}.[0-9]{3}.[0-9]{3}-[0-9]{2}. Note que o ponto ainda precisou ser escapado, pois a intenção é tratá-lo apenas como ponto mesmo

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.

REGRAS DO CÓDIGO LIMPO SHELL SCRIPT

.

ANOTAÇÕES LINUX, SHELLSCRIPT, TERMINAL LINUX BASH, VIM
REGRAS DO CÓDIGO LIMPO

.

Acho que talvez o cabeçalho para o shell script ficar mais claro é assim:

.

#!/bin/bash

#####################################
# Nome do Script:
#
# Descrição:
#
#
#
#
# Autor:
#
# Email:
#
#
#####################################
# Sobre este script:
#
#
#
# Exemplo:
#
#
#
# Histórico de modificações:
#
#
#
# Comentário:
#
#
#
# Regras do código limpo:
#
# 1) Colocar apenas um comando por linha
#
# 2) Alinhar verticalmente comandos de um mesmo bloco
#
# 3) Deslocar o alinhamento a direita a cada novo bloco
#
# 4) Usar linhas em branco para separar trechos
#
# 5) Não ultrapassar o limite de 80 colunas por linha
#
#
# Comentários especiais:
#
#
# TODO - indica uma tarefa a ser feita
#
#
# FIXME - indica um bug conhecido que precisa ser arrumado
#
#
# XXX - Notícia, chama a atenção
#
#
#####################################

kdialog \
--title "Bem vindo(a)!!" \
--msgbox "Aprendendo Shell Script" \
10 40

kdialog \
--title "Listar diretórios?" \
--yesno "Para listar diretórios e arquivos: ls -R" \

echo

ls -R

echo

# Fim do script

################ FIM ################

 

Comentários, sugestões e dicas são muito bem-vindas.

Até Breve!

🙂


Bebendo o Morto

.

Em um mundo com diversos continentes, diversos países com diversas culturas divididos em Estados cada um com uma cultura peculiar, cada Estado com regiões e cada uma destas regiões com tradições e culturas especiais; calhou de haver um lugar neste mundo, onde celebrar o morto, beber em homenagem a um ser que morreu acreditarem  que ao beber o morto, uma das pessoas a beber pode virar instrumento.

Beber o morto dá direito ao falecido de desfrutar da embriaguez através do corpo das pessoas que bebem.

O morto, tem ainda o direito de entre todas as pessoas a beber, escolher uma específica para realizar um último ato na terra antes de voltar ao lugar onde estava antes de nascer.

Há mortos que fazem coisas lindas, recitam poemas, contam histórias que o povo e o mundo esqueceu.

Outros cantam músicas tão belas que só poderiam ter sido compostas por anjos de luz.

Mas em certos casos, não é iluminado quando alguma coisa aconteceu de errado e o morto morreu injustamente, contrariado, atraiçoado, assassinado, espancado, estuprado, etc…

Não são muitos que ousam aparecer para beber, e quem bebe em homenagem a este tipo de morto o faz em nome da justiça que as autoridades o diabo e nem deus, foram capazes de conceder ao falecido(a).

Bebem o morto ao cair da tarde e o morto tem até o amanhecer do outro dia para resolver coisas inacabadas.

Isto se a pessoa escolhida, continuar bebendo até o outro dia.

Pois então, assim geralmente quem morre, pode resolver suas pendencias com quem lhe deu a morte.

É o que quase sempre acontece nesta situação.

Muitas vezes o escolhido pelo morto é rapidamente identificado e enjaulado até o sol nascer.

Os entes queridos o escutam e tomam notas, o acalmam da melhor maneira que podem.

Porém, todavia acontece do morto ser esperto e as pessoas não conseguirem identifica-lo, até que seja tarde demais.

Quando isto acontece, quase sempre é um banho de sangue.

Porém todos do lugar sabem que os mortos não se enganam e toda vida, todo corpo que tomba na poeira desta celebração teve o que mereceu sem sombra de dúvida.

Os que morrem, na mão do morto, neste dia também tem o direito de serem celebrados mas, a maior parte das pessoas não gosta de beber em homenagem a assassinos covardes ou pessoas que roubam e cometem qualquer tipo de crime.

Isto porque este tipo de morto(a) chora, hora late como os cães, hora comporta-se como porco e lamenta que logo o dia amanhece pois o lugar que os espera apos a morte, é deveras desagradável.

Uma das histórias mais incríveis, é sobre beber um morto trucidado injustamente e sua vingança usando o corpo de outrem.

Esta história eu sei, e quem sabe um dia, vou te contar.

.

Até Breve

O Magro

 

O homem magro tem longos braços, o rosto é vago, vazio. Um perverso demônio silencioso. Amante da tortura, mutilação. Bebedor se sangue e devorador de almas. De idade indeterminada pode ser que exista entre nós há séculos. Milênios talvez.

Nós tivemos a chance de caçar o homem magro e o pegamos.

Éramos quatro jovens no final da adolescência. Tínhamos força, rapidez, inteligência, recursos e desejo de vingança pois, ele tirou de cada um do nós as coisas que mais amávamos.

Creio que nos tornamos um tanto quanto monstros também para podermos antecipar alguns de seus movimentos e ardis.

No final, pegamos ele.

Batemos nele com grossos ramos me madeira cheia de espinhos.

Nós o esfaqueamos com facas e facões muito afiados.

No final nós vergamos duas árvores fortes, amarramos seus braços e pernas nelas e permitimos que as árvores voltassem deste jeito a sua posições originais violentamente arrancando os braços e pernas do homem magro de seu tórax.

Deixamos seu cadáver para apodrecer nas profundezas daquela vasta floresta densa escura e fria.

Cada um de nós seguiu um caminho e tentamos prosseguir com os cacos de nossas vidas.

Mas o homem magro não morreu.

Esta constatação vei a nós ao longo dos anos em pedaços.

Notícias desencontradas, desaparecimentos, relatos estranhos.

Pequenas notícias escritas em jornais de cidades do interior, depoimentos de pessoas enlouquecidas amarradas como animais em manicômios.

Ele é visto em áreas abertas por entre as árvores.

No acostamento de estradas quase desertas.

A noite, ele te observa pelas janelas esquecidas abertas.

Em salas escuras com portas destrancadas.

Seu reflexo é visto em monitores desligados.

Ele é encontrado também camuflado em grandes multidões.

Agora ele mata crianças.

Crianças com menos de 16 anos.

Ele pode alongar os braços e pernas tornando-se muito comprido e te alcança onde que que você se esconda.

Ele pode controlar o corpo da vítima.

Caso você o veja, corra por sua vida.

Se for pego, vai acordar amarrado na árvore onde ele morreu sentindo dor agonizante em seus membros.

Cordas puxando com força teus braços e pernas.

Ele vai te fazer uma única pergunta.

Se responde corretamente ele quebrará teus braços e pernas.

Se responder errado, os longos dedos dele, penetrarão por teu pescoço bem devagar e ele irá arrancar o teu coração.

Cuidado.

Ele pode estar neste momento bem mais perto de você do que imagina.

Eu mesmo o vi ontem nas sombras aos pés da escada daqui de casa.

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O Preço

2017

.

Aqui nestas terras, tem admiráveis coisas lindas.

Aqui também tem horrores fatais terríveis.

Eu não sei o quanto custa as pessoas.

Eu sei, apenas o quanto elas me pagam.

Já te disse, sou o guia turístico.

Você agendou este passeio comigo para hoje.

Hoje, você vê este belo e grande lago aí na nossa frente.

Está vendo?

Sente a umidade no ar?

É apenas o teu verão.

Você só tem apenas este verão.

Vê o vento sereno soprando sobre a superfície das águas ligeiramente encapeladas?

Vê a vasta e alta floresta espelhada nas limpas águas escuras?

Ela, a floresta, é profunda também.

Cavernas, nascentes, ravinas, monumentos pré-históricos e toda uma vida selvagem cheia de energia e fome.

Mas eu te guio para onde não existe fera que vai querer lhe comer.

Você vai se divertir.

Agora o vento amainou, o lago está como se fosse um espelho.

Aproveite o momento, e tire umas fotos.

E eu sei que como eu, você pode enxergar as nuvens e o céu azul nas águas.

Como é linda a luz do sol refletindo este mundo invertido; não é mesmo?

Neste espelho.

Mas muitas vezes, o espelho não é o que as águas deste imenso lago reflete.

O espelho é o mundo e se você entrar neste lago no momento certo, dizem, que se chega a um outro lugar.

Pois bem, alguns me chamam de guia.

Guia florestal.

Agente de turismo.

Naturista.

Louco feiticeiro.

Guardião de portais.

Louco, lunático, até mesmo deficiente mental.

E por aí vai…

Eu acabo tendo muitos nomes, no fim das contas.

Acho que já que, você está aqui comigo admirando toda esta beleza, há de me dar um pouco de crédito.

Mas quase ninguém se importa de me perguntar meu verdadeiro nome.

Não perguntam de onde eu vim.

Turistas não se importam muito com guias, acho.

Turistas querem curtição, diversão, sossego e também aventura.

E por você, aqui estou eu.

Apenas sabem que existe uma pessoa autorizada pelo governo a administrar, orientar, manter a ordem e proteger esta natureza e os visitantes.

Eu e minha pequena equipe.

Mas como posso perceber que você se importa um pouco conosco, te direi.

Ninguém sabe, mas eu nasci bem lá no fundo deste grande lago.

Antes das máquinas movimentarem terras.

Engenheiros desviarem riachos e rios.

Na base deste vale afogado, existia uma cidade humilde cheia de vida.

Hoje em dia, é lago represa adornado de florestas, barras e fauna selvagem.

Parece que algo dos moradores da cidade afogada ainda existe.

Mas é apenas lembrança.

Ironias de fantasmas.

Gente que vive, mas morreu faz muito tempo.

Está vendo aquela parte do lago ali?

Lá num mergulho apneia de 20 metros anos atrás, a pressão me fez sonhar.

Vi os telhados e ruas distantes lá no fundão.

Sombras caminhavam pelas ruas a me chamar.

Prosseguindo na trilha.

Vamos, vamos.

Voltando ao início.

Tire a última fotografia.

E fim.

Até Breve.

Volte sempre.

.

Farrapo

 

A Corja – 2017

.

Texto Junho – Conto: Farrapo

 

.

Catando lixo por terrenos esquecidos.

Dormindo em um carro meio quebrado, enferrujado, abandonado nas ruínas de um parque industrial falido.

Relativamente alto-astral.

Cata lixo bom em um parque de diversão.

Cata lixo caro as margens de um plácido lago de uma reserva florestal.

Ele vê um sombrio sol azul neon e nuvens púrpura refletidas na escura água misteriosa.

De montão. Cata lixo de montão.

No subúrbio uma família saiu para o shopping e nesta hora vazia, ele entrou e tomou um longo banho quente num chuveiro espumante.

Deixou rabisco sem assinatura, num papel de pão expressando sua gratidão.

Tem um fogareiro de querosene. Ferve água e mistura com um pouco de leite em pó vencido.

Isto aquece o estômago e ele tenta lembrar se um dia foi um bebê recém-nascido.

Ele já não sabe mais o que é autopiedade. Não possui mais esta fraqueza.

Não sabe sobre as cores, não lembra de sabores, não se incomoda com a luz e não teme a escuridão. Infelizmente, libertou-se destas mentiras.

Odeia, odeia o frio. O frio queima. O frio paralisa. O vendaval gelado mata.

O inferno deve ser gelado.

A polícia da cidade o conhece. Ele é inofensivo e eles tem pena dele.

Ninguém quer estar em sua pele.

As vezes é preso apenas para receber uma refeição e dormir em um colchão macio com cobertores no chão.

Ele nem sempre foi assim.

Houve um tempo que teve várias coisas.

Viveu no mundo das pessoas. Era parte da sociedade. Soube onde era seu lugar.

Mas um dos muitos lobos que existem no mundo, lhe tirou tudo.

O mundo todo é dos lobos. Lobos assassinos. Muitos deles em pele de cordeiros. Existem também lobos vestidos de gente. Cães latem antes de atacar. Lobos atacam para matar, sem produzir ruído algum.

Ele especialmente odiava hienas. Hienas risonhas e mentirosas, que atacam em bandos comendo carniça de outros predadores, fazendo sexo uma vez por ano.

A coisa está feia.

Ele sabia que a coisa estava feia. Como quem não quer nada, o pau come incessantemente. É cacetada, porrada, bordoada, facada, tiro, bomba e assassinatos pra todo o lado e em toda parte. Chacina. Extermínio. Extinção. Todo dia. 24 horas.

O mundo é um moedor de carne. E o pior, é que muita gente acha que o moedor está trabalhando muito devagar e deve ser acelerado.

Se você magro de comer pouco, vestisse roupas encontradas no lixo ou doadas por grupos comunitários e fedesse e se seus sapatos tivessem a sola gasta, com cabelos sujos, dentes com bastante tártaro seria socialmente invisível. E se deste jeitinho, encostasse na esquina de uma feira, centro comercial, festividade em qualquer cidade a apreciar o movimento, você ia ver o que acontece.

Você ia ver como o mundo é. Você ia ver a violência em todas as suas formas. Você veria todo tipo de atrocidade, crimes de todos os tipos acontecendo simultaneamente a cada segundo até você ter vontade de escrever num papelão que o mundo vai acabar, pregar o papelão num cabo de vassoura e sair berrando pelas ruas.

As vozes na tua cabeça talvez lhe oferecessem algum consolo inútil. Talvez elas se calassem.

Mas ele era esperto e não queria ir parar em hospício, nem sanatório onde o mundo extermina tranquilo, numa boa, gente que nem ele e a sociedade agradece e esquece.

Ele não queria nada. Não sofria. E apesar de perdido, era um ser humano. A maior parte das pessoas, tem a esperteza instintiva de dar amor a animais que mereçam. Animais dóceis. Como por exemplo um lindo coelhinho ou um hamster.

A maioria das pessoas de bem e de bom coração, levariam um filhote de gato vira-lata para casa, mas ninguém comete o erro de abrigar um mendigo.

Ninguém é besta.

Pessoas não são animais inocentes e inofensivos. Pessoas mudam de nomes, endereços, posturas, apelidos e mascaras, mas para ele era fácil reconhecer a maldade e ironia pois; a maldade e o veneno no coração da pessoa permanece imutável, ainda que possa adormecer latente.

Um mendigo pode ter doenças. Ele pode ser insano. Pode cortar sua garganta enquanto você dorme, pode mesmo. Em contrapartida, um gatinho ou um cãozinho, nunca jamais fariam isto.

Talvez todos os animais saibam amar, menos o ser humano e desta forma louca ele seguia catando, catando lixo pensando como uma garota perdida, se quem tem tudo pode quase tudo quem nada tem absolutamente tudo pode. E falava sozinho, sempre sozinho sobre a verdade da mentira, a mentira da verdade, o amor do desamor, a liberdade vigiada sem esquecer da prisão que é a liberdade e da liberdade advinda da prisão e o mal que o bem causa. Então…

Vendendo lixo ele conseguiu fazer algumas economias.

Conseguiu comprar gasolina, óleo de motor e uma bateria para o carro abandonado.

Com uma bomba manual passou horas enchendo os pneus.

E o veículo reviveu.

Miraculosamente rodou, e ele rumou pra outra cidade.

Longe de esquecidas saudades.

Nesta outra cidade em uma zona de entretenimento, procurou por carros que tivessem as portas abertas demorou um bom tempo.

Em um carro achou roupas grandes que com pequeno ajuste até que lhe caíram bem.

Em outro carro achou um pouco de dinheiro uma arma de fogo carregada, com número de série rapado.

É impressionante o que uma pessoa consegue achar e fazer quando não tem mais nada.

Talvez, nem Deus.

Um mendigo invisível sombrio fedido que vaga pela noite encolhendo-se. Diminuindo-se. Menos que um farrapo.

Como não era capaz de suicídio, decidiu que não iria passar mais um inverno na rua. Não sobreviveria a mais um inverno nas ruas.

As vezes sob o ruivo sol da manhã a mente dele divagava e alucinado ele via. Via, pelas ruas que estavam acordando quase desertas, vaquinhas cor-de-rosa voando sobre faixas de pedestres. Como era lindo ver os semáforos dançarem.

Ele sonhava com pessoas que ele um dia amou, apesar de não lembrar dos nomes e muito menos de faces.

E nestes descaminhos, ele acabou arrumando um emprego no verão. Pois tinha vontade, tempo e tinha o carro velho.

O serviço era simples. Lhe fora oferecido quase como caridade. O serviço era cercar um pequena propriedade rural afastada várias léguas das terras civilizadas.

Havia um galpão vazio de bom tamanho por lá. Serviria para estocar o que era produzido nas redondezas.

Para chegar neste lugar, o caminho era um labirinto. Nas profundezas daquela imensidão nenhuma estrada de terra tem placa ou identificação.

A pessoa só sabe para onde ir se iniciada por um veterano. Não funciona GPS.

A pessoa só aprende o caminho depois de percorre-lo várias vezes. A planície é vasta e os pontos de referências são mínimos.

Uma pedra sobre outra ali, um arbusto em forma de mão acolá.

De tanto viver em espaços abertos, adaptar-se a aquele percurso não foi tão difícil quanto as pessoas pensaram que seria.

O galpão era de cobertura arredondada, chapa metálica, madeira, parafusos, escadas. Um grande portão de entrada na frente para carga e descarga. Pequenas portas laterais para entrada e saída de pessoas. Janelas horizontais estreitas e nas alturas. No fundo do galpão havia um primeiro andar e se houvesse um gerente, coisa que não tinha; ele seria encontrado por lá. Na situação atual, escolheu estender seus trapos no primeiro andar, longe de bichinhos peçonhentos.

Próximo da propriedade que ia cercar, havia uma floresta cheia de eucaliptos equidistantes.

Floresta replantada para substituir a que foi um dia devastada.

Uma floresta artificial, para uma terra revivida quimicamente que germinará vegetais com DNA alterado que será regado com a água mais pura da terra e será pulverizado com os venenos mais nocivos criados pelo homem.

Ia trabalhar por quinze dias nas na primeira noite lá, ouviu o uivo de uma matilha.

Teve um mal pressentimento. Tudo parecia nada bom.

O dia amanheceu. Fez uma fogueira em frente ao galpão sob o sol matinal que aqueceu seu corpo e ele aqueceu a água. Na lata de água jogou um pouco de café em pó. Fritou ovo, fritou pão, fritou cebolas e comeu e bebeu café forte e amargo. Foi abrir manualmente buracos na terra e fincar postes de concreto fundo no chão.

E neste dia tão especial, ele sentiu-se praticamente feliz.

A atividade física lhe fazia bem.

Gostou de sentir o suor escorrendo pelo seu rosto e pelo corpo inteiro. Vestia apenas cinto, ásperas calças reforçadas de lona, botas negras surradas com bico de aço e velhas luvas de couro.

Estava magro. Bem magro. Mas sobre seus ossos haviam feixes de músculos. Seu corpo era todo definido. Ele era rápido magro, flexível e forte fisicamente.

Difícil de acreditar. Mas verdade. Não que isto o tornasse bonito e ele não dava a mínima para nada disto.

Foi então depois de dois dias, que ele escutou mais uivos e latidos. Pareciam mais próximos. Podia apenas ser o som viajando no vento.

Naquela terra há muito estavam extintos os lobos. Então eram cães pensou ele. Cães em grupo para ele assemelhavam-se a pessoas reunidas em linchamentos. Em favelas, raves, rodeios e estacionamentos de sua vida, havia visto vários linchamentos.

Ele mesmo fora linchado uma ou duas vezes apenas por ser ruim da cabeça. Por ser um tolo mendigo fodido, que estava no lugar certo na hora certa para que um grupo de homens e mulheres, jovens e crianças desejosos de ferir alguém pudessem descarregar o ódio e a dor de viver em seu corpo.

Mas como nada é totalmente ruim, com estas experiências ele adquiriu uma espécie de sexto sentido, ou talvez, seu instinto de sobrevivência apenas ficou mais afiado.

Tinha uma cambada por ali e esta corja, não era de brincadeira.

Correu para o galpão e voltou com a arma de fogo enfiada no cinto da calça e continuou seu trabalho, imaginando que quando o inverno chegasse, ele estaria pela primeira vez em anos num lugar quentinho com latas de comida empilhadas. E mais. Um rádio, uma cama, cobertores, um banheiro só dele, uma cadeira e uma mesa com caneta, lápis e um grosso caderno em branco que, ele esperava encher de palavras despreocupadas que não precisariam fazer sentido algum.

 

Teria paz. Seria um inverno bom.

 

 

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Um sonho povoado esquecido e deslumbrante

 

 

 

2017 Janeiro
Um sonho povoado esquecido e deslumbrante

 

A Carta de Uojahfel
Meu caro senhor,

Saiba que depois de tua vinda a este lugar esquecido, as luzes acenderam-se nas mentes vazias de todos nós deste povoado.

Isto que sou eu, um velho e cansado instrumento, agradece.
O modo como tuas lâminas e teus homens abriram caminho pelos espinhosos dentes das serras, pelas folhas afiadas das distorcidas matas encipoadas foi algo titânico. Não encontrei referência em nenhuma enciclopédia.
Há tanto tempo estávamos esperando a chegada de um libertador. Do libertador. A tantas crianças e adultos falei vezes sem conta que a terra era imensa enquanto os ensinava a escrever e ler nos vários salões da vasta biblioteca que não estão em ruínas.
Falei a eles sobre o grande pacificador que és tu. Tu um dia virias e tínhamos de estar preparados. Falei a eles sobre os gigantes e também sobre os inomináveis, assim como sobre os livros do enlouquecido Ragulli, do enfeitiçado Paheeit e o possuído Wullamad.
Parece que a estrutura desta guardiã do conhecimento, é tão imortal quanto o sol. Tão imortal quanto o conhecimento que ela encerra.
Imortal também é tua glória, meu senhor. Marcaste a face do mundo. Depois de ti, nada nunca mais será o mesmo. Tu sabes, eu sei e todo o mundo conhecido também.

 

Ficaste surpreso ao saber que aqui no meio desta natureza impiedosa, selvagem cheia de penhascos, rios furiosos, feras, cobras, escorpiões, aranhas e fantasmas existia um povo que sabia falar, ler e ainda por cima; eram bibliotecários.
Também fiquei surpreso ao saber que ao chegar aqui, estavas apenas conhecendo apenas mais um ínfimo pedaço da vastidão de tuas terras.
Triste fiquei quando me disseste a beira do intenso fogo que nunca apaga-se não ser possível conhecer todas as áreas que conquistastes com sacrifícios imensos lado a lado com teus irmãos de armas entre gritos, fogo e sangue no espaço de uma vida inteira.
Eu também me angustio de uma forma parecida mas, encerrado na minha grande mediocridade se comparada a tua incontestável grandeza.
O que me maltrata é saber que nunca poderei ler todos os livros da imensa biblioteca onde praticamente nasci e cresci. Meus pais eram também bibliotecários. Estamos aqui vivendo e morrendo cuidando destes livros há não sei quantas eras.

 

Quando penso nisto meu pensamento pássaro voa longe para trás no tempo meu senhor.

 

 

Vejo tudo tão longe e o que vejo é resplandescente.

 

É cheio de glória.
Abriste uma larga estrada até aqui e calçaste com pedras de granito, massa areia e pedriscos. Teus trabalhadores são da quantidade de países ancestrais que li em tomos há muito dado como perdidos. Tua contabilidade ultrapassa o mais opulento pacificador que tenha tido o privilégio de conhecer através do diálogo com seus historiadores há muito mortos transmutados em sabedoria e palavras que nós aqui mantemos. E que alegria imensa a nossa saber que tu e teus arquitetos planejam reformar a biblioteca. Na verdade, as reformas já estão quase completas, mas planejam ampliar ainda mais a biblioteca. Os carregamentos de livros não cessam de chegar e chegar. Mandaste trazer livros de todas as partes do império para cá. Ó maravilha das maravilhas. Pela luz que ilumina e faz arder este couro encarquilhado que sou como sou feliz agora.
Os escribas geniais que enviastes, os tradutores, os mestres de iluminuras a ouro, os historiadores já chegaram e junto conosco estão trabalhando furiosamente num ritmo que alucina e enche minha bomba sanguínea de calor apesar da velhice que me abraça intensamente.
Ah Alexandre, agora sim! Estamos bem.
Eu, meus pais, minhas filhas, meu povo jamais seremos esquecidos graças a ti pois, estamos com livros. Estamos contigo. A vasta Biblioteca de Alexandria 0.01 é realidade sim e minhas noites são longas três horas de magnífico sono tranquilo. Não há nada que possa deter nosso trabalho.

 

Aqui não é Babel.
A Biblioteca de Alexandria será para sempre.

 

Todo o sempre.
Reverentemente despeço-me de tua grandeza.
Teu servo eterno,
— Uojahfel, o isto.

 

 

 

fim

Conto – Eveer Fredy

 

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Janeiro 2017

 

Eveer Fredy passou por muitas coisas em sua história.

Aquele troço nojento novamente achou sua casa.

Arrebentou uma janela e foi entrando.

Tinha uma forma degradante, suja, viciada, violenta.

Olhos grandes, calmos, profundos irradiando ódio e fúria terríveis.

A linha não estava bem esticada.

Então a criatura tropeçou de leve caindo pelas escadas.

Devia ter tido a perna amputada.

Pesquisou e descobriu muitas coisas.

A humanidade acreditava em muitos Deuses.

Aquilo era algo terrível.

Uma besta assassina invencível de origem ignorada.

Podia ser identificada por quem a conhecesse, até em desenhos antigos da idade média.

Não se acha isto nas ferramentas de busca.

Nunca foi exposta.

Nunca ninguém sobreviveu para contar que ela existia.

Parecia que ele jogava.

Iludia-se e pensava quês.

Ele jogava em um antigo fliperama.

Achava que todos os jogos eram farsas.

As pessoas tinham muitos medos.

As grades de energias estavam cheias de carga.

A criatura cavalgou em forma homem distorcido escada helicoidal acima.

Tinha voz em um vibrato arcante.

Existiam trabalhos malignos acontecendo.

Tudo demorava mais do que se pensava.

Era hora de ir.

Quando a vida terminar, a gente brinca.

Não se brinca com tacapes.

Duros, punitivos, frios e imparciais.

Eram amados.

Os gritos de horror e pavor eram lindos.

Guardados em um cofre.

Uma distração perfeita.

Mas não dá para colocar tudo em um lugar só.

Desafio maior.

Usando escudo redondo metálico ligado com fios remendados a grade de energia carregada no subsolo do prédio, correu em direção a coisa.

Correu com determinação e desapego.

Corpo inclinado para frente.

Correu com a força da amada memória de seus pais, amigos, ex-namoradas e todos os conhecidos que agora estavam além da vida.

Fredy era agora só no mundo.

Aquilo nojento havia matado todos que ele havia colocado os olhos.

Ninguém viu nada, ninguém disse nada pois ninguém imaginava.

Ninguém concebia.

Existência miserável, como podes crescer e florescer rodeada de horrores?

Desde a invasão da criatura a aquele lugar, o ar foi ficando a cada segundo mais frio.

 

Nada fixe.

 

Frio pra burro.

Chocou-se violentamente com o monstro.

Redemoinho o colheu, o fez rodopiar e bater contra as paredes.

O vento gelado o massacrava com garras cerradas.

Atônito tentou segurar-se em algo.

Foi em vão.

Neste vendaval maldito tudo girava a velocidade grande.

Clarões o ofuscaram.

Ele viu o vulto sinistro aproximando-se.

Sua boca secou.

Abriu os braços tentando planar como um dublê de cinema debatendo-se.

Um armário passou voando por ele.

Com o maior esforço agarrou um instrumento metálico pontiagudo ofensivo lendário chamado Ascalon.

Algo adquirido num lugar esquisito do mundo que, percorreu de ponta a ponta sempre fugindo mas, simultaneamente buscava algo para matar coisas que não podem ser assassinadas pelos materiais deste mundo.

 

O ser que emprestou Ascalon, era também algo medonho.
Enlouquecedoramente terrível.
Rígido de pavor combateu a criatura inominável Oshasar, o monstro sem nome, com curtos golpes rudes e ignorantes.
Talvez por sorte, talvez por anos de combate desta vez mutilou, feriu, rasgou o ser asqueroso envolto em mistérios insondáveis.
Sentiu uma dor ardente em seu flanco esquerdo.
com a arma varreu os olhos da criatura, decepou uma mão, um braço e por fim com uma estocada venenosa atingiu o tórax daquela coisa mais impura.
Antes de apagar, viu enorme massa negra em processo de evaporação escapar daquilo, com o berro de milhares de almas partindo para lugares mais produtivos.
Quando voltou a si, viu luzes vermelhas banhando cada pedaço de seu corpo machucado.
Esfolado, viu o rosto de um homem asseado, depois uma mulher com olhos técnicos e bonitos.
Entendeu que estava recebendo cuidados.
Estava em uma ambulância rumo a algum hospital.
Quando se entendeu curado, usou a calada madrugada para evadir-se dali sem permissão.
Estourou o servidor, HD e a central de vigilância do lugar arrastando-se pelos corredores como um moribundo que na hora certa atacava com velocidade serpentina.
Ninguém nota loucos e moribundos nestes lugares entupidos de infelizes.
Roubou o carro de um figurão administrativo hospitalar no estacionamento, trocou as placas com o outro carro ao lado e quebrou o dispositivo de rastreio.
Não havia vigias do lado de fora, o orçamento do mundo estava estourado.
Foi-se embora.

 

Quase hora antes, da boca da aurora.
Quando o dia amanheceu, encontrou-se a trocentos quilômetros daquele lugar esquecido e indiferente.

 

Sentiu alma lavada e seu coração puro, iluminou-lhe a cara limpa, limpa com único sorriso verdadeiro.
Incendiou o veículo em estrada vicinal.
Entrou num matagal.
Caminhou e caminhou.
Saiu dele próximo a um jardim solar em ruínas.
Entrou por um cano largo de esgoto.
Saiu dele com uma mochila cheia de artefatos históricos valiosos, roupas embalada a vácuo e um maço de dinheiro.
Nunca mais foi avistado.
Que se dane.
Novas tempestades aproximam-se.
Montes assombrosos infestados de horrores.

 

 

fim

 

 

Por hoje, é isto. Fique conectado. Mande notícias. Opine. Dê sugestões.

 

— gu1le  😉

Mensagem de Natal 2016

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24 de Dez de 2016

### Mensagem Natalina Completa

Olha, é o seguinte foi entre a noite e o amanhecer.

Eram avenidas enormes desesperadas iluminadas por desertas luzes especializadas.

A ponte abria as pernas onde um rio negro a atravessava como a noite em si, água corria rápido num murmúrio semi audível.

Havia depois da ponte, edificações.

Enormes altos edifícios.

O silêncio reinava.

Obras imensas abandonadas.

Feitas para bilhões somente em um bairro.

Havia mais de mil bairros iguais.

Lé é o ponto de encontro.

Te digo:

” Oi.

Como vai esta correria?

Hoje é véspera de Natal, espero que seja um dia que você possa sentir-se bem sem tristezas.

A vida é curta e a morte é longa e ser bom é diferente de ser feliz.

Talvez.

Nem tudo que é ilegal é proibido, nem tudo que é proibido é ilegal.

Viajou o mundo buscando o que precisava.

Entendeu o que era o mundo, voltou para a casa que havia construido e lá finalmente achou o que procurava?

Quem quer todas as pessoas do mundo acaba sem nenhuma.

Busque o silencio e certifique-se de que será esquecido e jamais será lembrado.

Aí sim, comece a viver a tua vida.

Mas veja aquele rapaz alí.

Mas veja aquela gatora lá.

Vejam aqueles velhos e aquelas crianças.

Ser bom é diferente de ser feliz.

Ser feliz é diferente de ser bom.

A casa é um lugar distante do tempo das raízes e das ruínas abandonadas de Kassogtha onde o sol disperssa a nuvem escura Shub-Niggurath.

Constrói a tua a tua morada, se ainda não chegou lá, sobre um monte de pedras onde os pássaros gostam de circular. Arrume parceiro e coloque filhos nesta casa.

A vida será muito mais enfeitada.

Louca e enfeitada.

Mas orgulhosamente, não será uma vida inventada. ”

Aguardo retorno.

Abs.

Semanickzaine

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🙂

 

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